Olá bom dia! Meu esposo cresceu com a família dizendo que ele é alérgico a PROTEÍNA DO LEITE, e q

Os alimentos apresentam variações nutricionais em suas composições químicas. Especificamente o leite de vaca tem várias proteínas, entre elas há uma que não está no leite materno, ou seja, é uma proteína estranha ao organismo humano. Algumas pessoas apresentam sensibilidade maior, outras não associam problemas de saúde ao consumo, normalmente frequente dos lácteos, problemas esses algumas vezes estendidos por anos.
O efeito alergênico da proteína do leite, assim como de outros alimentos, na maior parte das vezes ocorre de forma tardia, ou seja, pode se manifestar de 3 a 5 dias, após o consumo, o que dificulta a associação, sobretudo se não há o acompanhamento com um nutricionista.
Em relação a lactose, que é o açúcar do leite, não causa alergia, mas sim intolerância alimentar, podendo gerar desconforto abdominal, com alguns sintomas.
Quanto ao consumo de outras proteínas referidas, o ideal é a avaliação e o acompanhamento nutricional e personalizado, por um Nutricionista Clínico Funcional, a partir da história de saúde do seu esposo.

Olá! Existe sim alergia a proteína do leite de vaca, mais comum na primeira infância. Não existe a possibilidade de afirmar que haja alergia ao leite ou outro alimento sem avaliação clínica e laboratorial. Uma vez comprovada, vários alimentos podem ser utilizados como substitutos. O ideal é procurar um Nutricionista para que a investigação e as orientações adequadas sejam adotadas. :)

Olá! Para começar, não, proteína não é sempre igual. Na verdade as proteínas são bem diferentes umas das outras. Uma pessoa pode perfeitamente ter alergia à caseína (proteína que mais comumente causa alergia nos lácteos, mas que não costuma estar presente no soro do leite), e poder consumir tranquilamente as proteínas do ovo, da carne, das leguminosas ou qualquer outra. A caseina, assim como o gluten, são proteínas muito alergênicas.
E ele ainda pode ser alérgico à caseína do tipo A1, e não ser alergico à caseína do tipo A2, neste caso ele poderia consumir leite de cabra ou búfala, por exemplo. Também há alguns tipos de queijos que no processo de fabricação "quebram" a caseína, e outros que descartam as proteínas do soro do leite, de modo que pessoas com alergias leves podem ser capazes de consumir sem grandes problemas (pode ter sido o caso do seu marido, mas não tenho como ter certeza sem uma investigação aprofundada)
A outra questão é que sim, o problema dele com o leite tanto pode ser uma alergia à caseína, quanto uma intolerância à lactose. e aí seria necessária uma avaliação aprofundada para verificar.

Olá! Olá! Entendo que essa situação possa ser confusa e preocupante. A alergia à proteína do leite é diferente da intolerância à lactose. A alergia à proteína do leite envolve uma reação do sistema imunológico às proteínas presentes no leite, como a caseína e a whey. Por outro lado, a intolerância à lactose é causada pela incapacidade de digerir a lactose, um açúcar no leite. Se o seu esposo tem uma alergia à proteína do leite, isso significa que ele deve evitar alimentos que contenham essas proteínas específicas. No entanto, isso não implica automaticamente em alergias a outras fontes de proteína, como soja, ovos ou carne. É importante que seu esposo consulte um profissional de saúde, como um alergologista ou gastroenterologista, para realizar testes específicos e obter um diagnóstico preciso. Os testes podem incluir exames de sangue, testes cutâneos ou, em casos específicos, provocação oral supervisionada. Se ele teve uma experiência recente de consumir algo relacionado ao leite sem reações adversas, isso também pode ser discutido com um profissional de saúde para obter uma avaliação mais detalhada da situação. Abraços!

Bom dia!

Primeiramente, proteínas não são iguais. E um alérgico a proteína do leite de vaca, normalmente, apresenta reação à caseína.

Porém, qualquer alergia tem graus diferentes e pode ser induzida de acordo também com a quantidade consumida. Quanto mais a pessoa consome a substância que lhe causa alergia, mais rápida e pior tende ser a reação.

Entretanto, APLV (alergia à proteína do leite de vaca) é mais incomum em adultos. Normalmente é uma alergia mais frequente na infância, em bebês e que na maioria dos casos desaparece com o tempo.

A melhor forma de avaliar o quadro do seu esposa é através do acompanhamento nutricional, onde o profissional poderá guiar essa averiguação de forma segura.

Olá, a alergia à proteína do leite de vaca é uma alergia mesmo, e geralmente é resolvida nos primeiros anos de vida. O leite continua tendo alguns alérgenos, como algumas frações da proteína caseína, que ainda podem ser manifestados no adulto. A intolerância à lactose se refere a uma baixa capacidade de digestão da lactose, e geralmente causas sintomas intestinais como dor de barriga, náuseas, etc. Alergia e intolerâncias aos componentes do leite podem ocorrer, mas são diferentes. É importante ter a orientação correta de um médico gastroenterologista ou alergista e de um Nutricionista para adequar a alimentação.

Oi! Que situação delicada — fico feliz que você esteja buscando informação com responsabilidade e carinho.

Sim, existe alergia à proteína do leite, e ela é bem diferente da intolerância à lactose. A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação do sistema imunológico às proteínas específicas do leite, como a caseína e a beta-lactoglobulina. Não tem relação com a lactose, que é o açúcar do leite — e que causa sintomas intestinais em intolerantes, não alérgicos.

No caso da APLV, a pessoa reage apenas às proteínas presentes no leite e seus derivados, e não às proteínas de outros alimentos como soja, carne, ovos ou grãos. Ou seja, dizer que “proteína é tudo igual” não é correto. As proteínas têm estruturas diferentes, e o corpo reconhece essas diferenças.

Se ele recentemente consumiu um alimento que teve contato com leite e não apresentou nenhuma reação, isso pode ser um sinal de que a alergia não está mais presente ou talvez nunca tenha sido diagnosticada corretamente. A única forma segura de esclarecer isso é com avaliação médica, possivelmente com testes específicos, feitos por um alergista.

É fundamental que esse diagnóstico seja revisto com um profissional — não para provar nada, mas para garantir a saúde e liberdade alimentar dele com segurança. Quando quiser, posso te ajudar nesse processo de reeducação alimentar, com muito acolhimento.

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