Nicholas Drummond

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Experiência

"A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos."
— Marcel Proust

Olá! Como vai?
O meu nome é Nicholas, eu sou Psicólogo Clínico formado pela Universidade de São Paulo (USP), atualmente especializando no Programa de Residência em Reabilitação Física do Hospital Israelita Albert Einstein, e em meu consultório particular, ofereço psicoterapia (presencial ou online) de abordagem Fenomenológica-Existencial para adolescentes, adultos, casais, famílias e grupos.

E então, surge a pergunta: o que significa "abordagem Fenomenológica-Existencial"? A fenomenologia, de forma simples, nos ensina que a verdade está na experiência única e irreproduzível de cada ser humano. Para nós, não há uma única maneira correta de viver ou de sentir. Cada ser humano tem uma história e uma vivência que são irrepetíveis e valiosas. No trabalho clínico, isso quer dizer que meu foco está em entender a forma como você percebe seus desafios e como você se relaciona com eles. A partir daí, busco, junto com você, explorar novos significados e caminhos.

Na prática, a abordagem fenomenológica-existencial busca ajudá-lo a se conectar com o que é essencial para sua vida. Muitas vezes, ao longo da vida, nos desconectamos de nós mesmos, seja por pressões externas, medos ou até por hábitos que, sem perceber, nos afastam de quem realmente somos. Em terapia, o objetivo é retomar esse contato, com acolhimento e sem julgamentos. Aqui, você terá um espaço para se expressar e ser ouvido de forma profunda, onde cada palavra, cada emoção, será tratada com respeito e atenção.

Agora, talvez você se pergunte: como a minha abordagem é diferente de outras terapias, como a Psicanálise ou a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)?

Na Psicanálise, o foco é geralmente entender os processos inconscientes e como eles moldam nossos comportamentos. A teoria psicanalítica busca acessar lembranças e traumas passados para explicar as dificuldades presentes. Embora a análise profunda de nossa história possa ser útil em muitos casos (eu mesmo já passei por um processo longo de análise intensiva), por vezes ela pode se tornar excessivamente centrada em "intelectualizar" a vida em vez de gerar mudanças práticas e reais no dia-a-dia do paciente. A ênfase no passado pode fazer com que a pessoa se sinta presa em suas histórias ou emoções, em vez de avançar e encontrar maneiras de se relacionar de forma mais saudável com o presente.

Já a TCC, com sua abordagem focada em mudança de comportamentos e pensamentos, pode ser muito eficaz para lidar com sintomas específicos. Porém, ao focar tanto em modificações pontuais, muitas vezes acaba por simplificar questões complexas que envolvem o ser humano como um todo. Ela propõe estratégias e fórmulas para lidar com os problemas, o que pode ser útil para algumas situações, mas pode não aprofundar o processo de autoconhecimento e transformação verdadeira. Quando tudo é visto apenas em termos de pensamento e comportamento, a riqueza da experiência humana, com todas as suas complexidades emocionais e existenciais, pode ser negligenciada.

A abordagem fenomenológica-existencial, por sua vez, vê o ser humano como um ser em constante transformação e nos oferece algo que outras terapias nem sempre conseguem: a chance de olhar para sua vida de maneira única e pessoal. Ao invés de buscar padrões e respostas "prontas", nossa prática se baseia em explorar como você está experienciando o que está acontecendo dentro e ao redor de você. Aqui, o objetivo não é apenas "corrigir" algo, mas sim promover uma mudança significativa e profunda, com base no autoconhecimento, no acolhimento das suas emoções e na flexibilidade psicológica.

A flexibilidade psicológica, um conceito também explorado em abordagens como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), é um dos pilares da abordagem fenomenológica-existencial. Isso significa ajudar você a se adaptar às mudanças da vida, sem forçar uma "cura" rápida ou um ajuste rígido de pensamentos e comportamentos. Em vez disso, buscamos ampliar sua capacidade de viver de forma mais autêntica e alinhada com seus valores, mesmo diante de desafios. Em outras palavras, a terapia não se limita a mudar pensamentos ou padrões, mas sim a ajudar você a ser mais flexível na forma como encara a vida e seus próprios sentimentos, criando espaço para novas formas de agir e ser.

Nesse sentido, acredito que o primeiro passo em um processo terapêutico saudável é a construção de uma relação de confiança. Meu compromisso é proporcionar um ambiente seguro, onde você se sinta à vontade para explorar suas questões, sem pressa ou cobrança. Mais do que oferecer respostas prontas, minha proposta é acompanhar você na busca por suas próprias soluções, ajudando a entender as questões que estão te afetando e promovendo autoconhecimento para que você consiga fazer escolhas mais conscientes e autênticas.

A relação terapêutica entre o cliente e o psicólogo, na visão fenomenológica, deve ser uma parceria: um espaço de colaboração, onde o terapeuta é um facilitador, ou um "acompanhante de viagem", ao invés de um especialista frio e distante. O mais importante, para mim, é que você se sinta visto e ouvido da maneira mais plena possível. Juntos, podemos olhar para as suas vivências e ajudá-lo a desenvolver uma nova perspectiva sobre sua vida, seus conflitos e suas potencialidades.

Se você está em busca de alguém que te escute sem pressa, que se preocupe genuinamente em entender sua trajetória, e que esteja ao seu lado no processo de descobrir mais sobre si mesmo, fico feliz em poder acompanhá-lo(a). A terapia é um caminho de transformação, e estou aqui para ajudar você a caminhar por ele com mais clareza, leveza e confiança.

Estou à disposição para te ajudar a dar os primeiros passos dessa jornada de autoconhecimento. Vamos conversar?
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Consultórios (2)

Consultório Perdizes
Rua Estevão de Almeida 106, Perdizes, São Paulo


Atende: adultos, crianças a partir dos 14 anos de idade
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51 opiniões de pacientes

Classificação geral

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T
Opinião Verificada
Local: Consultório Perdizes • Consulta Psicologia

Profissional incrível! Durante a consulta toda, se manteve prestativo e extremamente atencioso!

W
Opinião Verificada
Local: Online • Outro

A primeira sessão foi muito produtiva. Estou otimista.

A
Opinião Verificada
Local: Consultório Perdizes • Consulta Psicologia

Profissional excelente! As sessões de terapia tem me ajudado a controlar minhas crises de ansiedades. Recomento fortemente.


L
Consulta verificada
• Local: Online • Primeira consulta psicológica

Muito atencioso e profissional, na primeira conversa que tivemos já me senti muito confortável para me abrir em um ambiente seguro e sem julgamentos! Gostei muito também das explicações quanto às vertentes da psicologia usadas pelo Nicholas durante a terapia, de entender a linha e o modelo de sessão que ele segue.


N
Consulta verificada
• Local: Online • Primeira consulta psicológica

Nicholas foi um dos psicólogos que em uma primeira consulta, mais me tocou por sua escuta verdadeiramente atenta, empatia e profissionalismo. Sua devolutiva ressoou muito por aki. Iniciaremos nossos encontros, e estou animada para seguirmos em processo terapêutico!


M
Opinião Verificada
Local: Online • Primeira consulta psicológica

Foi minha primeira consulta com um psicólogo e fui recebido com muita atenção e receptividade. Estou otimista e animado para a terapia.


F
Opinião Verificada
Local: Online • Outro

Atendimento excelente, recomendo a todos que eventualmente tiverem interesse.


T
Opinião Verificada
Local: Consultório Vila Madalena • Consul...maista Psicologia menos

Nicholas tem uma postura extremamente ética e uma escuta atenciosa. Sempre me senti acolhido em todas nossas sessões. Muito obrigado pela sua dedicação e cuidado. Recomendo muito!


M
Opinião Verificada
Local: Online • Teleconsulta

Apesar do início recente do tratamento, o Nicholas já se mostra um excelente professional, dedicado e atencioso, que guia a consulta de forma excepcional. Recomendo a todos.


D
Opinião Verificada
Local: Online • Teleconsulta

Sensível e profundo, sempre capaz de ouvir e entender um pouco mais sobre cada momento de vida…


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Dúvidas respondidas

7 dúvidas de pacientes respondidas na Doctoralia

Meu namorado possui o transtorno de personalidade borderline e sofro muito com perguntas dobre meu passado, ciúmes retroativo com muitas perguntas e de forma repetida (TOC). No inicio não me senti a vontade de contar algumas coisas, o que deixou tudo pior, após contar. Ele me perguntar tanto...mais e tantos detalhes sobre o meu passado trouxe prejuízos para a nossa relação hoje, no qual é desconfiado, ciumento, me julga a todo momento e me acusa injustamente. Como lidar? como fazer para melhorar a relação? menos

Eu entendo que você está passando por um momento emocionalmente muito difícil, e percebo o quanto a situação com o seu namorado está mexendo com você. Não deve ser fácil lidar com essa oscilaç...maisão constante de sentimentos, com as acusações, os questionamentos repetitivos sobre o seu passado e, claro, o desgaste emocional que tudo isso traz. O comportamento dele, impulsionado pelo transtorno de personalidade borderline, está claramente afetando a dinâmica entre vocês, e essa tensão de insegurança e desconfiança acaba gerando um ciclo vicioso, onde nenhum dos dois consegue se sentir verdadeiramente tranquilo e seguro na relação.

O mais importante que eu gostaria que você entendesse é que você tem todo o direito de preservar a sua história, sua privacidade e sua paz interior. Quando você não se sentiu à vontade para contar algumas coisas sobre o seu passado no início da relação, isso foi uma escolha totalmente legítima, porque temos o direito de manter certas partes de nós mesmos para nós mesmos, especialmente em uma fase inicial de um relacionamento. No entanto, quando você acabou contando, e isso gerou mais perguntas e mais cobranças, sinto que você pode ter se sentido um pouco “presa” em um espaço onde as suas próprias necessidades e limites não estavam sendo respeitados, e onde você se via sendo julgada o tempo todo. Isso é desgastante, e eu entendo como esse comportamento pode minar a confiança e a autenticidade que deveria existir entre um casal.

A verdade é que, quando alguém está lidando com o transtorno borderline, muitas vezes o que se está por trás dessa necessidade constante de querer saber tudo sobre o passado do parceiro é um medo profundo de ser abandonado ou rejeitado. A pessoa não consegue lidar com a incerteza e, por isso, tenta buscar controle sobre tudo ao redor. Mas isso não justifica que você tenha que viver sob constante vigilância ou pressão emocional. Você não é responsável pela saúde emocional dele, e não pode assumir esse peso sozinha. Você precisa ser capaz de se sentir livre dentro da relação, sem ter que justificar cada movimento seu, cada escolha do passado.

Agora, o que fazer diante disso tudo? Primeiro, e talvez mais importante, é estabelecer limites. Você tem o direito de decidir o que compartilha e o que não compartilha, e não precisa justificar cada pedaço da sua história para ele. Pode ser difícil, porque você ama a pessoa e quer que ele se sinta seguro, mas a segurança de ambos precisa ser construída sobre a confiança mútua, não sobre o controle e a cobrança. Tente se expressar de forma honesta, mas também clara. Fale sobre como as perguntas repetitivas e as acusações constantes fazem você se sentir, sem acusações, mas com a sinceridade de quem está se protegendo emocionalmente. Ele pode não entender de imediato, mas se você for firme e gentil, isso pode começar a criar uma nova dinâmica, onde os dois podem se sentir mais à vontade para explorar a relação sem tanta pressão.

Uma coisa que me parece fundamental é você entender que não precisa se justificar a todo momento. Cada vez que você entra nesse ciclo de tentar "explicar" seu passado, você acaba alimentando a insegurança dele e a desconfiança que está em sua mente. A sensação de que você tem que provar algo o tempo todo pode ser exaustiva. Não que você não se importe com ele, mas é importante lembrar que a confiança não é algo que se ganha através de explicações intermináveis, mas sim pela maneira como vocês lidam com a relação, como se cuidam e se respeitam no presente. Seu compromisso com ele não deve ser medido pelo tanto que você revela sobre si, mas pelo quanto você está disposta a viver com ele de uma forma que seja equilibrada e saudável.

Eu realmente sugeriria que vocês buscassem algum tipo de ajuda profissional, uma terapia para ele que trabalhe o transtorno borderline que possa ajudá-lo a lidar melhor com suas emoções e com os comportamentos impulsivos. Para você, buscar apoio também pode ser uma forma de entender seus próprios limites e como se proteger emocionalmente nessa relação. A terapia pode ser muito útil para ajudar a refletir sobre questões de identidade, limites e o que significa estar em uma relação de forma autêntica.

Por fim, lembre-se de cuidar de si mesma. Em meio a tudo isso, a sua saúde emocional não pode ser deixada de lado. Reservar tempo para você, para se reconectar com suas próprias necessidades e desejos, é fundamental para não se perder nesse processo. Você está lidando com uma situação desafiadora, e está tentando fazer o seu melhor. Isso já é muito. Não se culpe por precisar de espaço ou por não conseguir lidar com tudo sozinho. O equilíbrio na relação só será possível se ambos conseguirem respeitar os limites e as necessidades um do outro. A sua paz de espírito também importa, e talvez essa seja a base de uma relação mais saudável para vocês dois. menos

 Nicholas Drummond

Pergunta sobre Terapia da Gestalt

Quais são as técnicas utilizadas pela terapia Gestalt?

A Gestalt-terapia é uma abordagem terapêutica que foca na experiência presente do indivíduo, ajudando-o a tomar consciência de suas emoções, pensamentos e comportamentos. Essa terapia é baseada ...maisna ideia de que as pessoas são capazes de se auto-organizar e encontrar soluções para seus problemas, desde que se tornem conscientes do que está acontecendo em sua vida no momento. Essa ênfase na experiência presente se reflete em várias técnicas que os terapeutas Gestalt utilizam.

Uma das técnicas mais conhecidas é a técnica da cadeira vazia, que envolve o cliente em um diálogo imaginário com uma pessoa ou situação com a qual ele está em conflito. O cliente alterna entre duas cadeiras – uma representando a sua própria perspectiva e outra a do outro, seja uma pessoa ou parte de si mesmo. Esse exercício proporciona uma maneira poderosa de explorar e expressar sentimentos que talvez o cliente não consiga verbalizar de outra forma, além de ajudar a entender diferentes pontos de vista internos.

Outra técnica fundamental é o foco na conscientização, que envolve a atenção plena ao que está acontecendo no momento presente. O terapeuta pode guiar o cliente a prestar atenção à sua respiração, à sua postura ou às suas emoções durante a sessão. A ideia é que, ao trazer o foco para o "aqui e agora", o cliente consiga perceber aspectos de si mesmo que antes estavam em segundo plano, como sentimentos ou pensamentos inconscientes que podem estar influenciando seu comportamento. O foco no "aqui e agora" também é muito utilizado enquanto uma ferramenta para que terapeuta e cliente possam discutir em tempo real a sua relação. Nesse sentido, é comum que durante uma sessão de gestalt-terapia, ambas as partes compartilhem sentimentos, sensações e pensamentos que lhes surgem na presença um do outro, e também sobre o processo terapêutico em si.

A Terapia Gestalt também se dedica a ajudar o cliente a entender melhor como ele entra em contato com o mundo. Esse "contato" pode ser interpretado de várias formas, desde a interação com outras pessoas até a forma como o indivíduo se percebe e se relaciona com seus próprios sentimentos. Os terapeutas incentivam os clientes a entrar em um processo de diálogo contínuo, com o objetivo de promover um entendimento mais profundo das emoções e reações no presente.

Além disso, os terapeutas Gestalt costumam observar a linguagem do cliente, ajudando-o a perceber como a maneira como se expressa pode refletir padrões de pensamento ou de relacionamentos que precisam ser explorados. A maneira como alguém fala sobre si mesmo pode indicar como ele se vê ou como se posiciona em relação ao mundo. Por exemplo, um cliente que utiliza frequentemente frases como "eu não posso" pode estar expressando uma sensação de impotência que não está totalmente consciente, e o terapeuta pode ajudá-lo a refletir sobre essa linguagem e o que ela revela.

Outra técnica importante é a projeção, onde o terapeuta ajuda o cliente a perceber como ele pode projetar aspectos de si mesmo em outras pessoas. Isso significa que qualidades que ele percebe nos outros podem ser reflexos de suas próprias emoções ou características que ele não reconheceu em si. Isso ajuda o cliente a perceber melhor sua relação consigo mesmo e com os outros.

O trabalho com o corpo também é um aspecto significativo da Terapia Gestalt, já que a teoria parte do princípio de que a mente e o corpo estão profundamente conectados. Os terapeutas podem ajudar o cliente a se tornar mais consciente de como seus sentimentos estão refletidos em sua postura, gestos e até mesmo em tensões físicas. A terapia pode incluir exercícios que ajudem o cliente a liberar ou expressar emoções que estão fisicamente "presas" no corpo, ajudando-o a estabelecer uma conexão mais fluida entre mente e corpo.

Essas técnicas são apenas algumas das ferramentas utilizadas na Terapia Gestalt para promover a conscientização, a autenticidade e a responsabilidade do cliente sobre sua vida. Ao longo do processo, a abordagem busca não apenas compreender os problemas do cliente, mas também proporcionar meios para que ele se torne mais capaz de viver de forma plena, presente e consciente. menos

 Nicholas Drummond
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