Colelitíase - Informações, especialistas e perguntas frequentes
O que é?
Colelitíase, ou pedra na vesícula, é a formação de cálculo na vesícula biliar. A vesícula é um pequeno órgão, com aproximadamente 10 cm, em forma de pera. Ela é localizada perto do fígado. Não é essencial para o funcionamento do organismo, mas ajuda no armazenamento da bile, substância produzida pelo fígado para facilitar o processo de digestão. São três os tipos de colelitíase: cálculo de colesterol, bilirrubinato de cálcio e marrom. O cálculo de colesterol é o que acontece na maioria das vezes. Apesar do nome, não é formado puramente de colesterol. O cálcio é outro componente em seu desenvolvimento. O cálculo de bilirrubinato de cálcio é também chamado de cálculo preto formado, naturalmente, pelo excesso dessa substância. O cálculo de pigmento marrom é minoritário. Ocorre em cerca de 5% de pessoas que desenvolveram colelitíase. Tanto o cálculo de colesterol quanto o de bilirrubinato são formados dentro da vesícula. Já o cálculo marrom é uma obstrução externa. A vesícula biliar tem uma capacidade de armazenamento de aproximadamente 50 ml. O fígado produz diariamente em torno de 600 ml de bile. Porém, como a vesícula tem uma grande capacidade de absorção, ela consegue reter a bile de forma concentrada.Qual é a causa?
O desenvolvimento dos cálculos na vesícula é atribuído a fatores hereditários. As mulheres, especialmente que tiveram muitos filhos, possuem mais chances de ter a doença. Os obesos também fazem parte do grupo de risco.Quais os sintomas?
A doença é assintomática na grande maioria dos casos até sua fase aguda. Alguns pacientes podem sentir desconforto na região. Mas o grande sinal de alerta são as crises quando as pedras começam a obstruir o órgão. As dores intensas podem durar até cinco horas e se repetem com frequência.Como fazer o diagnóstico?
As dores são o sinal de alerta para uma pesquisa na região com exames de imagem. Uma ultrassonografia do abdome pode confirmar o diagnóstico.Qual o tratamento?
Quando descoberta precocemente, a colelitíase pode ser tratada apenas com medicamentos. Porém, normalmente as pedras na vesícula biliar só são detectadas nas crises. Inicialmente os analgésicos devem ser utilizados para deixar o paciente mais confortável. A solução para a remoção das pedras, todavia, é a cirurgia. Alguns médicos preferem tratar o problema com medicamentos. Os resultados nem sempre são satisfatórios. Mesmo quando há sucesso em curto prazo, os pacientes que conseguem expelir as pedras na vesícula têm mais chances de desenvolver novamente essa condição.Não descuide da sua saúde
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Perguntas sobre Colelitíase
Nossos especialistas responderam a 158 perguntas sobre Colelitíase
Dra. Caroline De Freitas Cirenza
Coloproctologista, Cirurgião geral, Cirurgião do aparelho digestivo
São Paulo
Especialistas falam sobre Colelitíase
A colelitiase ou pedra na vesícula é uma das doenças mais comuns na humanidade. Na nossa tese de mestrado na escola paulista de medicina observamos uma frequência em torno de 20 % na população. É mais comum em mulheres , com múltiplas gravidezes e obesas , doenças no sangue anemias falciforme, cirrose hepática e pessoas submetidas a cirurgia de estômago como bariatricas e gastrectomia (retirada parcial de estômago). Essa doença apresenta como causas principais bile ser "concentrada" chamada bile litogênica ou associada a disfunção motora da vesícula biliar chamada popularmente de vesícula preguiçosa. O tratamento é a retirada da vesícula de preferência por videolaparoscopia.
Sergio Renato Pais Costa
Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião oncológico, Cirurgião geral
Brasília
Os cálculos presentes na vesícula biliar podem causar complicações e estas devem ser tratadas com a sua retirada cirúrgica. O procedimento é realizado preferencialmente via laparoscópica.
A vesícula biliar é um órgão acessório ao fígado cuja remoção cirúrgica salva muitas vidas diariamente em todo mundo. Com a função primordial de armazenar bile, este órgão pode formar cálculos (pedras) em seu interior. A maioria das pessoas vive normalmente depois da retirada da vesícula biliar, não sendo necessários temores a este respeito. Entretanto, a cirurgia nem sempre é necessária e muitas pessoas podem conviver com os cálculos caso não tenham ainda desenvolvido os sintomas. Por outro lado, dores fortes podem ser o prenuncio de que algo pode dar errado caso a cirurgia não seja realizada a tempo.
Vesícula Biliar
Dentre as doenças da vesícula biliar que necessitam de tratamento cirúrgico, podemos destacar:
Colelitíase/colecistite;
Pópilos da vesícula.
A videocirurgia está indicada por apresentar:
Recuperação rápida: a maioria fica internada somente um dia e pode retornar a realizar suas atividades laborais em 7 dias e esportivas em 30 dias;
Resolução completa da doença;
Pouca dor em pós operatório;
Mínimo efeito estético;
Risco pequeno de complicações.
A pedra na vesícula, cientificamente chamada de cálculo biliar ou colelitíase, é o acúmulo de cálcio e colesterol dentro da vesícula biliar causado por níveis altos de colesterol no sangue, má alimentação, obesidade ou diabetes, por exemplo.
As pedras podem surgir em três situações envolvendo a bile, que é um líquido produzido no fígado e armazenado na vesícula biliar que é responsável por auxiliar no processo de digestão da gordura: Bile com muito colesterol; Bile com muita bilirrubina; Bile concentrada.
O tratamento indicado é a cirurgia (colecistectomia laparoscópica - vídeo).
Colelitíase é a presença de cálculos que surgem na vesícula biliar. Este surgimento se deve a vários fatores, principalmente relacionado aos hábitos alimentares.
Quando do seu descobrimento( diagnóstico) deve-se procurar o cirurgião do Aparelho digestivo a fim de definir o tratamento , normalmente de caráter cirúrgico, pois as mesmas podem migrar causando complicações como pancreatite ou coledocolitíse( cálculo nos canais do fígado) ou mesmo a inflamação da vesícula e predispondo o surgimento de câncer.
Realizamos a remoção da mesma por laparoscopia, com apenas alguns furos( incisões pequenas no abdome) com uma recuperação muito rápida.
Caracteriza-se pela presença de pedras (cálculo) no interior da vesícula biliar, a qual é um pequeno órgão com a forma de um saco (semelhante a uma pêra) localizada próximo ao fígado, medindo de 7cm a 10cm de comprimento. A vesícula armazena a bile, um líquido amarelo esverdeado espesso produzido pelo fígado.
A colecistopatia calculosa ocorre em cerca de 7 a 17% da população em geral, e em 20 a 38% dos pacientes submetidos a cirurgia da obesidade.
Sua maior ocorrência está nas mulheres, indivíduos obesos, multíparas (mulheres que tiveram muitos filhos), histórico na família, hipertrigliceridemia e gestantes.
O tratamento é sempre cirúrgico. Colecistectomia Videolaparoscópica.
Colelitíase ou pedras na vesícula é uma doença comum, especialmente em mulheres de meia idade. Essas pedras podem obstruir a saída da vesícula, o canal da bile ou do pâncreas, causando complicações que podem ser graves como a pancreatite. Os sintomas são dor abdominal do lado direito, náuseas, vômitos que pioram com alimentação gordurosa. O tratamento é a cirurgia para retirada da vesícula. A cirurgia é por mini-incisões de 5 a 10 milímetros e o paciente pode retornar brevemente a sua vida normal.
O melhor tratamento é a retirada da vesícula biliar por laparoscopia (cortes pequenos). É sem dúvida uma das cirurgias mais realizadas e seu resultado é muito bom: alia segurança e alívio dos sintomas.
Quadro em que a vesícula biliar forma cálculos (pedras). Pode vir acompanhada de dor abdominal, geralmente após alimentação gordurosa. Pode ainda causar complicações como inflamação da vesícula, obstrução dos ductos biliares e inflamação no pâncreas. Assim, o melhor tratamento é o cirúrgico, com retirada da vesícula por videolaparoscopia, sendo este um procedimento seguro e minimamente invasivo.
Popularmente conhecida como “pedra na vesícula” é uma doença frequente na população mundial, estima-se que 15% da população brasileira apresentam cálculos biliares e destes a cada ano 2% terão sintomas. Esta estatística justifica a indicação da cirurgia em pacientes assintomáticos com mais de 25 anos de expectativa de vida.
A formação dos cálculos ocorre devido ao desequilíbrio do metabolismo do colesterol e dos sais biliares por fatores hereditários, hormonais, dietéticos ou por outras doenças, por exemplo, Doença de Crohn ou anemias hemolíticas.
Os sintomas da colelitíase são dores em quadrante superior direito do abdome após ingestão de alimentos gordurosos associados a náuseas ou vômito.
Quais profissionais tratam Colelitíase?
Colelitíase por cidade
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