Minha esposa faz uso de um medicamento (Risperidona) o qual tem provocado taxas muito altas de prolactina

3 respostas
Minha esposa faz uso de um medicamento (Risperidona) o qual tem provocado taxas muito altas de prolactina no sangue (mais de 200 ng/ml), causando infertilidade. Gostaria de saber dos senhores se existe algum fármaco que diminua a prolactina, que possa ser usado concomitantemente com a Risperidona.
Sim, existem medicações úteis para baixar o nível da prolactina que está bem alta neste caso.
Porém talvez elas não serão tão eficazes devido ação do medicamento utilizado Risperidona que tem como efeito colateral justamente a possibilidade de elevação dos níveis séricos sanguíneos da prolactina.
Por um lado uma medicação abaixa enquanto a outra aumenta.
Vocês precisam também verificar se o seu médico já liberou ela para engravidar e da necessidade de continuar com esta ou outra medicação antes e durante a gestação.
Converse com seu ginecologista para decidirem conjuntamente com o Psiquiatra.

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Existem medicações que reduzem os níveis de prolactina sim, mas o caso da sua esposa merece ser mais investigado. Além da causa medicamentosa (Risperidona) para a hiperprolactinemia que ela apresenta, como os níveis do hormônio estão superiores a 200ng/ml, se faz necessária a avaliação da glândula hipófise, com ressonância de sela túrcica, pois a hiperprolactinemia medicamentosa raramente leva a níveis de prolactina acima de 100ng/ml. Procure um endocrinologista e converse com o psiquiatra para avaliar a possibilidade da troca da medicação Risperidona por outro antipsicótico.
Os agonistas dopaminérgicos (bromocriptina e cabergolina) podem controlar os níveis de prolactina. Entretanto, no caso da sua esposa, estas medicações podem impedir o efeito da risperidona e prejudicar o tratamento da doença psiquiátrica. Nestes casos, o ideal é que o ginecologista solicite ao psiquiatra a troca da risperidona para uma medicação que não interfira nos níveis de prolactina. Se não for possível, talvez seja necessária a indução da ovulação, mas a avaliação com especialista em reprodução humana poderá esclarecer se este tratamento é possível. A realização da ressonância da sela turcica também ajudará a diferenciar outras causas de aumento da prolactina. Fica a dica: antes de tentar o tão sonhado positivo, a doença psiquiátrica deverá estar controlada. Por isto, a comunicação entre ginecologista e psiquiatra é fundamental!

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