Posso obrigar meu filho a um tratamento de dependência química , sem ele aceitar?o que posso fazer
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Posso obrigar meu filho a um tratamento de dependência química , sem ele aceitar?o que posso fazer se ele se negou ao tratamento na minha frente e do psiquiatra ?
Se seu filho associasse o tratamento psiquiatrico com a psicoterapia seria de grande valia para ele, pois assim conseguiria colocar para fora o que ele não esta conseguindo dar conta de resolver, e que substituição seria esta?
Át.,
Mônica Araújo
Át.,
Mônica Araújo
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A internação involuntária pode ser um recurso nos casos em que a dependência química seja grave o suficiente para provocar sérios prejuízos à saúde ou ao funcionamento psicossocial do indivíduo. Embora seja um tema controverso em nosso meio, as diretrizes do NIDA( National Institute of Drug Addiction) stabelec que a internação compulsória pode ser eficaz em muitos casos.
Converse com o psiquiatra que avaliou seu filho para pesar as vantagens e desvantagens.
Converse com o psiquiatra que avaliou seu filho para pesar as vantagens e desvantagens.
Bom dia!
Para abordar alguém que está com vício, necessita-se de uma certa habilidade, pois a pessoa enquanto não reconhece o dano que a substância causa em si não reconhecerá a necessidade de suspender a compulsão. Já existe espaços terapêuticos com abordagem diferenciada, que se dirige a residência da pessoa acompanhado de alguém significativo na vida do mesmo, para fazer intervenção. Acredito ser uma ferramenta, antes de se chegar a uma internação involuntária. A internação involuntária só deverá ser utilizada caso o problema esteja causando danos sérios ao indivíduo e aos familiares.
Para abordar alguém que está com vício, necessita-se de uma certa habilidade, pois a pessoa enquanto não reconhece o dano que a substância causa em si não reconhecerá a necessidade de suspender a compulsão. Já existe espaços terapêuticos com abordagem diferenciada, que se dirige a residência da pessoa acompanhado de alguém significativo na vida do mesmo, para fazer intervenção. Acredito ser uma ferramenta, antes de se chegar a uma internação involuntária. A internação involuntária só deverá ser utilizada caso o problema esteja causando danos sérios ao indivíduo e aos familiares.
Como dito a internação involuntária é indicada em casos em que há prejuízo da crítica da realidade, auto ou heteroagressividade, sendo que tais critérios só podem ser avaliados por um psiquiatra. Ademais a internação não é a única forma de tratamento da dependência química, tampouco a mais eficaz.
Uma alternativa é tratamento oferecido pelo CAPS AD multi profissional, sendo indicada a internação se necessário.
Talvez iniciar terapia ajude-o a identificar o papel da droga na vida dele e com maior crítica e conhecimento sobre a doença possa a vir aceitar tratamento medicamentoso.
Importante a família também fazer terapia, para identificar possíveis atitudes que reforçam o comportamento do seu filho e ter suporte emocional para lidar melhor com a situação,
atenciosamente.
Uma alternativa é tratamento oferecido pelo CAPS AD multi profissional, sendo indicada a internação se necessário.
Talvez iniciar terapia ajude-o a identificar o papel da droga na vida dele e com maior crítica e conhecimento sobre a doença possa a vir aceitar tratamento medicamentoso.
Importante a família também fazer terapia, para identificar possíveis atitudes que reforçam o comportamento do seu filho e ter suporte emocional para lidar melhor com a situação,
atenciosamente.
O principal elemento de um tratamento psicológico é a demanda, é o entendimento da necessidade de se buscar uma ajuda externa. Em casos de dependência química, muitas vezes, a pessoa que sofre da compulsão pela substância não consegue construir essa demanda, não consegue entender que precisa buscar ajuda. Em casos assim, (que me parece ser o de seu filho) é importante a presença da família orientando sobre as vias de cuidado terapêutico mas, também, implicando a pessoa nos prejuízos que podem ocorrer caso ele não busque uma ajuda. Acolher o sofrimento e, ao mesmo tempo, chamá-lo à responsabilidade de si. Às vezes, buscar um atendimento psicológico em conjunto para a família e demais pessoas envolvidas com o caso pode ser um caminho possível para a construção dessa demanda, pelo menos nesse momento de crise. Na minha prática clínica, trabalhei e trabalho com casos nos quais só foi possível a construção da demanda de tratamento pelo apoio e insistência da família.
Bom dia! O tratamento da dependência química não envolve apenas o psiquiatra, pode ser que seu filho esteja se negando ao tratamento medicamentoso para dependência química. Uma outra tentativa e que faz parte do tratamento integral para dependência é tentar que ele vá a um psicólogo. Ainda assim, pode não funcionar, ele pode não querer e isso nos leva a investigar o grau da gravidade da questão da dependência química do seu filho onde a internação é uma entre tantas possibilidades. Sugiro, além de pensar, conversar e tentar as anteriores, você também buscar ajuda com um profissional da psicologia. A questão da dependência química acomete não apenas o sujeito, mas todo seu entorno.
Internação involuntária é um caminho, somente após estar em sobriedade ele será capaz de entender a situação que se encontra e tentar mudar de direção. Sou psicóloga Clínica em Reab se precisar de ajuda estou à disposição.
Primeiro, se estiver correndo risco de vida. Sugiro internação involuntária. Não é a melhor proposta, mas assegura a vida enquanto internado. O tratamento clínico é mais favorável para obtenção de êxito, porem depende da abordagem e credito do paciente em querer se tratar.
Forçar alguém a um tratamento de dependência química não é eficaz e pode causar resistência. É importante buscar ajuda de profissionais especializados, como psicólogos e terapeutas, que podem ajudar a encontrar abordagens para motivar seu filho a aceitar o tratamento. Intervenções familiares e grupos de apoio também podem ser úteis para facilitar essa conversa e encontrar o melhor caminho para a recuperação.
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