Muito prazer, sou psicólogo graduado pela Universidade de São Paulo (USP), onde também realizei meu mestrado. Trabalho com atendimento psicanalítico, mais especificamente o lacaniano, com formação pelo CLIN-a (Centro Lacaniano de Investigação da Ansiedade) e formação em psicanálise contemporânea pelo Instituto de Estudos Psicanalíticos de Ribeirão Preto (IEP-RP). Professor no programa de pós-graduação em filosofia e psicanálise na Faculdade da Amazônia (FAMA) em parceria com a Escola de Psicanálise de Curitiba (EPC). Possuo experiência em atendimento e supervisão clínica e social através do Centro de Orientação Psicológica Integrada (COPI - USP) e do Centro de Psicologia Aplicada (CPA - USP), como com atendimento em consultório particular. Considero fundamental uma formação continuada envolvendo aprendizagem, pesquisa, diálogo e reflexão entre as particularidades sociais, com o avanço do conhecimento e consideração desse exercício na atuação do profissional de saúde.
Tenho experiência com a psicologia do desenvolvimento, tendo realizado pesquisa com adolescentes e pré-adolescentes em contexto escolar e clínico, e tive a oportunidade de atuar na Associação Assistencial Dona Nair em Ribeirão Preto e trabalhar com jovens em contexto de dependência química, como com atendimento e escuta de questões de adultos e jovens indígenas em aldeias na Terra Indígena de Araribá. Também possuo experiência de supervisão e atuação com psicologia social e etnopsicanálise, e atuo no campo da cultura e questões raciais, através da clínica comunitária (Extensão Racismo e Sofrimento Psíquico, no Centro de Psicologia Aplicada - USP) de casos de racismo, e da pesquisa acadêmica de temas como raça, etnia, sociedade, religiões e povos indígenas, pela Universidade de São Paulo - como membro do Laboratório de Etnopsicologia - FFCLRP; também sou ex-representante da subsede Ribeirão Preto no Núcleo de Psicologia e Povos Indígenas do Conselho Regional de Psicologia - São Paulo.
Essa formação auxilia meu trabalho clínico permitindo uma escuta atenta às particularidades e especificidades de cada pessoa e seu contexto, sem quaisquer mecanismos de avaliação ou julgamento que ignorem essas particularidades.
* Algumas perguntas frequentes:
- Quando buscar ajuda profissional?
Existem muitos parâmetros para se responder essa pergunta, mas o principal deles deve ser: o quanto este sofrimento está prejudicando minha vida? Às vezes problemas aparentemente pequenos ou vagos nos causam imensa angústia e ansiedade. Evitamos abordá-los com mais atenção ou porque parecem que podem ser superados com o tempo ou por serem confusos e estranhos demais para terem uma solução. Mas é preciso dar o primeiro passo e, iniciando o tratamento, logo se perceberá que o que parecida confuso aos poucos torna-se organizado e passível de mudança.
- Como funciona o tratamento?
Essa pergunta pode vir acompanhada de muitas outras semelhantes: quanto tempo dura o tratamento? O que devo falar nas sessões? Um tratamento tem como único ponto de partida e de final o desejo do paciente em seguir adiante. É ele que decidirá até que ponto deseja abordar suas experiências a fim de tocar estas com o auxílio do profissional. As sessões são um espaço e tempo de total liberdade para se abordar todo tipo de assunto, dos graves e urgentes aos aparentemente banais e confusos. O importante é que se fale com liberdade, o que, com o auxílio do profissional, nos levará ao centro dos problemas trazidos.
-O que é uma análise?
Uma análise tem por objetivo criar um espaço de confiança para que se possa rever os modos pelos quais alguns posicionamentos e atitudes levam a um sofrimento ainda que, por outro lado, proporcionem certa satisfação (de modo geral os sintomas possuem ganhos secundários). Nesse sentido a análise permite transformação individual e da relação com outros, e por consequência o tratamento do sofrimento psíquico. As entrevistas iniciais auxiliam a formular as queixas a serem analisadas e verificar se houve estabelecimento de uma relação que sustente o processo do tratamento.