Na hipnose, houveram casos de gatilhos serem ativados no tratamento e que o terapeuta não conseguiu

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Na hipnose, houveram casos de gatilhos serem ativados no tratamento e que o terapeuta não conseguiu desativa-lo ou elimina-lo? Isso é comum e qual a periculosidade?
Gatilhos mentais são estímulos que nosso cérebro recebe na tomada de decisões. Ao trazer a consciência determinados eventos, gera sintoma, que está relacionado com o problema. Através, da terapia, é possível ter nova compreensão, e reeducação sua mente -criando novas conexões neuronais para mudança de pensamento e comportamentos, e com isso mais qualidade de vida.

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Os gatilhos ativados (expostos) através da hipnoterapia servem para que o paciente possa ressignificar aquele acontecimento que lhe causou e causa dor, sofrimento, etc., e neste caso a pessoa precisa de terapia para uma psicoeducação, onde ela ensinará o cérebro a forma de ele agir quando ocorrerem estas situações novamente, pois nossa mente aprende por repetições e comportamentos, uma única vez não é suficiente para que ela deixe de acreditar naquilo que ela interpretou naquele momento do acontecimento. E para uma cura é necessário a pessoa acreditar e aceitar, o autoconhecimento é imprescindível.
Ao rememorar certos eventos traumáticos é importante que esteja em um acompanhamento em análise em que haja um manejo deles. Buscar compreender e localizar esses eventos e, assim, trabalhar acerca deles.
No primeiro momento, pode ser mais complicado e difícil para o sujeito lidar com essas questões, mas com manejo clínico adequado é possível encontrar uma nova forma de lidar com esses gatilhos.
Espero ter ajudado. Abraços.
A hipnose, apesar de utilizado em contexto clínico, tem suas restrições. Freud, quem inaugurou a psicanálise, abandonou a hipnose porque ela era efetiva em trazer à tona conteúdos reprimidos, porém não era eficiente em lidar com as causas. Ou seja: o paciente pode até esbarrar em seus traumas, mas não vai resolvê-los. Sobre os perigos que você pergunta, eles estão relacionados com o que foi despertado em você e não foi devidamente tratado. Seria como abrir uma ferida para passar um remédio, mas a pessoa que lhe atende não soube o que fazer depois de mexer onde dói.
Como outro colega citou, a hipnose acaba sendo abandonada por Freud, que desenvolve outro método para trazer conteúdos reprimidos à consciência que consegue lidar efetivamente com esse conteúdo que surge, que seria a associação livre. Através da fala e do processo terapêutico a pessoa tenta dar novos significados para esse marca traumática, como se reprogramasse o afeto relacionado à ela que sempre ressurge ao vivenciar situações parecidas, ensinando pouco a pouco à mente que não é a mesma coisa acontecendo. Quaisquer outras dúvidas e esclarecimentos estou a disposição.
Caso o psicoterapeuta , analista , faça uso da hipnose como instrumento complementar , de fato precisa também tratar o que vier a tona , e jamais deixar feridas abertas .Trabalho de extrema responsabilidade para ajudar o paciente na sua busca .
A hipnose é uma ferramenta clínica muito delicada e com seus limites (já que o nível de sugestionabilidade das pessoas varia muito). Por tais motivos que Freud abandonou seu uso. Nas mãos de um terapeuta desatento ou despreparado as técnicas terapêuticas podem sim evocar traumas e angústias. O terapeuta abre sua ferida, algo sai dali e ele não sabe manejar.
Recomendo fortemente que esse paciente busque acompanhamento com um analista de referência.
Toda hipnose é uma auto-hipnose. O paciente segue no controle, portanto, a ideia de que a técnica hipnótica conduza o sujeito a um elo perdido do qual não possa mais voltar é uma mitificação. Em casos raríssimos pode haver manifestações delirantes - por exemplo, em epiléticos e psicóticos. Mas a questão é de outra ordem como os colegas apontaram: por que lançar mão da hipnose se o próprio Freud colocou-a em uma posição periférica em termos clínicos?
Perceba que se foram ativados os gatilhos, isso teve uma intensão. Se cumpriu ao que foi proposto, ele deve ter sido ressignificado. Se não foi, não foi feito um trabalho profissonal. Mas, se aconteceu isso, entenda que nosso incosciente tem mecanismos de defesa em que se não houve uma ressignificação, muito provável ele entre em situação de aminésia, total esquecimento para preservar a sanidade mental. O importante é que, sempre que buscar um hipnoterapeuta, que seja um profissional responsável e capacitado em Hipnopse Clínica.
Na psicanálise, não se trabalha com hipnose.
Poderá eliminar ou desativar seus traumas ou recalques, por exemplo, se, de fato, tiver contato com eles a partir de sua fala e de sua própria escuta e elaboração consciente dessas lembranças boas ou ruins de sua vida, em sessões de análise.
Não. Não é comum e não há perigo.
O que se vê, por exemplo, nos filmes em que hipnoterapeuta fica ou tem controle sobre o hipnotizado, não é real.
O que pode acontecer, mas é raro, é ab-reação (a pessoa se debater) devido a neurose mas, um profissional capacitado saberá lidar com a situação, e isso também não é algo que ponha a pessoa em perigo.
Como foi bem colocado, acima, toda hipnose, é auto-hipnose. Portanto, a pessoa que se submete ao processo/tratamento está o tempo todo no controle.
A hipnose é eficiente em muitos casos, procure um profissional e ele saberá se a técnica poderá te ajudar em sua queixa.
Na hipnose, é possível que gatilhos sejam ativados durante o tratamento, mas isso é raro e geralmente é algo que pode ser trabalhado e desativado pelo terapeuta. Um gatilho é um estímulo específico que pode desencadear um comportamento ou resposta emocional, e pode ser um aspecto importante do tratamento para lidar com problemas como fobias, transtornos de estresse pós-traumático (TEPT) e transtornos obsessivo-compulsivos (TOC). No entanto, é possível que os gatilhos sejam muito fortes e difíceis de serem trabalhados, mas isso é raro. Se isso acontecer, o terapeuta pode recomendar outras formas de tratamento. É importante lembrar que a hipnose é uma técnica segura e eficaz, quando realizada por um profissional treinado e habilitado. É importante discutir qualquer preocupação com o seu terapeuta e trabalhar juntos para encontrar a melhor forma de lidar com qualquer gatilho que possa ser descoberto.
A hipnose é um estado alterado de consciência que pode ser usado para ajudar as pessoas a alcançar objetivos como o controle da dor, o tratamento de fobias e a perda de peso. Em alguns casos, os gatilhos hipnóticos podem ser ativados durante o tratamento e podem ser difíceis de desativar ou eliminar. Isso é relativamente raro, mas pode acontecer se a hipnose for mal conduzida ou se o indivíduo tiver alguma condição de saúde subjacente que afete a resposta à hipnose. A periculosidade desse evento é baixa, mas se acontecer, é importante buscar ajuda de um profissional qualificado para lidar com o gatilho.
Antes de usarmos técnicas de acesso direto ao inconsciente como hipnose, o adequado é uma avaliação do paciente conhecermos a história, e capacidade de elaboração.
Ao usar hipnose o adequado é conforme o paciente tem as lembranças, vamos elaborando para que não ocorra um gatilho a qual ele não dê conta, por isso, são necessárias diversas sessões as quais trabalhamos pouco a pouco.
Sim, na hipnose pode ocorrer a ativação de gatilhos durante o tratamento, e isso pode ser preocupante. Os gatilhos são estímulos que ativam memórias ou comportamentos específicos de uma pessoa, muitas vezes de forma inconsciente.
Durante uma sessão de hipnose, é possível que um gatilho seja ativado, e isso pode ter consequências imprevisíveis. Em alguns casos, o terapeuta pode não conseguir desativar ou eliminar o gatilho, o que pode levar a um agravamento dos sintomas ou até mesmo a um estado de transe hipnótico prolongado.
Se resolver fazer, é importante que o paciente esteja bem informado sobre o processo de hipnose e que confie no terapeuta que está realizando o tratamento. O paciente também deve estar disposto a participar ativamente do processo e a seguir as orientações do terapeuta.
A hipnose é uma técnica que pode trazer riscos para a saúde mental do paciente, especialmente se for realizada por um profissional pouco qualificado. Por outro lado, a psicanálise é uma abordagem terapêutica que busca compreender a mente humana através da análise de suas emoções, experiências passadas e relações interpessoais. Dessa forma, a psicanálise é uma abordagem muito mais segura e eficaz para tratar uma ampla variedade de problemas psicológicos, e pode ajudar o paciente a compreender e superar seus conflitos internos de forma mais profunda e bem mais duradoura. Além disso, a psicanálise valoriza a relação terapêutica entre paciente e terapeuta, permitindo um espaço de acolhimento e reflexão para o paciente.
Os gatilhos mentais são técnicas de persuasão que utilizam aspectos psicológicos para influenciar o comportamento das pessoas. Eles exploram nossas emoções, desejos, medos e necessidades para gerar uma resposta imediata. Esses gatilhos podem ser usados em diferentes contextos, como marketing, vendas, negócios e até mesmo em relacionamentos pessoais.
Um dos gatilhos mais conhecidos é a escassez, que cria uma sensação de urgência nas pessoas para que elas tomem uma decisão rápida. Outro gatilho é a autoridade, que utiliza o prestígio ou o reconhecimento de uma pessoa ou instituição para aumentar a confiança em um produto ou serviço.
Existem ainda outros gatilhos, como o da reciprocidade, que leva as pessoas a se sentirem obrigadas a retribuir um favor ou uma gentileza, e da prova social, que usa a influência do comportamento de outras pessoas para validar uma ideia ou produto.
Desarmar tais gatilhos é a função da Psicanálise moderna, venha conhecer a terapia e saber como isso pode ser feito!
A hipnose tem sim seus riscos, a psicoterapia tem por vezes resultados imprevisíveis, como disse o colega Dr. José Frota. Se possível, busque terapias que ofereçam continuidade, como a psicanálise, em vez de se submeter a sessões isoladas de hipnoterapia. O vínculo terapêutico analista-analisando é protetor e promove mudanças num ritmo mais seguro para o paciente.
Todo processo que mexe com as emoções, seja a partir do consciente ou do inconsciente, deve ser feito por um profissional que tenha domínio da técnica, compreendendo que não basta desvendar um trauma, mas trabalhá-lo para que seja ressignificado e não cause mais danos ao paciente. Muitas pessoas pensam que apenas lembrando de um trauma todos seus sintomas desaparecerão, mas isso não é verdade, é um erro gravíssimo. Cada vez que trazemos à tona lembranças recalcadas pelo próprio cérebro, para poupar a pessoa de sofrimento excessivo, nós mexemos num terreno perigoso. Então o profissional deve estar extremamente capacitado para os problemas que podem advir daí. Um gatilho mental não tem como ser desativado ou eliminado com uma simples técnica, isso é outro engano...simplificar e ter resultados rápidos e duradouros. Não existe mágica, existe processo, tratamento, trabalho, aí sim você dissolve tudo que está causando dor emocional.
Não nunca.
Entendo suas preocupações sobre a hipnose e os gatilhos que podem ser ativados durante o tratamento. É importante saber que a hipnose, quando usada corretamente, pode ser uma ferramenta terapêutica eficaz, mas também envolve precauções e considerações importantes. Em relação aos gatilhos, é fundamental que um terapeuta treinado em hipnose conduza uma avaliação detalhada do histórico do paciente antes de qualquer sessão hipnótica. Essa avaliação deve incluir a identificação de possíveis gatilhos ou traumas passados que poderiam ser ativados. No entanto, em alguns casos, gatilhos não identificados previamente podem emergir durante a hipnose. A periculosidade de um gatilho ativado depende da natureza do gatilho e da reação do paciente. Em situações inesperadas, o terapeuta deve estar preparado para lidar com essas situações de maneira sensível e profissional. O diálogo aberto entre você e seu terapeuta é essencial para garantir que se sinta seguro e compreendido durante todo o processo de hipnose. Se algo inesperado surgir, é fundamental discutir isso com seu terapeuta para que possa ser abordado de maneira adequada. Lembre-se de que a terapia é um espaço seguro para explorar suas preocupações e desafios. Se você tiver mais dúvidas ou preocupações sobre a hipnose, estou à disposição para ajudá-lo a esclarecer esses pontos e garantir que sua terapia seja conduzida de maneira segura e eficaz. O seu bem-estar emocional é uma prioridade, e estamos aqui para apoiá-lo ao longo desse processo.
Na hipnose ericksoniana, é possível que certos gatilhos emocionais sejam ativados durante o tratamento. Esses gatilhos podem surgir como resultado da exploração de memórias, experiências passadas ou questões emocionais profundas durante o processo terapêutico. Quando isso acontece, é importante que o terapeuta esteja preparado para lidar com essas situações de maneira segura e eficaz.

Em alguns casos, um gatilho emocional pode ser ativado de forma intensa ou inesperada, o que pode ser desafiador tanto para o paciente quanto para o terapeuta. Em situações assim, o terapeuta pode ajudar o paciente a processar e lidar com as emoções surgidas, fornecendo apoio e orientação adequados durante o processo terapêutico.

Em relação à periculosidade, é importante notar que a hipnose ericksoniana é geralmente considerada segura quando realizada por um terapeuta qualificado e experiente. No entanto, como em qualquer forma de terapia, existem alguns riscos potenciais a serem considerados. Por exemplo, a reativação de memórias traumáticas ou emoções intensas pode ser angustiante para o paciente, especialmente se não forem devidamente gerenciadas pelo terapeuta.

É por isso que é essencial que o terapeuta esteja bem treinado e capacitado para lidar com uma ampla gama de situações durante o tratamento hipnótico. Eles devem ser capazes de reconhecer os sinais de desconforto ou angústia no paciente e responder de maneira apropriada, garantindo a segurança e o bem-estar do indivíduo.

Além disso, é importante que o paciente se sinta à vontade para comunicar qualquer desconforto ou preocupação que surja durante o processo terapêutico. Uma boa relação terapêutica baseada na confiança e na abertura pode ajudar a minimizar os riscos e promover resultados terapêuticos positivos.

Em resumo, embora a ativação de gatilhos emocionais durante a hipnose ericksoniana seja possível, com a orientação adequada de um terapeuta qualificado, essas situações podem ser gerenciadas de forma segura e eficaz, minimizando a periculosidade e promovendo o crescimento pessoal e o bem-estar emocional do paciente.






Na hipnose, gatilhos podem ser utilizados como parte do tratamento para auxiliar na modificação de comportamentos ou na superação de certos problemas. No entanto, é raro e incomum que um terapeuta habilidoso e treinado não consiga desativar ou eliminar um gatilho que foi ativado durante a sessão.

Se isso ocorrer, pode ser devido a várias razões, como a resistência do paciente, a complexidade do problema ou a falta de habilidade ou experiência do terapeuta. A periculosidade de um gatilho não desativado depende de sua natureza e do contexto em que foi criado. Em geral, os gatilhos hipnóticos são projetados para serem inofensivos e úteis para o paciente, mas um gatilho mal gerenciado ou inadequadamente instalado pode potencialmente causar desconforto ou ansiedade.

Para minimizar riscos, é crucial que o hipnoterapeuta seja bem treinado e siga práticas éticas e seguras. A comunicação aberta entre o terapeuta e o paciente também é fundamental, garantindo que qualquer desconforto ou efeito adverso seja prontamente abordado.
Freud abandonou a hipnose porque encontrou limitações em seu uso e preferiu focar na técnica da associação livre para acessar o inconsciente. Gatilhos ativados durante a hipnose podem, em alguns casos, causar reações inesperadas e desconforto. A periculosidade depende do controle do terapeuta e da experiência do paciente. É essencial que qualquer intervenção terapêutica seja realizada por um profissional qualificado e que haja um plano para lidar com reações adversas.
Boa tarde! A hipnose é uma técnica que por segurança e visando eficácia deve ser usada dentro da psicoterapia. Um profissional experiente vai auxiliar a mudar os gatilhos afim de ter bons resultados. Mas já vi casos mal sucedidos feito por pseudo profissionais, precisa-se ter cuidado na escolha de onde cuidar da saúde mental e familiar. Um bom psicoterapeuta também vai avaliar o caso sugerindo as melhores técnicas para atingir o objetivo terapêutico conforme o caso do paciente.
ola
gatilhos pode ser despertar a qualquer momento, porem um bom hipnoterapeuta sabe lidar com isso tranquilamente
fico a disposição pra te ajudar com isso

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