Tenho dois filhos,uma menina de 11 anos e um menino de 8 anos,diagnosticados com TDA e comorbidade Dislexia

21 respostas
Tenho dois filhos,uma menina de 11 anos e um menino de 8 anos,diagnosticados com TDA e comorbidade Dislexia e TDAH e comorbidade Dislexia,respectivamente,estudam em uma escola particular desde o maternal,que são inflexíveis para aceitação das orientações e solicitações nos laudos,existe algo a fazer
A escola não pode se negar a acolher as crianças em suas demandas, uma vez que o laudo médico fechou o diagnóstico.
Para as crianças, o sucesso pedagógico, social e emocional depende, inclusive, de fatores ambientais que lhes garanta plenas condições de desenvolvimento saudável.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a inclusão de alunos com necessidades especificas deve ser observada, sem que haja o caráter discricionário.
Fale com a coordenação pedagógica e diretoria, para conseguir deles, por escrito a conduta da escola.
E na irredutibilidade, leve-os a outra instituição, que ofereça melhor tratamento à causa.
Boa sorte e forte abraço

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Prezada mãe!
Reuna os seguintes documentos:
Avaliação Neuropsicologica, Relatório do Médico que acompanha ou mesmo da equipe multidisciplinar, que serão obrigados a dar toda a atenção exigida junto á Secretaria de Educação, se possível com um advogado para defender os direitos da Criança e Adoloescente!
Lute pelo Direito de seus filhos nesta inclusão!
Tenho casos bem parecidos!
Prezada, se a escola não cumpre com as orientações técnicas prescritas nos relatórios dos técnicos da saúde mental, deve-se levar isto para os profissionais responsáveis pelas prescrições, ver o que eles têm a dizer sobre, e cogitar mudança de escola.
Antes de qualquer decisão radical, seria importante os profissionais que são de fora da escola (psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo) irem até a escola para uma reunião formal, se os problemas persistirem sugiro a mudança de escola, mas antes visite várias e explique a situação de seus filhos, é importante abrir a situação, procure uma escola de inclusão, se possível conversar com alguns pais conhecidos que já tenham seus filhos na escola para ter uma referencia de é melhor!
Olá. A tentativa de reunir a equipe que cuida de seus filhos é uma oportunidade para aproximar a escola,os profissionais e a família.
Mas se não houver a possibilidade neste sentido, pense em conhecer novas escolas que se adequem a sua necessidade e troque seus filhos para uma que se afina com a sua prioridade.
Prezada mãe,
A escola tem que ser inclusiva e jamais deixar de receber qualquer aluno, pois a educação é um direito de todas as crianças, porém muitas escolas, ainda, não estão preparadas para receber todos que a procuram, principalmente alunos com necessidades especiais, por isso, pela falta de estrutura e formação de como lidar com esses casos de forma que essas crianças avancem e não apenas tenham um lugar para ir todos os dias é que isso acontece.
Sugiro que você continue na luta e, peça para um dos profissionais que acompanham suas crianças, no caso o psicopedagogo e o psicólogo, que orientem a equipe pedagógica de como lidar com elas e, você fique alerta para ver se estas estão sendo seguidas, se coloque à disposição para auxiliar, seja parceira da escola. Caso contrário, busque outra instituição que possa recebe-los melhor. Boa sorte!
A escola deve ser espaço de inclusão social, adquirir conhecimentos e preparação para a inserção da criança para o meio social. Se há um diagnóstico e necessidades psicopedagógicas específicas para com o trato com a/o infante é necessário que a instituição esteja atenta e que para isso, uma equipe multiprofissional seja acionada, desde aqueles que lidam diretamente com criança, tais como a direção da escola, professores e professoras, psicólogos e psicólogas, pedagogas e pedagogos, bem como os que trabalham indiretamente, tais como pessoas dos serviços gerais, merendeira, etc. É importante dialogar novamente com essa escola e registrar as suas colocações e fazer ponte com os profissionais responsáveis pelas prescrições, para tomar uma decisão mais pontual, seja ela a retirada das crianças desta instituição, bem como até acionar o âmbito jurídico para que a instituição busque ampliar-se para as novas demandas.
Existe nessa situação duas questões que talvez você como mãe possa refletir: Uma delas seria lutar, de fato junto à escola e a equipe multiprofissional que acompanha seus filhos, para que haja entendimento e acordo no sentido de manter as crianças nessa escola. A outra questão seria, no caso da permanência da resistência da escola, você insistir em manter suas crianças ou mesmo indo em busca dos direitos judicialmente, mas correndo o risco de trazer-lhes prejuízo, podendo sofrerem algum tipo de discriminação.
Olá,
As orientações daqueles que me precederam na resposta apontam basicamente para questões com a escola. Costumo ainda tentar ver a questão de um ponto de vista que tenta incluir a família e até mesmo as crianças na solução, afinal, elas terão que conviver com elas mesmas para o resto da vida, então, mais do que preparar o meio, elas terão que aprender a conviver com as próprias dificuldades. Quer tenham laudo ou não.
Penso ser importante que as crianças saibam que tem um dificuldade diferente das dificuldades de seus amiguinhos. Todos podem precisar de ajuda. Uns mais e outros menos. No entanto, pra sobreviver no mundo, são poucas as concessões.
Penso também que MOTIVAÇÃO é um excelente caminho, se eles estiverem fortemente motivados, tenderão a superar as dificuldades com maior perseverança.
Neste aspecto a escola e os profissionais envolvidos podem auxiliar muito, mas não há comparação com o amor e dedicação dos pais.
Então, além do que foi exposto pelos demais profissionais, recomendo que os pais busquem orientação para si mesmos, que demonstrem confiança e entusiasmo quando as crianças encontrarem dificuldades.

E a paciência, esta precisa ser uma das ferramentas especiais, com objetivo no potencial muito mais do que no diagnóstico ou laudo.

Forte e carinhoso abraço
Você pode acionar a escola judicialmente, pois, do ponto de vista legal, a escola precisa dispor de mecanismos de inclusão para auxiliar alunos com transtornos de aprendizagem. Entretanto, tenha em mente que este caminho será de enorme desgaste para você e os seus filhos e não garantirá, ao menos de imediato, o acolhimento diferenciado que eles necessitam neste momento. Por outro lado você pode buscar por uma outra escola mais parceira e abrir mão do direito que os seus filhos possuem de estarem na escola atual. Não é uma decisão fácil, portanto, peça orientação para os profissionais que acompanham os seus filhos, converse com outros pais sobre estas questões, tenha sempre em mente o que será melhor para os seus filhos e decida sobre qual caminho seguir. Boa sorte!
Acione a secretaria de educação. Mediante a essa situação, a escola será notificada e rapidamente vão incluir seus filhos. Basta comprovar os diagnósticos médicos.
Uma opção seria consultar um psicólogo ou assistente social do conselho tutelar que geralmente lidam com problemas dessa ordem e têm respaldo legal para proteção legal.
O importante é ter o relatório interdisciplinar, principalmente de um neuropsicólogo e do psicólogo, psicopedagogo. Importante saber como anda os rendimentos escolares dos seus filhos, como eles aprendem e realizam suas lições. Ter um contato próximo com os filhos, uma atenção maior, já que eles tem dificuldades, também é fundamental um contato com o coordenador Pedagógico da escola e com os professores. Se há um diálogo sobre o aprendizado dos filhos e se os filhos estão aprendendo e fazendo as lições. Esgotado a conversa com a coordenadora pedagógica, verificar com o profissional que está atendendo o caso, e aí sim ir até a diretoria de ensino para solicitar uma intervenção. Nilcéia Besse Valim de ?Albuquerque, psicóloga, psicopedagoga e neuropsicóloga consultório: Rua Cristiano Angeli, Alves Dias - São Bernardo do Campo- SP .
Sou da área de Neuropsicologia, entendo bem essa questão. Tenho uma equipe multidisciplinar para atender essas questões. Agende uma avaliação para que possamos elaborar juntos uma melhor qualidade de vida e desenvolvimento para essas crianças. A escola precisa ser parceira nessa demanda para não atribuirem conteúdos negativos à essas crianças. Existem estudos que comprovam que o maior número de evasão escolar podem estar associados à essas questões. Encontro-me à disposição para ajudar. Agende uma avaliação.
Existe uma tendência a um sobrediagnóstico desse quadro hoje em dia, o excesso de estímulos, expectativas e tarefas, e, por outro lado, algumas carências afetivas das crianças podem ter sintomas similares (ou seja, o simples fato de viverem nesta sociedade).
Claro, tudo isso merece a devida atenção, buscar segundas, terceiras.. opiniões psiquiátricas... Bem como profissionais terapeutas infantis, ou, talvez melhor, de família, esses, conjuntamente com os pais e as crianças, devem buscar um diálogo com a escola, que seria importantíssima enquanto sensível, acolhedora e coadjuvante de um melhor ambiente para as crianças, caso não seja possível, cogitar uma mudança de escola (algo traumático, sem dúvidas, complexo... Mas talvez buscando um mal menor necessário).
Não há culpabilização nenhuma aos pais, mas uma família que certamente está tentando, sofrendo e precisando de apoio de bons profissionais, o que não é nenhum demérito, muito pelo contrário, buscar.
Espero que tenha lhe ajudado.
Tudo de bom.
Além de todas as opções ressaltadas pelos colegas, reafirmo:
Se a escola se nega a contribuir, porque manter seus filhos na mesma? Seus filhos tem o direito de ser acolhidos em suas limitações e potencialidades.
Olá! Conforme relatou, a escola não está flexível para uma parceria. Hoje temos escolas bem parceiras nas inclusões. Procure uma escola que tenha estrutura para sua necessidade. Sugiro, que se não foi feito uma segunda avaliação para confirmar os diagnósticos dos seus filhos, que faça; pois segundo algumas pesquisas, tem mostrado excessivos diagnósticos de TDAH.
Olá. Obrigada por compartilhar conosco a questão de seus filhos. Estou de acordo com as contribuições dadas pelos outros colegas psicólogos em relação a sua pergunta. Gostaria de acrescentar uma outra questão igualmente importante. A educação básica é um direito inscrito constitucionalmente. Nesse sentido, sob nenhuma hipótese a escola pode se mostrar inflexível em acolher as necessidades específicas de seus filhos. Todas as crianças tem o direito a um modelo educacional que lhe proporcione plenas condições de acesso e aprendizado, e com os seus filhos não seria diferente tendo eles uma necessidade específica de aprendizagem ou não. Minha recomendação é que você reúna toda a documentação produzida pelos profissionais que acompanham o seu filho (médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, etc.) e formalmente solicite um posicionamento da escola (seu pedido e o posicionamento da Instituição devem ser por escrito). Em caso de manifestação negativa da escola em relação a proposição de métodos pedagógicos acessíveis aos seus filhos, minha orientação é que você os acione judicialmente. Não deixe de buscar pelo direito de seus filhos! Um abraço!
Acho estranho uma escola particular agir desta forma. Qual são os arguntos deles é uma pergunta a ser respondida e entendida. Há necessidade de uma melhor avaliação primeiro da real situação dos filhos e também da escola.
É comúm vermos escolas que enfrentam dificuldade para lidar com diferenças. Para os educadores, é mais fácil ter manejo do grupo de alunos quanto mais próximos a uma suposta "média"eles estiverem. Diferenças ocasionam necessidade de adaptação, e por conseqüência, mais trabalho para os educadores.

Dislexia e TDAH não impedem acesso à educação, ou mais tarde, que sejam profissionais bem sucedidos e adultos felizes que vivem com plenitude. Conheço muitos casos, tanto em minha familia como nos ambientes onde trabalho, onde convivo com pessoas diagnosticáveis nas duas categorias, que são absolutamente proficientes em suas profissões e vidas pessoais. Alguns deles são reconhecidos como pessoas com inteligência superior à média, falo de casos de advogados, juízes, arquitetos e artistas que agem em suas profissões mesmo com dislexia e/ou distúrbios de atenção.

Recomendo mudança de escola para um ambiente mais inclusivo e compreensivo, que consiga ressaltar as potencialidades de seus filhos e levá-los a uma experiência educativa satisfatória. Na infância, ter um entorno de não-aceitação pode gerar problemas de auto-estima, relações negativas com o meio escolar costumam ter maus resultados, enquanto ambientes inclusivos e preparados para diferenças podem alavancar potenciais.

Espero ter ajudado!
Sim, existem algumas coisas que você pode fazer para ajudar seus filhos. Primeiro, você deve entrar em contato com a escola para discutir as necessidades específicas de seus filhos. É importante que você explique a eles como o TDAH e a dislexia afetam o desempenho escolar de seus filhos e como eles podem ajudar. Você também pode procurar ajuda de um advogado especializado em direitos educacionais para ver se a escola está violando as leis federais e estaduais sobre educação especial. Além disso, você pode procurar ajuda de um terapeuta especializado em TDAH e dislexia para ajudar seus filhos a lidar com seus diagnósticos e para ajudá-los a alcançar seus objetivos acadêmicos.

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