Qual o tratamento mais efetivo para colesterol elevado? Dieta + exercício físico ou terapia medic

A elevação dos níveis de colesterol depende mais de condições metabólicas próprias de cada pessoa (por predisposição genética) do que apenas da alimentação e/ou exercícios.

Exercícios físicos são necessários para o bem-estar do organismo, de maneira geral. Mas o efeito sobre o metabolismo do colesterol é limitado. De maneira geral, exercício ajuda a elevar o HDL-colesterol, ou "colesterol bom". Mas não faz baixar o LDL-colesterol (o "ruim").

A terapia medicamentosa ajusta o metabolismo, para que o LDL-colesterol permaneça sob controle, sendo ideal que este permaneça em níveis inferiores a 100mg/dL (prevenção primária) ou até em níveis menores, em pessoas que já sofreram infarto, acidente vascular cerebral (AVC) ou apresentam doença cardiovascular (prevenção secundária).

Por fim, a alimentação ajuda, sim, na manutenção dos níveis de colesterol, mas pode não ser a única medida a se tomar.

O aumento do colesterol tem um fator genético associado e um fato ambiental, portanto a dieta e atividade física podem contribuir para melhora do perfil colesterol e muitas vezes ser suficiente dependendo dos níveis de colesterol. Se os níveis muito elevados e história familiar importante, a dieta simplesmente pode não ser suficiente e necessitar de medicamentos, sendo as estatinas as principais.

Quando o colesterol alto é genético, a dieta não faz a diferença e é necessário entrar com medicação e, as vezes, mais de uma classe. Quando o colesterol bom, o HDL é baixo, as vezes, só o exercício físico resolve e em outros casos fazemos medicamento para aumentar seus níveis. No caso do mau colesterol, somente, a medicação corrige. É importante dizer que o (s) medicamento (s) prescrito (s) são para uso contínuo.