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Perguntas sobre Respiração oral

Nossos especialistas responderam a 1 perguntas sobre Respiração oral

O refluxo faringolaríngeo ocorre quando o conteúdo gástrico reflui e atinge a região da laringe, um órgão responsável pela fonação e que faz parte do nosso trato respiratório.
Quando isso…

Especialistas falam sobre Respiração oral

Situação que pode ocorrer em adultos e crianças, muitas vezes provocada por problemas na anatomia, como adenóides aumentadas ou desvios de septo nasal. Realizamos a correção utilizando moderna tecnologia nos principais hospitais do Rio de Janeiro.

A respiração oral é geralmente consequência da obstrução nasal crônica e pode trazer importantes alterações dento-faciais ao longo do tempo. Quando fechamos a boca, a língua pressiona o palato (céu da boca) e força sua expansão lateral, permitindo que a maxila acompanhe o crescimento da face e proporcionando a correta oclusão dos dentes. Então, quando a criança mantém muito a boca aberta para respirar durante seu crescimento, o palato se torna estreito e fundo, a oclusão dos tentes se faz de forma errada (mordidas abertas), o lábio superior se encurta e o inferior se vira para fora. Estas são as características da "Face Adenoideana" ou "Long face Syndrome", estigmas do respirador oral.

Édio Cavallaro

Otorrino

Rio de Janeiro

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Respirador oral é o indivíduo que substitui o padrão correto de respiração nasal por um padrão oral ou misto (boca-nasal). Esse padrão respiratório inadequado pode afetar a musculatura da face e das arcadas dentárias. Alterações:                    - Boca aberta na maior parte do tempo - Língua passa a ficar mais baixa junto aos dentes inferiores - Projeção da cabeça para frente, esticando o pescoço e alterando a postura da coluna - Problemas respiratórios (rinite, bronquite, otite, amigdalite) - Lábios entreabertos e ressecados com gengivas inflamadas - Ronco, sono agitado e pesadelo - Impaciente por conta de noites mal dormidas - Dificuldade de concentração e memorização na escola

Ocorre especialmente em crianças, nos primeiros anos de vida, e está associada principalmente a hipertrofia de adenoide e amídalas. Para o correto diagnóstico é necessária a avaliação pelo otorrinolaringologista, e realização de exame físico e complementares, como nasofibroscopia ou radiografia do cavum para o correto diagnóstico. Parte dos casos, que não melhoram com tratamento, necessitarão realizar cirurgia, para a remoção das amidalas e adenoide.

O aumento das amígdalas e das adenóide pode causar respiração bucal, malformação crânio-facial, déficit no crescimento, dificuldade na deglutição, roncos noturnos, distúrbios do sono, incluindo apnéia obstrutiva do sono e até complicações pulmonares graves. A criança pode apresentar a chamada fácies adenoidiana cujas características são boca permanentemente aberta, maxila pouco desenvolvida e conseqüente lábio inferior com musculatura enfraquecida, alterações no posicionamento dos dentes de graus bastante variados e céu-da-boca fundo, o chamado palato em ogiva.

Dra. Viviane Pandini

Otorrino

Jundiaí

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