Qual abordagem psicológica utilizar para um dependente químico ?

10 respostas
Qual abordagem psicológica utilizar para um dependente químico ?
Olá!
Como a colega acima disse, a abordagem não é o único ponto a ser considerado, mas sim a relação entre paciente e profissional.
Indico também, que caso conheça alguém que esteja sofrendo com essa doença, que o encaminhe ao Centro de Atenção Psicossocial - CAPS Álcool e Drogas de sua cidade. Lá existem profissionais qualificados para trabalhar nessa área.
Boa sorte!

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Tem duas abordagens principais: a comportamental e aquela que usa o diálogo (psicoterapia humanista ou psicanálise).

A comportamental procura mudar o comportamento da pessoa como tal, sem entrar nas motivações mais profundas dela. Ela usa as metáfora da "doença" e do "tratamento" parte da idéia que o problema é o comportamento criado pela substância. Assim consta nos documentos das políticas públicas. Não se pergunta como a pessoa chegou a consumir.

A terapia de diálogo procura ajudar à pessoa entender com quê motivo ela se entregou à substância e a mudar este motivo. Tem a ver com a infância da pessoa e com a vida social no presente.
O importante não é a abordagem em si e sim se profissional está preparado (emocional, academicamente etc), para lidar com este paciente, pois a dependência química exige certos manejos do profissional. Um abraço.
Como os profissionais acima relataram o importante em qualquer intervenção psicológica, independente do tipo de caso em atendimento, é a qualidade do vínculo estabelecido entre a pessoa atendida e o psicoterapeuta. Porém, no que se refere a relação tipos de abordagens e dependência química, as pesquisas tem sugerido que, as abordagens envolvendo Terapia Cognitiva Comportamental, Entrevista Motivacional tem encontrado resultados animadores entre as pessoas com dependência química.
Um grande psicologo disse " Conheça todas as teorias, domine todas as, tecnicas, mais ao tocar uma alma humana, seja outra alma humana.
Profissionais com vivência no âmbito da dependência química possuem recursos específicos para manejar o acompanhamento psicológico.
Devido à complexidade, o trabalho em rede de apoio com equipes multidisciplinares é o mais indicado.
Uma vez que a relação estabelecida com a substância psicoativa é consequência de múltiplos aspectos, deve-se analisar as relações pessoais significativas, o contexto cultural no qual o sujeito está inserido e os aspectos sócio-econômicos-políticos, sem o estigma moral que imobiliza as estruturas sociais.
Fico à disposição para maiores informações.
Olá! espero que tenha sentido conforto no direcionamento que os profissionais te indicaram! Assim como busca cuidado para o dependente, é importante buscar apoio para a família também! Em muitos casos é comum que a família, principalmente o ''cuidador'' se envolva de tal forma que crie uma relação co-dependência. Então, indico que observe os comportamentos da família em momentos de recaídas, e quando sentir necessidade busque uma terapia familiar ou individual.
Um abraço!
As razões que levam uma pessoa à dependência química são de natureza biológica, psicológica e sociocultural. Portanto, a eficácia do tratamento passa por intervenções multidisciplinares. Quanto maior a frequência, intensidade e tempo de utilização da substância psicoativa por parte do paciente, maiores serão as dificuldades no tratamento. O acompanhamento psiquiátrico com prescrição de medicamentos e a psicoterapia são fundamentais. Em relação ao tratamento psicoterápico mais adequado, as estatísticas mostram que a terapia cognitivo-comportamental tem obtido resultados positivos no tratamento desse tipo de problema. Há que se levar em consideração, entretanto, a qualidade do vínculo estabelecido entre paciente e terapeuta. Espero ter ajudado. Abraço
Considero que as diversas abordagens da Psicologia podem contribuir para o acompanhamento do caso exposto. Conforme o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é um dever fundamental "assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente". Nesse sentido, a procura por um profissional ético e capacitado para a demanda exposta é o fundamental.
Para um dependente químico, uma abordagem psicológica comum é a terapia cognitivo-comportamental. Ela ajuda a entender e mudar padrões de pensamento e comportamento relacionados ao uso de substâncias. Outras abordagens, como a terapia de grupo e a terapia familiar, também podem ser úteis. O tratamento deve ser personalizado e adaptado às necessidades do indivíduo.

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