Pé diabético - Informações, especialistas e perguntas frequentes

O que é?

Pé diabético é uma forma de classificar uma série de alterações anatômicas e neurológicas ocorridas nos pés devido à diabetes mellitus. O desenvolvimento dessa doença é responsável por mais de 40% das amputações de pés nos hospitais brasileiros – levando em conta aquelas não provocadas por situações de trauma. As formas mais comuns dessa condição são: - Neuropatia diabética: disfunção de nervos. - Deformidades do pé: anormalidades estruturais nos ossos e articulações. - Neuro-osteoartropatia (pé de Charcot): destruição não infecciosa do osso. - Angiopatia: mau funcionamento das veias. - Isquemia: sinais de prejuízo na circulação. - Claudicação intermitente: dor no pé, perna ou coxa combinada com problemas vasculares. - Dor de repouso: dor forte e persistente que só melhora quando o pé fica em posição pendente. - Lesão: bolhas, erosões, cortes ou úlceras no pé. - Infecção superficial: infecção de pele que não se estende pelos músculos, tendões, ossos ou articulações. - Infecção profunda: abscessos, artrite séptica, osteomielite ou tenosinovite. - Ulceração superficial: lesão total da pele que não se estende para outros órgãos. - Ulceração profunda: lesão da pele que se estende aos ossos e tecidos subcutâneos. - Necrose tissular: tecido sem vida, seco ou úmido. - Gangrena: necrose contínua da pele.

Qual é a causa?

O diabetes mellitus, um grupo de doenças metabólicas em que a principal característica é o aumento de açúcar no sangue, provoca todas essas alterações.

Quais os sintomas?

Desaparecimento ou diminuição dos reflexos do tendão, das rótulas e dos calcanhares; diminuição da sensibilidade térmica; falta de sensibilidade em determinadas áreas; dor intensa e odor desagradável são os principais sintomas.

Como fazer o diagnóstico?

Um exame físico é suficiente para diagnosticar a condição. Deve ser acompanhado pelo histórico médico indicando que o paciente é portador de diabetes mellitus.

Qual o tratamento?

É preciso controlar a glicemia e a dieta do paciente. A limpeza da região afetada deve ser feita diariamente, assim como o tratamento das lesões. Eventualmente pode ser recomendado o tratamento cirúrgico. A melhor forma de combater o pé diabético, no entanto, é a prevenção que deve ser feita assim que o indivíduo descobrir seu portador de diabetes mellitus. Deve-se fazer um exame diário dos pés e evitar o aparecimento de lesões. A unha deve ser cortada periodicamente e de forma cuidadosa. Os pés não devem ser expostos ao calor com a colocação de bolsas de água quente, por exemplo. Os sapados precisam ser verificados para evitar que carreguem qualquer objeto cortante. Uma vez lesionado, a recuperação é bastante lenta. Se a condição não for tratada em sua fase inicial pode levar até a amputação do pé.

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Especialistas - pé diabético

Paulo Bastianetto

Paulo Bastianetto

Angiologista, Cirurgião vascular

Belo Horizonte

Fernando Linardi Piccoli

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Angiologista, Cirurgião vascular

Rio de Janeiro

Marcelo Soeiro

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Cirurgião vascular

Ribeirão Preto

Juliana Almeida

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Cirurgião geral, Cirurgião vascular

Rio de Janeiro

Thiago Cezar Rocha Azevedo

Thiago Cezar Rocha Azevedo

Médico clínico geral

Recife

Perguntas sobre Pé diabético

Nossos especialistas responderam a 151 perguntas sobre Pé diabético

Boa tarde! O ideal é ir em um cirurgião vascular para ele avaliar a ferida e qual curativo usar. Pé diabético precisa de atenção devido a dificuldade de cicatrização.

Sim. Pode ainda sair um pouco de secreção pela cicatriz no início. Ela deve ser clara como uma “água de carne” , se for escura ou pertenço “ achocolatada “ vc deve buscar seu médico.

Especialistas falam sobre Pé Diabético

As complicacoes relacionadas ao Diabetes assumiram uma importancia muito grande quando consideramos as complicacoes vasculares dos membros (dai o termo pe diabetico). A prevencao é a primeira medida. Outras abordadgens, como o reestabelecimento da circulação por meio de angioplastias ou cirurgias podem ser necessarias. Apesar de indesejada, a amputação é medida final e pode ser necessaria para salvar a vida do paciente.

Airton Mota Moreira

Cirurgião vascular, Radiologista

São Paulo


Os cuidados adequados com os pés de pacientes diabéticos, ou com neuropatias de quaisquer outras naturezas, evitam indesejáveis complicações, tais como deformidades, úlceras plantares, infecções profundas e amputações. O acompanhamento multi-disciplinar feito com o cirurgião vascular, o endocrinologista e o ortopedista especializado em patologias do tornozelo e pé é fundamental para a boa evolução do paciente com neuropatia.

Rafael Barnabé Domingues

Ortopedista - traumatologista

Indaiatuba

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Avaliação, diagnóstico, orientação e tratamento das lesões que acometem os pés e tornozelos associadas à complicações do diabetes, destacando-se: 1) neuropatia diabética; 2) diminuição e perda progressiva da sensibilidade protetora; 3) úlceras (feridas) que não cicatrizam; 4) infecções agudas e crônicas; 4) manejo das fraturas agudas; 5) cirurgias reconstrutivas (artrodese corretiva) nos pés gravemente deformados devido à neuroartropatia de Charcot.

Ricardo Cardenuto Ferreira

Ortopedista - traumatologista

São Paulo


O nome pé diabético se refere ao conjunto de alterações anatomopatológicas e neurológicas periféricas que podem ocorrer nos pés de pessoas acometidas pelo diabetes mellitus. Essas alterações envolvem neuropatia diabética com a perda de sensibilidade dos pés, problemas circulatórios, infecção e aparecimento de úlceras e feridas. O pé diabético pode ocorrer em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, e é algo encontrado mais comumente naqueles com níveis de glicemia descontrolados.

Nayara Cioffi Batagini

Angiologista, Cirurgião vascular

São Paulo


O pé diabético engloba uma série de alterações que ocorrem nos pés de pessoas portadoras de diabetes. Essas alterações se constituem principalmente em problemas circulatórios, de baixa resistência às infecções e doenças dos nervos.O pé diabético ocorre devido à ação destrutiva do excesso de glicose (açúcar) no sangue. Essas alterações predispõem ao surgimento de feridas, retardo no processo de cicatrização, deformidades no pé e o desenvolvimento de infecção com bactérias agressivas.Os sintomas mais comuns do paciente portador de pé diabético são: formigamentos, perda de sensibilidade local, dores, queimação nos pés e pernas, dormência e fraqueza nas pernas.

Pedro Henrique Miguel Nunes

Angiologista, Cirurgião vascular

Goiânia


O "pé diabético" é a principal causa de amputação no Brasil! Perda da sensibilidade dos pés, formação excessiva de calos e deformidades ósseas levam ao aparecimento de feridas, mais comumente nas regiões plantares (mal-perfurante plantar). A baixa imunidade típica do diabetes favorece à infecção destas feridas com consequencias devastadoras. O tratamento é complexo e envolve uso de antibióticos, curativos específicos, desbridamentos (limpeza cirúrgica das lesões) e, em casos avançados, até amputações. A prevenção é a medida mais eficaz. Controlar a doença, usar calçados adequados, fazer adequada higiene dos pés e identificar e tratar precocemente as feridas são imprescindíveis.

Breno França Vieira

Angiologista, Cirurgião vascular

Niterói

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Como descrito na sessão de angiopatias diabéticas, o pé diabético é uma deformação que ocorre na estrutura óssea e muscular do pé a medida que ocorre a lesão dos nervos periféricos em consequência da inflamação crônica dos vasinhos que irrigam estes nervos e ressecamento da pele (morte das glândulas sebáceas) levando a rachaduras da pele. Ocorre um desabamento de toda a estrutura do pé que perde seu formato original e começa a fazer calos devido à pressão do peso do corpo sobre alguns locais e, como o pé é dormente e o paciente não sente dor, ocorre as úlceras e infecções que podem ser bem graves e evoluir para amputações.

Maira Souza

Angiologista, Cirurgião vascular

Aracaju


É fundamental tratar todos os casos como graves, devido à rápida evolução da doença. Para isso, é necessário o controle da glicemia, com o devido tratamento para cada caso, assim como a limpeza do local afetado. Intervenção cirúrgica e a simpatectomia podem ser consideradas em alguns casos.

Clayton De Paula

Cirurgião vascular

Osasco


O pé diabético é um conjunto de sinais e sintomas que o paciente diabético apresenta. Têm este nome pois acomete justamente os pés dos pacientes diabéticos. Isto ocorre pois o diabetes, de forma silenciosa, causa alterações que levam a perda da sensibilidade, perda da forma, alteração (diminuição) da circulação, alteração da pele, perda da proteção (redução da imunidade). Os pés, por suportarem todo o peso do corpo, e sofrerem pequenos traumas de repetição, acabam por manifestar estas alterações. Quando diagnosticado precocemente, permite um bom controle. Quando o diagnóstico é tardio, esta é uma das principais causas de amputação nestes pacientes.

Alex Lederman

Cirurgião vascular

São Paulo

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Alteração ou complicação que ocorre no pé do paciente portador de Diabetes, que pode apresentar alterações dermatológicas (calos, rachaduras, espessamento das unhas, micoses), ortopédicas (deformidades ósseas), neurológicas (alteração de sensibilidade) e vasculares (feridas de difícil cicatrização, infecções e até gangrena). O paciente deve fazer a inspeção diária dos pés e dos dedos, incluindo a planta do pé e a região entre os dedos. Os sapatos ideais devem ser largos, macios, sem costuras internas e de preferência fechados. O tratamento inclui os cuidados com os pés, uso de antibióticos e cirurgias de revascularização dos membros, desbridamento de feridas e amputações.

Luiz Felipe Gannam De Almeida

Cirurgião vascular

São Paulo


Pacientes com diabetes devem ter cuidados redobrados com os pés. Os pés devem ser inspecionados diariamente à procura de pequenas feridas, bolhas, áreas avermelhadas, alterações nas unhas, proeminências ósseas e mudanças nas formas dos pés. A inspeção deve incluir obrigatoriamente a sola dos pés. O encontro de quaisquer uma dessas alterações requer a avaliação do especialista. O sapato deve ser macio e leve, e deve-se evitar andar descalço ou com sandálias e chinelos. Avaliações periódicas devem ser realizadas com o cirurgião vascular.

Bruno Donegá Constantin

Cirurgião vascular, Angiologista

Maringá


O paciente diabético, principalmente após muitos anos de doença e com tratamento inadequado, pode desenvolver doenças na circulação (obstrução) e nos nervos (falta de sensibilidade), que predispõem à formação de lesões que podem ser difíceis de cicatrizar e necessitarem tratamentos complexos, o chamado pé diabético. O diabético deve obrigatoriamente ter o acompanhamento de um cirurgião vascular para evitar o seu surgimento e suas consequências.

Ivan Marcelo Martins

Cirurgião vascular

São Paulo


No Brasil estima-se que existam cerca de 14.250.800 milhões de pessoas com diabetes. O angiologista tem um papel central no cuidado com o paciente diabético, pois alterações nos pés destes pacientes são responsáveis por 60% de todas as amputações. A presença de diminuição de sensibilidade, deformidades e alterações vasculares tornam os pés dos diabéticos vulneráveis a ulcerações(ferimentos). É importante a abordagem multidisciplinar com a participação, de enfermeiro, nutricionista e fisioterapeuta. No Instituto Saúde Vascular temos um programa de atenção integral ao diabético com ênfase na educação, prevenção e diagnóstico precoce.

Carmelo Leão

Cirurgião vascular

Fortaleza


Pé diabético é uma das complicações da Diabetes Mellitus tipo II e se caracteriza por um processo infeccioso que acomete os pé do paciente diabético. Esse processo se inicia através de um ferimento acidental ou traumatismo no pé, que pode evoluir para necrose e comprometimento dos dedos e de todo o pé. A principal característica é a infecção que pode levar à necrose. O tratamento é com antibióticos, mas em muitos casos a doença progride e se faz necessário o desbridamento cirúrgico, e não raro, amputações. É importante a observação do inicio do processo e encaminhar com urgência o paciente ao cirurgião vascular para iniciar o tratamento.

Teodorico Neto

Angiologista, Cirurgião vascular

Olinda


Os pés devem ser inspecionados diariamente à procura de pequenas feridas, bolhas, áreas avermelhadas, alterações nas unhas, proeminências ósseas e mudanças na forma dos pés. A inspeção deve necessariamente incluir a planta dos pés. Para realizar essa inspeção muitas vezes será necessário utilizar um espelho. Nos casos em que exista problema de visão é importante contar com a ajuda de outra pessoa.

Ismael Ribeiro

Podologista

São Paulo


O Consenso Internacional sobre Pé Diabético (International World Group of Diabetic Foot – IWGDF, 1999) define o pé diabético como: “Infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos profundos associadas a anormalidades neurológicas e vários graus de doença vascular periférica no membro inferior”. É importante entender que estas alterações podem se apresentar em intensidade variada, ou seja, desde situações mais simples até as mais graves. dos os diabéticos devem ter seus pés examinados para saber em que situação se encontra no momento e daí se definir as formas mais adequadas de tratamento e /ou prevenção. O tratamento propriamente dito depende da alteração que o indivíduo apresenta.

Denisson Macedo

Cirurgião geral, Cirurgião vascular

Juazeiro


As úlceras por pé diabético além da restrição social e profissional aos seus portadores, são situações de tratamento caro e difícil. Muitas são a as condutas de tratamento: curativos especiais, bandagens, coberturas, terapias específicas. O custo financeiro e mesmo operacional destas condutas é alto. A novidade que aqui oferecemos é o tratamento com Laser Transdérmico de alta potencia. Diferente dos tratamento convencionais de laser, é totalmente indolor, sem necessidade de alterar a condução natural da lesão exceto porque reduz muito a necessidade de trocas repetidas de curativos, e sua aplicação é rápida (poucos minutos), diferente dos tratamentos com aparelhos de baixa potência.

Fabio Pereira

Angiologista, Cirurgião vascular

Serra


Doença que envolve os pés dos pacientes diabéticos causada principalmente por três motivos, juntos ou separados: falta de circulação, falta de sensibilidade e tendência a infecção, podendo causar dor nas pernas e pés, infecções graves e até mesmo amputação ou morte.

Alexandre De Arruda Martins

Angiologista, Cirurgião vascular

São Paulo

Quais profissionais tratam Pé diabético?


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