Minha filha tem 12 anos e foi diagnosticada por psicólogos com dislexia leve. O neurologista rece

Pomelor 25 mg é um anti-depressivo e ansiolítico . Não é tratamento para dislexia , mas pode tratar ansiedade e depressão que muitas vezes estão associadas a dislexia

O tratamento medicamento ajuda, mas é importante lembrar que também é necessário o paciente ter um acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Entre os psicólogos que diagnosticaram, creio que deve haver algum com especialização/conhecimento em Neuropsicologia e que deve ter sido feita uma Avaliação Psicológica com enfoque Neuropsicológico para fechar esse diagnostico. Provavelmente na conclusão do laudos, os colegas devem ter colocados sugestões de tratamento. As mais indicadas são acompanhamento com Psicopedagoga (o), Fonoaudióloga (o), Neurologista Pediatra, Acompanhamento com Psicóloga (o) para tratar os aspectos emocionais e comportamentais apontados no laudo; Reabilitação Cognitiva Holística (visando metas possíveis para o paciente e ganhos na sua vida pratica/acadêmica).
È fundamental a Psicoeducação tanto para a familia quanto para o paciente e Escola, para que todos entendam como é o Transtorno e de que forma juntos possam ajudar. Em caso de dúvidas, procure os profissionais que diagnosticaram para maiores esclarecimentos.
Em relação a medicação ela tem um tempo para começar a surtir efeito e o médico deve fazer os ajustes, caso necessário. A Ansiedade e Depressão são alterações de humor que podem vir juntas com o transtorno por sentimentos que o paciente tem em relação as dificuldades que percebe causadas pela Dislexia. Por isso é importante a terapia com Psicólogo para dar um suporte emocional. Espero ter ajudado, um abraço.

Olá! O Pamelor (cloridrato de nortriptilina) não é um tratamento para dislexia, mas pode ser indicado para tratar ansiedade e depressão, que muitas vezes estão associadas à dislexia. É importante lembrar que o tratamento para dislexia geralmente envolve uma equipe multidisciplinar, incluindo psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e neuropediatras, e que o acompanhamento deve ser personalizado para as necessidades individuais de cada paciente. Se você tem dúvidas sobre a medicação prescrita para sua filha, é importante conversar diretamente com o neurologista que a acompanha para entender melhor as razões para a prescrição e os efeitos esperados.