Não durmo direito, estou com medo de sair de casa, de ir a lugares públicos como ônibus e shoppings

9 respostas
Não durmo direito, estou com medo de sair de casa, de ir a lugares públicos como ônibus e shoppings e estou meio isolado Tudo isso, porque já tive síndrome do pânico, mas, piorou porque descobrir que tios meus tiveram esquizofrenia. Meu pai e minha não são. Será que estou ficando esquizofrênico?
 Márcia Helena de Souza
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, tenho certeza que meus colegas já o(a) tenha ajudado. Porém gostaria de complementar orientando-o(a) não abandonar o acompanhamento do seu psiquiatra, confie nele e lembre-se que o que sente, embora seja emocional, é real e tem tratamento. É de extrema importância que não abandone as medicações conforme a orientação do seu médico. Porém, somente o tratamento farmacológico não basta. Você precisa também de um acompanhamento psicológico, ao qual possa estabelecer uma relação de confiança e encontrarem juntos os recursos necessários para lidar com o medo e diminuir a ansiedade. Tenho certeza que seguindo esses passos você retomará a dinâmica da sua vida.

Abraço,

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A terapia Cognitivo comportamental) é uma das melhores soluções para este tipo de problema. Com certeza, se necessário for, ele(a) lhe encaminhará para a contribuição psiquiatra.
Abs
 Luiza de Lima Braga
Psicólogo
Florianópolis
Olá. Você provavelmente está experienciando um transtorno de ansiedade e não se tornando esquizofrênico. O Transtorno do Pânico se caracteriza pela presença de ataques de ansiedade, seguidos de sintomas físicos e afetivos e um dos sintomas mais comuns é o MEDO DE SOFRER UM NOVO ATAQUE e a EVITAÇÃO de locais ou situações em que os ataques ocorram ou de locais em que a pessoa sinta que, se tiver um novo ataque, não conseguirá sair facilmente da situação. Esse medo de sofrer um novo ataque é o que chamamos de "ansiedade antecipatória" e leva os pacientes a imporem-se limitações em sua vida cotidiana, deixando de frequentar lugares que antes frequentavam, evitando lugares associados a ataques prévios, desenvolvendo assim a agorafobia. A repetição dos ataques de ansiedade torna a pessoa progressivamente mais hipervigilante aos estímulos externos (do ambiente) e internos (por ex.:tem falta de ar e acha que vai infartar). A boa notícia é que isso tem tratamento. Procure um psicólogo!
 Carolina de Paula Almeida
Psicólogo
Votorantim
Entendo que essa preocupação em relação a um quadro de esquizofrenia, visto que existem casos em sua família, está lhe gerando muito sofrimento. Acredito que exista um quadro de ansiedade, também devemos considerar esse diagnóstico de síndrome do pânico. Acredito que se você recebeu esse diagnóstico anteriormente, realizou algum acompanhamento, considerando que é papel do psiquiatra e do psicólogo a realização de diagnósticos.Não se pode realizar diagnósticos e nem indicar a melhor conduta terapêutica, sem a realização de uma avaliação psicológica em conjunto com um acompanhamento com um psiquiatra, para a prescrição de medicações que auxiliem em seu quadro sintomático. Sugiro então, que procure um psicólogo e psiquiatra que confie.
Dra. Maria Elaine Gonçalves
Psicólogo
Taboão Da Serra
Não há indicadores em sua queixa que possam estar relacionados a esquizofrenia. Tem a predisposição genética, mas não quer dizer que você tem esquizofrenia. A melhor forma é procurar um psiquiatra para tomar medicação que lhe ajude no quadro de ansiedade e associar este tratamento a uma psicoterapia. Não é "legal" ficar no achismo. Busque ajuda e entendimento sobre seu quadro sintomatológico.
 Matheus Schreiner
Psicólogo
Florianópolis
Sua queixa parece referir-se a um quadro de ansiedade, sendo necessário avaliação psicológica para verificar a ocorrência de Agorafobia. Sobre esquizofrenia, entendo que deva ser avaliado também, embora os sinais que você aponta no relato refiram-se a ansiedade.

De um modo geral, o transtorno de Pânico e Agorafobia costumam ser tratados de forma pontual com Terapia Cognitivo Comportamental, segundo o Dr. Rangé 75% a 95% dos casos desse tipo de transtorno são tratados com sucesso.
 Roberta Kelly de Sousa Araújo
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
É necessário um acompanhamento, para uma avaliação(diagnóstico diferencial ). Acho que mais importante, que um diagnóstico é saber como lidar com o que pensa e sente.
A medicação é muito importante ;Porém não o bastante. O acompanhamento psicológico, é imprescindível.
 Marina Teles
Psicólogo
Belo Horizonte
Na manisfestação primária (desencadeado por estresse) é prudente procurar psicoterapia onde você será avaliado e aprenderá manejar a ansiedade, criando estratégias de enfrentamento diante do quadro exposto. O pânico é uma das manifestações da ansiedade em escala severa (patológica, que traz sofrimento excessivo), deixando seu sistema cerebral em hiperatividade. O índice de reincidência de crises é considerado alto; pacientes com histórico de um episódio estão predipostos a futuras crises. A agorafobia provavelmente está associada à evitação de contextos onde há iminência de uma nova crise de pânico (medo do medo). Recomenda-se que o tratamento em psicoterapia (ou combinado com psiquiatria) para este transtorno seja feito pelo período mínimo de seis meses, onde as alterações neurobiológicas parecem começar a acontecer. A princípio, sem associações com a hipótese de esquizofrenia, porém, deve ser considerada na aval. psicológica. Reforço colocações do colega Mateus.
É provável que você esteja passando por uma crise de ansiedade, sugiro procurar um especialista de preferência um psicólogo e psiquiatra.

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