Tenho 39 anos e sou dependente químico desde os 16 anos. Embora não me afete no trabalho gostaria de

A necessidade gera a vontade e a motivação para tratar a dependência química, mas saiba que sem um suporte pode ser muito mais difícil.
Pense na possibilidade de procurar ajuda de profissional capacitado para tal intervenção.
É uma jornada de determinação e persistência.
Parabéns pela iniciativa!
Boa sorte

Várias questões precisam ser avaliadas na dependência quimica. Portanto, a consulta a um(a) psícologo(a) torna-se fundamental. Compreender o sentido que vc dá a vida e como se percebe diante dela é fundamental para que você mesmo se possibilite a fazer as escolhas que lhe tragam satisfação sem precisar continuar nesse paradoxo dor/prazer, suprimindo o real sentido de sua busca. É de grande importância não nominar o usuário a um só estatuto. Assim, há de se compreender a singularidade de cada sujeito.

Vá em frente!

Além da motivação a parar o uso, é necessária a procura por um psicólogo para o início de seu tratamento psicoterapêutico. Dependendo da avaliação deste profissional, talvez seja também necessária a procura por um psiquiatra para um trabalho multidisciplinar envolvendo psicotropico.

Boa sorte!

O principal para o tratamento da dependência química é o desejo de fazê-lo ,sendo que este desejo precisa estar junto com uma decisão de mudar seu comportamento e hábitos relacionados ao consumo. Quando estiver disposta a isto é a hora de procurar um tratamento.Procure um profissional que não faça parte do seu circulo de amizades e que tenha experiência nesta área.
Bom tratamento.

Vou me preocupar apenas com você que escreveu, sem levar em conta termos técnicos e a avaliação dos meus colegas.

Entendo seu sofrimento e sei que deseja realmente ficar livre dessas substancias. A questão meu amigo não é o uso e sim o que te leva a ele. Como diz ter começado muito cedo seria importante uma conversa com um terapeuta especializado no assunto, mas quero te dizer que pode sim conseguir se livrar de todas as drogas. Não desista de procurar e pedir ajuda, uma vida mais saudável será muito melhor pode acreditar. Acredito que já tenha procurado ajuda, mas é preciso persistir na caminhada.

As 4 respostas dadas até o momento abrangem boa parte das abordagens do campo da psicologia e da psicanálise (bem distintos). Como mais um representante da psicanálise gostaria de adicionar uma contribuição ao tema, já presente no meu comentário sobre a compulsão.
Viver não é fácil ou leve pra ninguém, noção bem trabalhada no texto freudiano "Mal estar na cultura". O que a adicção (vício) denuncia, para além da discussão "química", é o verdadeiro buraco (furo) em torno do qual se estrutura a existência humana. Os ciclos viciosos que a maioria das pessoas irá se utilizar durante toda a vida tem como fim último encobrir essa falta, essa angústia, essa "incompletude".
Você pergunta como parar. Há muitas formas de parar, o difícil é parar sem substituir por outros "hábitos" socialmente aceitos com potencial de dano equivalente ou maior. É nesse ponto que a parte terapêutica que respeite a sua absoluta singularidade se torna essencial. Existem sim excelentes remédios p/facilitar transição

Conforme as colocações muito apropriadas dos colegas, só gostaria de acrescentar a motivação para mudança de comportamento partindo da pessoa que faz uso é o principal ponto de partida. Por se tratar de uso de longo prazo, faz parte da rotina da pessoa, como se fosse uma companhia. Alterar esse habito também implicará na persistência de inserir uma nova rotina. Sabemos que a motivação oscila diante dos obstáculos, por isso, a importância de trabalhar com a família que tem um papel importante nesse processo de tratamento. Às vezes as famílias tentam ajudar porém não percebem que determinados comportamentos funcionam como "gatilhos" para recaídas. Por ex: a dificuldade de elogiar as pequenas conquistas. Se essoa está "impa" a 3 dias merece ser elogiada pela família e não ouvir: é tua obrigação te cuidar. Quando a família consegue se conectar com o sofrimento, pois todos sofrem, descobrem que a força do vínculo é um dos principais antídotos contra as drogas.

O tratamento para dependência química é multiprofissional, vocè pode procurar um CAPS-AD ou profissionais especializados em consultório particular(psicólogo e psiquiatra).

Narcóticos Anônimos é o tratamento que melhores resultados obtém.

Sua situação é grave!
Uma boa equipe multidisciplinar poderia ajudá-lo!
Procure a ajuda destes profissionais: nutricionista, psicoterapeuta e psicanalista.
Existem casas de apoio para tratar de todos esses vícios .
Vá em encontro a uma delas. Procure a princípio se internar para que possa se desintoxicar e depois tirar do seu alcance tudo que pode lhe fazer retornar a se sentir assim, tirando a saúde e "preferindo" estar fora do eu.
Procure o mais breve possível, você ainda é novo e tem muito para curtir!

Se você está motivado procure profissionais especialistas em dependência química como psicólogos, psiquiatras, que poderão auxiliá-lo neste processo. Outra opção, que também pode ser considerada, aliada ou não aos tratamentos com os profissionais acima, é a participação em grupos de auto-ajuda. Converse com um profissional.

Cuido de pessoas ha 55 anos, fiz mestrado em Psicologia nos Estados Unidos e sou professor titular de Psicologia, e aprendi a iniciar parabenizando as pessoas que decidem se libertar do que as escraviza. Drogas podem viciar. Tenho clientes com o casamento destruido por drogas. Karen Horney, excelentissima cientista, diz que o que vai lhe motivar e ver as consequencias negativas deste mau habito. Sei que a droga anestesia a dor mas cobra um preco imenso que destroi sua felicidade. A psiclogia tem ajuda para voce se libertar. Muitos tem se curado. Nao pense: EU SOU VICIADO. Pense: EU TENHO SIDO MAS NAO VOU CONTINUAR ASSIM.

O transtorno disruptivo sao transtornos mais freguentes na infancia com algumas caracteristicas especifica , a ansiedade, depressao e deficit de de atençao/ hiperatividade. E muito comum as crianças apresetarem os sintomas no inicio dos primeiros anos escolares. Os adultos podem tbm em uma idade mais avançada e nunca investigado e apresentar tbm TDHA.