O TDAH desde criança com 5 anos pode ter desencadeado a Fibromialgia? Depressão Recorrente, e ansied

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O TDAH desde criança com 5 anos pode ter desencadeado a Fibromialgia? Depressão Recorrente, e ansiedade generalizada?
Pode haver relação ou podem ser patologias desenvolvidas de forma completamente independentes uma da outra. Pelo breve relato me pareceu que a depressão e a ansiedade tem um papel maior no caso, o que pode até mesmo ser confundido com TDAH, pois os sintomas muitas vezes são parecidos. Além da fibromialgia, que também é associada a quadros depressivos. Sem dúvidas é necessário a avaliação e acompanhamento de profissionais como psiquiatra e psicólogo.

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A Fibromialgia é associada a transtornos depressivos. Geralmente, a pessoa possui um perfil de colocar-se sob pressão e não parar, apesar de toda a dificuldade que encontra.

A psicoterapia para fibromialgia envolve uma série de fatores emocionais e comportamentais associados, de forma que fibromialgico até desconfia do quadro de depressão por se manter ativo.

Geralmente, sob tratamento psicoterapêutico, a maior queixa que recebo é que "a dor não passa nem com remédio", porém sob estado de relaxamento é aliviada cerca de 80-90%.

É um processo de reaprendizagem. E claro, recomendo que procure um médico para avaliar o físico, e a terapia para aliviar a mente..
O que te faz pensar que o TDAH faz associação com a Fibromialgia?
A fibromialgia é uma doença psicossomática.
Precisa rever seu histórico de vida para saber o que se passou com você que hoje você tem esses transtornos. Não há uma resposta pronta e sim de acordo com sua realidade vivenciada no passado. O processo psicanalitico pode te ajudar nesse processo de descoberta.
As classificações diagnósticas (TDA, por exemplo), são só tentativas de nomear aparecimentos de sintomas, que a maioria das vezes emocionais, com consequências de disfuncionalidade para os indivíduos. A ansiedade, que é uma disposição emocional, ao longo prazo gera fadiga, desânimo. Isso pode ser entendido como uma tristeza incapacitante e sem objeto, ou seja, como depressão. Dependendo da realidade cotidiana dos indivíduos, se eles não conseguirem funcionar em sala de aula, num trabalho que precisa de foco e detalhe, de sedentarismo, de regras de conduta muito específicas, etc, a ansiedade pode ser entendida como incapacidade de focar mesmo, ou seja, como TDAH. Esses diagnósticos todos estão conectados.
Olá, entendo como a classificação disgnósica daquilo que sentimos é importante, e como as explicações acima feitas de forma tão profissional e completa podem ajudar. Afinal dar nome aquilo que sentimos ajuda a como lhe dar com "isso". Mas, lendo sua pergunta compreendo também que muito mais do que diagnósticos é justo com você um olhar mais atento, compreensivo, e profundo sobre o que você sente. Afinal o que pode estar atrás de tantos sentimentos e sintomas? A escuta do psicanalista visa justamente acolher e compreender a dor do outro, a ajudá-lo a elaborar seus sofrimentos e suas angústias. É importante ir em busca de um profissional que possa ajudá-lo.
O TDAH - Transtornos do Déficit da Atenção e Hiperatividade está presente na categoria dos transtornos de neurodesenvolvimento, ou seja, são um grupo de transtornos que aparecem no início do desenvolvimento de uma criança e preferencialmente identificados e tratados logo neste início (lembrando que um diagnóstico apenas é fechado à partir dos 5 anos de idade para este tipo). As comorbidades mais comuns segundo o DSM - V (manual diagnóstico de doenças mentais) estão relacionadas a transtornos identificados neste início do desenvolvimento, como o transtorno opositor-desafiador e disruptivo de humor.

Pensa bem, uma criança que tem dificuldade em se concentrar e manter-se quieta geralmente é acompanhada de adultos que não tem paciência em lidar com ela por não entender que se trata de uma patologia, gerando uma relação bem conflituosa com as figuras de autoridade, sem contar que o aprendizado, tanto escolar como os práticos da vida - como sobre lidar com suas próprias emoções - fica prejudicado.

Não são comuns em crianças com TDAH comorbidades relacionadas a depressão e a ansiedade segundo o DSM-V. Mas certamente uma criança que não recebe tratamento adequado e que não aprende a lidar com suas dificuldades pode crescer um adulto que frente aos desafios e fracassos que envolvam as consequências do TDAH, desenvolver uma depressão e ansiedade quando adultos.

A fibromialgia é uma manifestação somática de um sofrimento psíquico (esta é uma explicação básica da psicossomática, existem outras), se é uma criança que está em grande sofrimento, pode ser sim que esteja manifestando no corpo o que não consegue expressar em palavras.

Geralmente tratamentos medicamentosos, treino cognitivo são indicados para TDAH e psicoterapia para a criança e família, porque quando em grau acentuado é um sofrimento vivido por todos ao redor da criança.

Espero ter ajudado!
Saúde e paz,

é preciso um olhar mais crítico sobre o TDAH. Leon Eisenberg, médico psiquiatra estadunidense, descreveu a enfermidade em 1960. Para ele, tratava-se de uma 'reação hipercinética da infância'. Os principais sintomas seriam: hiperatividade, desatenção e impulsividade. No Brasil, entretanto, o TDAH foi supervalorizado, especialmente no âmbito pedagógico. Esta supervalorização abriu caminho para o consumo exagerado de Ritalina que, aliás, exige receita médica. Conforme uma investigação feita pela USP e outras instituições, em 2011, aproximadamente 75% de moços e moças nacionais que recorreram à Ritalina e medicamentos correlatos foram diagnosticados incorretamente. Mais ainda: pouco tempo antes de vir a óbito, em 2009, Eisenberg afirmou que os erros de diagnóstico em relação à patologia em tela tinham a ver com uma ênfase dada à predisposição genética às expensas dos fatores "socioambientais do transtorno". Observando mais detidamente a pergunta, é difícil colocarmos juntos fibromialgia e TDAH. A fibromialgia, como destacado acima, evoca as conversões histéricas que marcaram o nascedouro da psicanálise. Ou seja, desordenamento somático por uma questão psíquica. A ansiedade e a depressão em crianças podem estar relacionadas ao TDAH. Contudo, é fundamental não confundir uma tristeza passageira com um processo depressivo. A depressão implica em uma total paralisia da vida do sujeito; uma experiência psíquica antiquíssima em que a pulsão de morte, em muitas circunstâncias, se impõe.
De onde veio todos esses diagnósticos?! Apostaria numa escuta clínica para uma investigação mais profunda da sua história e experiência desde os cinco anos.
Embora não haja uma relação direta entre o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e a Fibromialgia, acredita-se que o TDAH possa aumentar o risco de desenvolver outras condições médicas e mentais, como a depressão recorrente e a ansiedade generalizada. A Fibromialgia é uma doença crônica que causa dor generalizada, fadiga e sensibilidade muscular, e sua causa exata ainda não é completamente compreendida. Acredita-se que a fibromialgia possa estar relacionada a fatores genéticos, ambientais e psicológicos, incluindo estresse, ansiedade e depressão. Portanto, é possível que o TDAH possa contribuir indiretamente para o desenvolvimento da Fibromialgia através de fatores psicológicos e de saúde mental relacionados. No entanto, é importante destacar que cada caso é único e que é necessário uma avaliação médica individualizada para entender melhor as causas subjacentes de cada condição médica.
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Não há evidências científicas de que o TDAH desde a infância possa desencadear a fibromialgia, depressão recorrente ou ansiedade generalizada. No entanto, alguns estudos sugerem que o TDAH pode estar associado a um maior risco de desenvolver esses transtornos. Por exemplo, um estudo de 2017 descobriu que adultos com TDAH têm um risco aumentado de desenvolver depressão, ansiedade e transtornos de humor. Além disso, outro estudo de 2018 descobriu que adultos com TDAH têm um risco aumentado de desenvolver fibromialgia. No entanto, é importante notar que esses estudos não provam que o TDAH desde a infância desencadeia esses transtornos.
Olá. São doenças que não necessariamente têm ligação direta uma com a outra. É necessário fazer uma avaliação médica e dedicar uma escuta muito cuidadosa para entender o que se passa com você. Sugiro que você busque um profissional qualificado.
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Não sou medica, mas pelo conhecimento que tenho é possivel pensar em algumas questoões:
A Fibromialgia, a Depressão Recorrente e a Ansiedade Generalizada são condições de saúde mental e física que podem ocorrer independentemente do TDAH, mas podem estar interligadas de várias maneiras. 1. **Possível Interação entre Condições:** Embora o TDAH, a Fibromialgia, a Depressão Recorrente e a Ansiedade Generalizada sejam distúrbios distintos, existe a possibilidade de que uma condição possa afetar ou afetar a outra devido à complexidade do sistema neurológico e dos fatores biopsicossociais. 2.




Essa relação que está fazendo não tem fundamentos científicos, não da forma que está relacionando um com o outro. Sabe-se que existe um direcionamento com muita força de estudos sobre a fibromialgia , muitos já garantem essa ligação com psiquismo e emocional.
Sugiro, fazer um tratamento médico e também com psicanalista.
O TDAH é um transtorno neurobiológico que muitas vezes se manifesta na infância, com sintomas como dificuldade de concentração, hiperatividade e impulsividade. Embora o TDAH em si não cause diretamente a Fibromialgia, é importante reconhecer que condições de saúde mental, como depressão recorrente e ansiedade generalizada, podem estar interligadas
O estresse crônico e a falta de habilidades para lidar com as emoções, que podem ser uma parte do TDAH, podem contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de outros problemas de saúde, como a Fibromialgia. Além disso, a depressão recorrente e a ansiedade generalizada podem coexistir com o TDAH, aumentando a complexidade dos desafios enfrentados pela pessoa.
É fundamental abordar cada uma dessas condições de forma individualizada, procurando apoio de profissionais de saúde, como psicólogos, psiquiatras e reumatologistas, conforme necessário. Um tratamento multidisciplinar, que inclua terapia, medicação, estratégias de manejo do estresse e autocuidado, pode ser eficaz no manejo dessas condições.
Lembrando sempre que cada pessoa é única, e a relação entre essas condições pode variar de caso a caso. Portanto, é fundamental buscar um profissional de saúde qualificado para uma avaliação e tratamento adequados.
Não necessariamente.
Mas me parece que essa não é a pergunta mais importante nesse momento.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que frequentemente coexiste com outras condições de saúde mental e física, embora a relação entre TDAH e outras condições como fibromialgia, depressão recorrente e ansiedade generalizada não seja inteiramente de causa e efeito, elas podem estar inter-relacionadas de várias maneiras.

1. TDAH e Fibromialgia: A fibromialgia, uma condição caracterizada por dor crônica generalizada, fadiga e sensibilidade em vários pontos do corpo, tem sido associada em alguns estudos a uma prevalência maior entre pessoas com TDAH. A hipótese é que a desregulação neurobiológica que caracteriza o TDAH pode também influenciar a forma como o corpo processa a dor e o estresse, potencialmente predispondo alguém a condições como a fibromialgia.

2. TDAH e Depressão Recorrente: Pessoas com TDAH frequentemente enfrentam desafios significativos em suas vidas diárias, acadêmicas, profissionais e sociais devido a sintomas como desatenção, impulsividade e hiperatividade. Esses desafios podem aumentar o risco de desenvolver depressão. A depressão recorrente, caracterizada por múltiplos episódios depressivos ao longo da vida, pode ser mais comum em indivíduos com TDAH devido a essas dificuldades contínuas e às vezes a um sentimento persistente de fracasso ou inadequação.

3. TDAH e Ansiedade Generalizada: A ansiedade generalizada também pode ser mais prevalente em pessoas com TDAH. A constante gestão dos sintomas do TDAH e as preocupações sobre o desempenho e as expectativas sociais podem contribuir para um estado de ansiedade crônica.

Embora o TDAH não "cause" diretamente fibromialgia, depressão ou ansiedade, a interação entre o TDAH e essas condições pode ser complexa, com o TDAH exacerbando ou influenciando a manifestação dessas outras condições. É importante considerar que o manejo eficaz do TDAH pode ter um impacto positivo na gestão de condições comórbidas. Um tratamento integrado que aborda tanto o TDAH quanto quaisquer condições associadas é crucial para melhorar a qualidade de vida geral. Esse tratamento pode incluir terapia medicamentosa, psicoterapia, estratégias de coping, e suporte educacional e ocupacional.

Se você ou alguém que você conhece está lidando com essa complexidade de condições, é recomendável buscar uma avaliação e tratamento por parte de profissionais de saúde especializados em saúde mental e neuropsiquiatria.
TDAH em sí não causa fibromialgia, depressão recorrente e ansiedade generalizada. Porém o que causa o TDAH também pode causar depressão e ansiedade. Abraço.

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