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Doenças inflamatórias intestinais
As doenças inflamatórias intestinais (DII), doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa afetam mais de 5 milhões de pessoas no mundo; no Brasil, a incidência vem aumentando comprometendo indivíduos de qualquer faixa etária; Sem cura, as chamadas DII precisam ser diagnosticadas precocemente e tratadas tão logo o paciente perceba os primeiros sintomas a fim de que não evoluam para complicações.
A campanha MAIO ROXO é uma mobilização mundial e no Brasil é mobilizada pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) e pelo Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB). A campanha busca alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento das DIIs. Entre os sintomas mais comuns estão a diarreia crônica, sangramento nas fezes, sensação de estufamento, desconforto abdominal com despertar noturno e perda de peso. Fístulas perianais e fissuras de difícil cicatrização também podem acontecer. As DIIs podem ainda apresentar manifestações extra-intestinais atingindo articulações, olhos, pele, vasos sanguíneos (tromboses), fígado e vias biliares. Importante estar atento para esses sinais de alerta especialmente em pacientes com desordens imunomediadas (psoríase, vitiligo, diabetes mellitus tipo I, artrites, espondilite anquilosante/sacroileíte).
Como medidas preventivas das DIIs, os estudos evidenciam a importância do aleitamento materno e de uma boa introdução alimentar na primeira infância, evitar uso desnecessário de antibióticos e anti-inflamatórios, praticar atividade física e manter-se equilibrado (a) do ponto de vista emocional, além de se alimentar com alimentos ricos em fibra como frutas, legumes e verduras. Portanto, cuidar da sua microbiota
24/10/2023