Luiza de Marillac Rebouças Celestino

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

A terapia tem como objetivo ajudar a pessoa que busca ajuda a se conhecer melhor, a fazer mudanças significativas em sua vida , a desenvolver consciência e a desvendar conflitos que causam sofrimento e dificultam os relacionamentos, ajudando o paciente a mudar o modo como ele interpreta seu mundo e reage a ele. Experiência na prática, e arraigada fundamentação teórica servem de base a uma melhor condução psicoterápica e facilitam o trabalho conjunto entre paciente e psicóloga para definir problemas e buscar soluções, com o objetivo de promover mudanças satisfatórias para uma vida mais equilibrada. Que comecemos a trabalhar!

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

Nos reencontramos depois de alguns anos de alta terapêutica. Paciente quer retomar a terapia e começamos o novo processo. Ela fala da minha acolhida, atenção e empatia, que no meu entendimento, são importantes para retomada de confiança no processo terapêutico. Procuro entender de forma objetiva e racional o que ela paciente me traz, para tentar compreender seus sentimentos e emoções, dentro deste novo contexto de vida. A minha capacidade de compreender melhor seu comportamento se ampliou, pois já trago o entendimento de sua vida, já que ela foi minha paciente anteriormente. Assim sendo, ela sente-se acolhida, confiante, e envolvida numa identificação instantânea. Penso que a paciente já chegou propensa a uma transferência positiva, pois o nosso vínculo encontra-se fortalecido, fazendo com que ela se coloque muito aberta e autêntica, logo nas primeiras sessões. Ela fala claramente dos aspectos positivos do relacionamento terapêutico passado, da superação de seu sofrimento, de um novo olhar dela em seus problemas, proporcionado por nossa relação terapêutica passada. O acolhimento empático percebido pela paciente facilitará o processo terapêutico. Ao surgirem dificuldades durante a terapia, porque sempre haverá resistência, será necessário esclarecer a causa básica desta dificuldade, e rastrear sua causa em outro lugar, que não na pessoa da psicoterapeuta. Fico grata que após oito anos, ela tenha me procurado para ajudá-la em novos desafios.

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

Atenção e acolhimento durante as sessões de terapia são etapas para que a pessoa que busca ajuda sinta-se acolhida pela psicóloga. É importante que a paciente sinta-se única, respeitada e acolhida. Por está passando por sofrimento, ao se sentir recebida na sessão de forma empática, esta atitude, pode ajudar a aliviar a ansiedade, o estresse e fornecer ferramentas necessárias para que a paciente sinta-se confortável o bastante e segura para expressar suas emoções e sofrimentos. Grata pela sensibilidade.

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

Em um primeiro contato, quando a pessoa sente-se ouvida e respeitada em seus sentimentos e valores, a tendência é formar um vínculo para se iniciar um processo psicoterápico. A primeira consulta costuma ser mais leve, geralmente se expõe o motivo de buscar terapia. Eu aproveito para fazer algumas perguntas relacionadas à família de origem, falarmos sobre situações marcantes na vida da pessoa, comentar sobre acontecimentos recentes e escutar sem julgamentos a fala do paciente. De uma certa forma, esta postura, facilita o aparecimento da empatia, para que se possa estabelecer um vínculo em um ambiente de confiança e segurança. Escutar verdadeiramente, prestar atenção à linguagem corporal, leva ao cliente a sensação de apoio, validação e entendimento, para começarmos a jornada psicoterápica. Grata

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

Dentre os vários objetivos da primeira consulta em psicoterapia é que a psicóloga e paciente se conheçam. Por parte da psicóloga, existem outros objetivos tais como: ouvir a queixa da pessoa que busca ajuda, esboçar uma hipótese diagnóstica, estabelecer plano de tratamento, dentre outros. Acima de tudo, é importante que haja empatia neste primeiro encontro, e que a psicóloga tente compreender os modos de subjetivação da pc. , suas experiências vividas, algumas informações sobre a família de origem, e que tb. a psicóloga garanta e ratifique o sigilo terapêutico, com o objetivo de ampliar as possibilidades de compreensão e ação para o início do tratamento e o engajamento da paciente. Fico grata, quando percebo que cada vez mais pessoas, sentem-se confiantes e seguras em iniciar o processo psicoterápico. Mãos à obra, que comecemos a trabalhar!

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

As primeiras sessões são de conhecimento da queixa principal e do esboço da história de vida do paciente. Uma escuta atenta, ajuda no diagnóstico, ajuda a traçar a metodologia de trabalho, a compreender o paciente e a conduzir de forma adequada o processo terapêutico que se inicia. O discurso da pessoa que busca ajuda, leva a psicóloga a entender o contexto, sofrimento e preocupações do sujeito. Mostra ao paciente, como sentir-se apoiado e compreendido em seu caminhar. Deste modo, procuro ouvir o outro atentamente, a respeitar seus sentimentos e valores, numa escuta sem preconceitos e sem julgamentos. Sinto-me gratificada quando no inicio do processo, a pessoa consegue perceber as nuances de meus cuidados.

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

De uma maneira geral, o processo terapêutico baseado em uma abordagem teórica, serve de norte para a psicóloga entender como a paciente interpreta e reage ao mundo. Trabalho com a TCC, e busco compreender os comportamentos que prejudicam a vida da paciente, com o objetivo entender a forma como a pessoa interpreta os acontecimentos, e pensa em relação a uma determinada situação, para poder identificar comportamentos, pensamentos e crenças que estão na origem do problema de diferentes transtornos psicológicos e emocionais, e só então, mudar sistemas de significados disfuncionais. A teoria fornece o arcabouço conceitual que orienta minha prática, ambas são de grande importância para o entendimento do Ser que busca ajuda. Conexão, atenção e acolhimento profissional geram um setting seguro, e um campo fértil para o processo psicoterápico. Gratidão.

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

A experiência, sem dúvida, faz diferença em qualquer prática, sobretudo na psicoterapia. Ter domínio da teoria da abordagem que servirá de norte ao tratamento iniciado, torna o atendimento consistente em uma prática transformadora. Compreender empaticamente, e não apenas ouvir o que está sendo dito, mas buscar entender os sentimentos e as emoções vividas, aceitando a pessoa que nos procura em sua totalidade, é facilitar a compreensão do pc. por ele mesmo, proporcionando meios eficazes, para motivar a pessoa a funcionar de um modo mais livre e autêntico. Grata.

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

Tenho como proposta de tratamento facilitar para a pessoa que busca ajuda, o incremento do bem-estar psicológico, do desenvolvimento e realização pessoal, na busca pelo significado da vida. Há tb. foco nos sintomas e problemas, registro dos pensamentos disfuncionais, etc. O uso de técnicas faz parte do procedimento para ajudar a paciente, em descobertas sobre a estrutura de seu pensamento e na mudança de seu comportamento. Estamos no início do processo terapêutico, a colaboração entre nós, paciente e psicóloga, servirá como alicerce para a transformação. Agradeço pela percepção da paciente de nuances do início da caminhada.

Luiza de Marillac Rebouças Celestino

Apesar de ser o primeiro contato, houve de imediato uma transferência positiva. A transferência positiva é um fenômeno que facilita o processo terapêutico. Sentimentos de empatia, confiança, admiração, geram expectativas que facilitará o processo psicoterápico. No entanto, é preciso entender o momento da pessoa, e buscar identificar sentimentos e emoções que possam estar misturados com vivências da paciente, com figuras significativas na pessoa da psicóloga. Cabe a mim, trabalhar estes sentimentos, utilizando a transferência como ferramenta, para o tratamento de questões terapêuticas, e favorecer o equilíbrio mental, para que ela possa ter uma melhor qualidade de vida. Muito obrigada pelas indicações.