Minha irmã está com 25 anos e tem síndrome de down. Há um mês está com um medo excessivo de tudo,

5 respostas
Minha irmã está com 25 anos e tem síndrome de down. Há um mês está com um medo excessivo de tudo, principalmente do banheiro. Chora muito, e começou a se bater e arrancar os cabelos. Já levamos a um neurologista, está tomando remédio mais o medo não passa. O que devemos fazer? Ela não era assim.
É necessário entender se há algo no ambiente gerando essa reação fóbica, ou se estamos diante de crises de ansiedade. Qualquer que seja a causa possível , há que se trabalhar seu enfrentamento para que se torne ajustado. Procure um psicólogo da linha cognitivo comportamental, para que tais processos disfuncionais sejam identificados e reestruturados.
Grande abraço

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Seria bom vocês observarem se não houve alguma mudança importante no ambiente, como cuidadores novos, pessoas estranhas circulando pela casa, mudança de residência etc. Síndrome de Down não é minha especialidade, mas, de qualquer maneira, a família deve ficar o mais atenta possível para indícios de qualquer tipo de violência ou agressão que justifique o medo. Não estou afirmando que houve agressão, mas é bom investigar a rotina dela, quem cuida, em que horário, que tipo de vínculo ela tem com essa pessoa etc. Também seria bom conversar com a professora, se ela frequenta algum local de ensino, para avaliar se a mudança de comportamento é só em casa. Espero ter ajudado.
Atendo como voluntário no Ambulatório da SD do Hospital das Clínicas em Curitiba, o caso que você relata não é comum, mas também não raro. Descarte e investigue as mudanças conforme descritas pela colega acima, faça também uma avaliação com neurologista e/ou psiquiatra, pois temos casos de pacientes com SD que desenvolvem episódios de esquizofrenia, para os quais é necessário tratamento medicamentoso bem como orientação psicológica. Também não descarta a necessidade de uma boa orientação para a família.
Residindo no Paraná busque ajuda junto ao HC em Curitiba. O HC de São Paulo também tem equipe e serviço especializado, nas outras regiões não conheço, mas posso ajudar a procurar.
Podemos pensar em várias hipóteses, como os colegas relataram acima, porém, não devemos descartar a possibilidade de sua irmã estar chamando a atenção de um olhar diferenciado. Nesta fase, muitas vezes, pais ou cuidadores deixam de investir em estímulos e socialização nestes jovens. Sou voluntário do Ambulatório da Síndrome de Down do HC em Curitiba e como meu colega, Jose Luiz relatou, não é incomum, pacientes adultos com SD, desenvolver episódios de esquizofrenia, mutismo seletivo (com duração maior que a descrita no DSM - IV ou CID 10), fobia social e depressão. Por isso a importância de consultar, psiquiatra, neurologista e também ver a possibilidade de um acompanhamento psicológico. Espero ter ajudado.
Há várias hipóteses. É necessário que haja uma investigativa e para isso ser acompanhada por um profissional se faz necessário. Fobias são tratáveis. Muitas vezes, ou todas as vezes, para ser mais precisa, relacionadas ao campo emocional do paciente. É preciso investigar o que desencadeou esse medo excessivo. Para isso, um psiquiatra e um psicólogo farão os acompanhamentos iniciais. É importante que o paciente no período em que se encontra em crise seja amparado, cuidado e tenha segurança diante das pessoas que estão ao seu redor. Uma terapia ocupacional ajudará muito durante o processo, pois também faz parte do tratamento. Busque algo que ela goste de fazer e sinta prazer em realizar. Espero ter ajudado. Um abraço!

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