Dra. Roberta Espote

Psicóloga mais

Brasília 1 endereço

Número de registro: CRP DF 25788

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Experiência

Meu nome é Roberta Espote, sou Psicóloga há 10 anos e atuo com Psicologia clínica há 8 anos. Hoje os meus atendimentos são feitos na modalidade Online

Agora, vou falar um pouco sobre mim.

Talvez eu tenha que reescrever esse texto várias vezes, porque, pode parecer clichê, mas “quem eu sou” está em constante construção e mudança, e eu vejo muita beleza nisso.

A decisão de fazer Psicologia foi um caminho natural para mim. Acho que todo mundo que gosta de ler, é de humanas e conversa com muita gente em algum momento já ouviu que deveria fazer Psicologia. Quando eu precisei me inscrever no vestibular, fiquei muito em dúvida entre Psicologia e jornalismo, porque eu também gostava muito de escrever, mas a curiosidade de entender mais sobre as pessoas acabou falando mais alto. Sempre ouvi também que eu era muito curiosa.

Passei para a primeira turma de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e com 17 anos fui morar em outro estado, como sempre tinha sido minha vontade. Ser da primeira turma foi desafiador, precisamos enfrentar muitas dificuldades, e tudo o que é novo causa um pouco de insegurança. Mas tivemos professores incríveis e a nossa união fez com que essa experiência se tornasse maravilhosa.
Dizem que os anos de faculdade são os melhores da nossa vida, e eu particularmente acredito que cada fase tem sua beleza, mas concordo que tive o privilégio de viver momentos inesquecíveis durante a minha graduação. O que eu mais sinto saudade, é das relações que eu construí, das amigas que eu morei junto, das pessoas que eu conheci nos meus estágios e da comida de Minas Gerais, que realmente, era maravilhosa!

Durante a faculdade de Psicologia nós temos contato com muitas áreas. Eu fiz estágio na área clínica, escolar e organizacional, sem contar as vivências em hospital e instituições de saúde, sociais e educacionais. Atendi crianças, adolescentes, famílias, adultos, idosos, gestantes, professores, alunos, usuários de serviços públicos, funcionários de empresas privadas e mais uma infinidade de pessoas que eu não serei capaz de rotular. Mas foi já na graduação que eu passei a me identificar mais com a Psicanálise, saúde da mulher e relação mãe-bebê. As gestantes sempre me fascinaram, e logo nos primeiros períodos eu passei a seguir uma professora muito querida que me apresentou o trabalho do teórico Winnicott, que fala sobre a importância das primeiras relações para todo o resto do nosso desenvolvimento, e é nessa linha teórica que eu atuo até hoje.

Logo que terminei a faculdade, passei no processo seletivo para o Aprimoramento na Saúde da Mulher da UNICAMP onde atuei principalmente na área de obstetrícia e neonatologia durante um ano. Ter tido contato com tantas mulheres em sofrimento justamente durante a fase de gestação e puerpério em um hospital de referência me trouxe muita experiência, o que me fez crescer como profissional. Mas mais do que isso, despertou ainda mais curiosidade, o que me levou a fazer o meu Mestrado, também na UNICAMP.

Entrei no mestrado para pesquisar sobre mulheres que abortaram, porque durante o aprimoramento foram os casos que mais me tocaram e que eu mais via resultado no meu trabalho, já que essa é uma dor silenciada, e ninguém nunca quer conversar sobre a morte, e geralmente só há espaço para isso na terapia. Mas durante o Mestrado eu descobri o que eu chamo de “mundo das Tentantes” e mergulhei ainda mais fundo nas questões do desejo pela maternidade e o sofrimento da maternidade desejada e não conseguida. Quis dar voz a esse outro sofrimento, também silenciado, já que naquela época, só quem era Tentante sabia o que era ser Tentante.

Como Psicóloga Clínica eu sou capacitada para atender qualquer pessoa sem distinção. Entendo que a Psicologia me formou para trabalhar com qualquer tipo de dor ou sofrimento humano. Quando eu falo que sou especialista na saúde da mulher, estou apenas dizendo que tenho experiência e expertise nessa área, por um interesse que foi sendo alimentado com muito estudo durante todos esses anos. Mas na minha prática clínica, já adentrei nos mais diversos mundos individuais das pessoas que confiaram em meu trabalho. Em outras palavras, eu não me limito a atender somente mulheres, gestantes, Tentantes ou mulheres que abortam, mas também não disfarço meu grande interesse nelas.

Minha abordagem na prática clínica é a psicanalítica. A psicanálise sempre fez sentido pra mim, mas confesso que durante algum tempo foi uma relação um pouco incômoda. Tive uma formação um pouco rígida e baseada em alguns estereótipos. Eu sofria ao tentar encaixar minha espontaneidade dentro de uma abordagem vista como mais formal. Mas com a minha maturidade profissional depois de anos atuando, com a minha experiência na minha terapia pessoal, depois de muito estudo e supervisão com profissionais mais experientes, e principalmente com a minha atuação em diversos serviços públicos, eu entendi que é possível e necessário ser psicanalista sem precisar passar por cima da minha identidade. Aliás, descobri que nem a Psicanálise era o que eu pensava. E mesmo sendo pensador de uma outra abordagem, faço da frase de Jung um mantra: “ao tocar em uma alma humana, seja apenas outra alma humana.” E se tem uma coisa que eu não consigo esconder é a minha humanidade, e nem preciso mais!

Acho que quando escolhemos a nossa profissão não temos noção nenhuma de tudo que ela significa e passará a representar na nossa vida. Não vou mentir dizendo que todo tempo é maravilhoso fazer o que eu faço. Ser Psicóloga é muito difícil, lidar com a dor e sofrimento todos os dias não é o trabalho que eu chamaria necessariamente de agradável. É preciso muita leitura, muito estudo, muito investimento em terapia pessoal. Mas mais do que isso, é preciso uma atenção plena durante os atendimentos, uma disposição para uma escuta verdadeira e principalmente um autocuidado e um autoconhecimento enorme para conseguir ir separando o que é dos pacientes e o que deles ressoa em mim. Tenho vontade de rir quando me falam que eu não canso por trabalhar sentada.

Algumas vezes já me perguntei se fiz a escolha certa, mas toda vez que eu estou na frente de um paciente, e entendo que eu sou capaz não só de acolher, mas de contribuir para a mudança na vida daquela pessoa, ressignificando toda sua história, eu tenho certeza de que não existe nenhuma outra coisa no mundo que me faria mais feliz do que ser Psicóloga. Tenho várias outras paixões na minha vida, mas não é exagero dizer que sou apaixonada pelo meu trabalho.

Hoje moro em Brasília, e depois de me exonerar de dois concursos públicos por decisão, eu entendi que o meu desejo é atuar apenas com a Psicologia Clínica. No momento só não atendo crianças e estou fazendo apenas atendimentos online, por entender que essa modalidade me traz maior disponibilidade de horários, menos restrições de atuação e ser o que mais faz sentido dentro da minha rotina no momento, estando completamente disponível e interessada em ouvir as histórias de vida das pessoas que chegarem até mim.

Se você chegou até aqui nesse texto, percebeu que eu não menti quando eu disse lá em cima que gostava de escrever, não é? A sinceridade também faz parte da minha identidade e do meu trabalho! Adorei contar toda a minha história com a Psicologia, e mesmo não sendo muito comum um psicanalista falar sobre si mesmo, eu também acredito que me apresentar é de extrema importância para que você se sinta confortável comigo. Você gostou? Que tal experimentar agora a sensação de contar a sua história para mim?
mais
Experiência em:
  • Depressão
  • Transtornos de Ansiedade
  • Aconselhamento Psicológico
  • Psicologia perinatal

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