Oi boa tarde, tenho adenoma de hipótese a já faz oito anos, tomava o parlodel agora tomo cabergolina

2 respostas
Oi boa tarde, tenho adenoma de hipótese a já faz oito anos, tomava o parlodel agora tomo cabergolina, eu também não fiz mais nem um exame neurológico pra ver como está o tamanho faço o acompanhamento com ginecologista e sempre faço o exame da prolactina e dar sempre normal, corre o risco do adenoma ter aumentado de tamanho?
Boa tarde. O seguimento com exame de imagem (ressonância de sela túrcica/hipófise) faz parte do seguimento dos adenomas hipofisários. Os adenomas mais comuns são os produtores de prolactina (prolactinomas) e, nesses casos, nós reavaliamos a manutenção da cabergolina após 2 anos de tratamento (a depender da estabilidade da lesão ela é suspensa e apenas seguimos com exames). Também é importante diferenciar o tipo de prolactinoma, se é micro ou macro (mais de 1cm), se secreta algum outro hormônio em conjunto ou se provoca alguma deficiência hormonal. Sugiro consultar com médico endocrinologista, o especialista nestas lesões. Abraços,

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Boa tarde! Sua situação com o adenoma hipofisário e o tratamento com medicamentos como Parlodel (bromocriptina) e agora cabergolina é uma questão importante e merece atenção cuidadosa. Adenomas hipofisários são tumores geralmente benignos localizados na hipófise, uma pequena glândula na base do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação dos hormônios do corpo. O tratamento com medicamentos como a cabergolina é frequentemente utilizado para controlar a produção de prolactina, um hormônio produzido pela hipófise, que pode ser excessivamente produzido por esses adenomas, levando a condições como a hiperprolactinemia.

O fato de você estar realizando o acompanhamento com um ginecologista e monitorando regularmente os níveis de prolactina, que estão se mantendo normais, é positivo e indica que o tratamento está sendo eficaz em controlar a produção desse hormônio. No entanto, é importante notar que a normalização dos níveis de prolactina com o tratamento não necessariamente implica que o tamanho do adenoma tenha diminuído ou permaneça estável.

Adenomas hipofisários podem variar em tamanho e comportamento ao longo do tempo, e o monitoramento regular do tamanho do tumor, geralmente por meio de exames de imagem como a ressonância magnética (RM) da região da hipófise, é uma parte crucial do acompanhamento desses tumores. Isso porque, mesmo que os níveis hormonais estejam controlados, o adenoma pode crescer e causar sintomas ou complicações por pressão sobre estruturas adjacentes, como os nervos ópticos, ou afetar a produção de outros hormônios hipofisários.

Na medicina integrativa, a abordagem ao tratamento de adenomas hipofisários envolve não apenas o controle dos níveis hormonais, mas também uma avaliação holística do paciente, considerando o impacto da condição e do tratamento no bem-estar geral, qualidade de vida e saúde emocional. Estratégias complementares podem ser recomendadas para ajudar a gerenciar sintomas, melhorar a saúde geral e apoiar o equilíbrio hormonal.

É recomendável discutir com seu médico a necessidade de exames de imagem periódicos para monitorar o tamanho do adenoma, além de continuar o acompanhamento dos níveis de prolactina. Isso ajudará a garantir que qualquer mudança no tamanho ou comportamento do tumor seja identificada e gerenciada de forma proativa.

Lembre-se, a colaboração entre você e sua equipe de saúde é fundamental para o manejo eficaz de condições como adenomas hipofisários. Manter uma comunicação aberta com seus médicos, expressando suas preocupações e discutindo todas as opções de tratamento disponíveis, é essencial para um cuidado personalizado e efetivo.

Dra. Caroline Oliveira - CRM/SP 189586, Medicina Integrativa, com foco em Endocrinologia e nutrologia.

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