Meu filho tem 8 anos e foi diagnosticado com hiperatividade e transtorno do opositor.Desde os 3 anos

Entre 3-8 anos de idade crianças costumam apresentar características do transtorno desafiador de oposição, assim apresentam recusa as regras, perturbações e certas infrações, tanto em casa como no ambiente escolar. O que preocupa pais e professores. Na maioria das vezes, as crianças vivem conflitos com os pais e externalizam que precisam ser olhadas deste modo, assim realmente seu filho precisa de afeto, não ser medicado.
Os pais precisam muitas vezes de terapia para aprenderem a lidar com eles mesmos, com a relação do pai/mãe e também com os filhos.
O tratamento medicamentoso é indicado sim, porém precisa se avaliar se os riscos compensam os beneficios, afinal é uma criança de oito anos de idade e são medicamentos fortes.
É importante que se pense em tratar este filho e acolhe-lo enquanto é uma criança, como profilaxia para a saúde mental de um adulto.

Recomendo buscar opinião de outros profissionais, considero muita medicação para uma criança em processo de desenvolvimento psíquico e físico.

Você chegou a buscar opiniões de outros médicos e Psicólogos?
Pois pode ser que o diagnóstico não tenha sido feito corretamente. Existem outros transtornos que podem causar agitação, agressividade etc. Foi afastada a hipótese de autismo? Asperger? Ou de altas habilidades? Enfim... Essa medicação que ele toma não me parece ter sido receitada apenas para hiperatividade e transtorno opositor. Dê mais uma pesquisada em relação ao diagnóstico em si.

Uso excessivo de medicação. Repensar como esta se estabelecendo a relação pais, filhos e escola deveria ser o foco de vocês. Reveja o plano terapeutico com o psicologo e acreditem as percepções de voces. Quem melhor vai perceber os efeitos da medicação na criança são os pais. O psiquiatra faz uma aposta, pois cada medicação reage de uma forma no organismo. Fiquem atentos

Prezados Pais, seu filho fez a Avaliaçao Neuropsicologica para investigar e avaliar com precisão as funções cognitivas e as executivas que estão preservarás ou não, para se chegar a este diagnóstico?bassom feito leve-a para o Psiquiatra e Neurologista!
Grande abraço!

Olá queridos pais!
Minha sugestão é que vocês procurem um neuropsicólogo em sua cidade e faça uma avaliação neuropsicológica em seu filho. Nesta avaliação são aplicados uma bateria de testes, que irão além avaliar todas as funções cognitivas de seu filho, como os aspectos emocionais da criança. Após a avaliação, leve o laudo para um neuropediatra que poderá lhe dar uma segunda opinião com mais precisão.
Atenciosamente,
Dra. Cirene Valadão Psicóloga/Neuropsicóloga e Psicoterapia de Casais e Família.

Recomendo que procure profissionais da medicina para te ajudar essa questão, porém, se percebe alterações no campo emocional da criança, faça uma avaliação psicológica com ela.

É de fundamental importância que os pais façam sessões de orientação, pois quando ocorre este Transtorno Desafiador de Oposição, geralmente os sintomas da criança ocorrem "como um pedido de socorro" (pois muitas vezes, a depender da idade a criança não consegue expressar o que está sentindo) a algumas situações conflitantes vividas com os mais próximos. A criança reflete o que vivencia, por isso a importância de os pais serem orientados, para saberem conduzir melhor, os seus filhos. Tarefa que não é tão "fácil".Quanto a hiperatividade, é preciso muito cuidado com o diagnóstico, além de exames médicos, é também muito mais confiável uma avaliação neuropsicológica adequada a criança, pois não é um diagnóstico tão simples de se alcançar. Cuidado com uso de medicação a longo prazo, é algo importante de se lembrar, pois nesta idade a criança ainda está em desenvolvimento neuronal .

Para o TDAH é aceitável certo nivel de hiperatividade em crianças sem lesão até 4 - 5 anos de idade. Pois a região pré frontal onde está o "freio motor", somente completa seu ciclo mielinogenético nesta faixa etária.
Após essa idade é necessário uma avaliação neuropsicológica que deve ser recomendada primeiramente por um neurologista após seus exames preliminares.
Devido à condição opositora entretanto, se faz necessário acompanhamento psicológico para identificar algum conflito emocional que pode estar causando a hiperatividade.