Gostaria de saber se a terapia familiar ajuda pais que tem filho de dependência com drogas ?

Sem sombra de dúvidas.
Uma família que vive uma situação desta tem a sua estrutura abalada, se torna indispensável que está família tenha um acompanhamento para entender o que está acontecendo e entender também as melhores formas de agir.
A participação da família é fundamental no tratamento e acelera o processo de recuperação.
Recomendo a terapia familiar com toda certeza.

Importante tbm o conceito de "codependência" da família.
Entender este processo ajuda a tomada de consciência , assim como a resignificação dos papéis de todos os envolvidos (Pai , mãe , irmãos , etc..)
Exitem 4 estágios identificados na família, estes progressivos :
1) Negação : Tensão e desentendimentos . Deixamos de "falar" e "pensar" o que realmente sentimos em relação a questão e "optamos" por negar a realidade.
2) Preocupação : Tentativa de controle do uso e de comportamentos do ente. Mentiras e cumplicidades são as caractérisitacas desta fase. Passa a ser um "segredo familiar" . Fala-se pouco do assunto na ilusão que isso é "passageiro"
3) Desorganização ; Papéis rígidos e previsíveis são instaurados no núcleo familiar. Geralmente começa a "culpabilização" dos pais pelo problema , dificultando e perdendo a oportunidade do filho (a) assumir suas responsabilidades.
4) Exaustão ; A doença já está completamente instalada. Desestrutura com graves distúrbios em todos os membros.

Muitas das situações é indispensável a abordagem sócio familiar na Terapêutica da Adicção.

Ter um filho dependente de drogas afeta a familia como um todo,trazendo um grande sofrimento e sensação de impotencia...
A terapia familiar pode ser de grande ajuda na comunicação entre os familiares, elucidação dos papéis de cada um levando a um apoio efetivo ao filho quer vencer a dependencia.
É importante que haja, ao dependente de drogas um acompanhamento psiquiatrico simutaneo.

É sempre melhor uma família preparada para enfrentar essa questão principalmente quando é orientada por um terapeuta familiar. No entanto isso não cria condições para que a família resolva o problema. A terapia com os membros da família trabalha no sentido de aprenderem à lidar com o dependente e também serve como um canal para que expressem a própria angústia, pois, de certa forma, todos acabam sendo dependentes da droga. Paralela à terapia de família o dependente químico deve ser encaminhado à um psiquiatra para tratamento medicamentoso e ter acompanhamento psicanalítico para resolver os conflitos que o conduzem à repetição no uso da droga.

Eu acredito e vejo comprovação na clínica que a terapia familiar é o braço direito para ajudar filhos dependentes. Tanto é importante que eu não aceito tratar dependência química se não puder contar com a família. Se não o tratamento tem altas chances de fracassar. Inclusive quando a família trabalha junto o tratamento é mais rápido e eficaz. Como a dependência química afeta toda família, todos sofrem. Eu costumo chamar a família de minha equipe de trabalho, sem ela trabalhando comigo eu não sou eficiente profissionalmente. Então, a família sempre pode ajudar. Só precisa saber como.

A família com um membro que seja dependente químico, sendo filho ou qualquer outro membro de convivência direta, necessita sim de apoio psicológico para conseguir se estruturar emocionalmente. No entanto não necessariamente precisa ser terapia familiar, as pessoas podem optar por terapias individuais, terapia de grupo ou terapia familiar.
Entretanto é muito importante ressaltar que além da terapia é essencial para essa família fazer parte de um grupo de apoio para familiares de dependentes químicos. No Brasil existe, em quase todas as cidades, um grupo do Narcóticos Anônimos, e junto à essa estrutura existe o grupo de familiares, o NARANON. Com certeza participar desse grupo fará muita diferença na vida de uma família com tal problema. A família pode frequentar as reuniões e participar do grupo, mesmo que o dependente químico não queira frenquentar.

A técnica terapêutica "Constelação Familiar" ajudaria muito, pois olharia todo o sistema familiar e inclusive libertaria todos, os que vieram antes e os que pertencem hoje o sistema. E continuando a colaborar com o processo terapêutico e outras atividades. Procure no Google. Também pode procurar pelas "Três Ordens do Amor".

Terapia familiar ajuda e muito nesta parte mas o dependente em drogas tem que colaborar.

Bom como já tem muitas respostas, vou ressaltar só o que penso ser o mais importante nesse caso. Um psicólogo formado, é, e atua, como um clínico geral da psicologia, é como na medicina, para ser um psicólogo de família é preciso ser um especialista com Pós Graduação em terapia de família, que é uma área muito específica e com muitas técnicas estritamente particular para esse uso. Quando se trata de ajudar uma família com essa questão é fundamental que se trate com um especialista, assim como para outras áreas de família de forma geral.

Forte Abraço
Sayonara Machado.

Olá, vi que recebeu sugestões interessantes, assim farei apenas uma sugestão para que saiba que existe mais essa possibilidade terapêutica. Já ouviu sobre constelação familiar? É um método de ajuda bem interessante a meu ver. digite na internet sobre o tema e obterá muitas informações interessantes. Só precisará atentar para o tipo de profissional e sua formação. Grande abraço

A drogadição é uma dificuldade encontrada por várias famílias na atualidade.

Às vezes toda a família adoece quando um filho adoece.

A busca por auxílio para entender este processo de adoecimento é importante.

A droga dá prazer e não podemos fugir disto. Agora por qual motivo a pessoa prefere ficar no prazer e fora da realidade sabendo que depois vem o sofrimento, tanto para si como para os outros?

O que se passa com a pessoa para se agredir e agredir os outros? Terá ela consciência disto?

Quanto a sua pergunta, é interessante sim a família participar de uma conversa com um profissional de saúde mental para se orientar. agora se culminará em Psicoterapia Familiar é outra história. Se avaliação não há como afirmar isto. O processo pode ser outro.

Cirlei Moreno - Psicóloga/Coach

A terapia familiar pode ser um aliado importante nesses casos. Numa visão mais sistêmica, considera-se que conflitos familiares normalmente aparecem em um membro da família e que de uma forma ou de outra todos encontram-se implicados na situação apresentada, no caso, a drogadicção. Para além do aparente, qual pode ser a parcela de cada um para a manutenção desse quadro? Como cada um pode contribuir para um bom funcionamento da família? O que cada um entende e espera desse núcleo? Em suma, a terapia familiar possibilita novos acordos entre seus membros, de modo que todos possam ter uma voz ativa e possam desempenhar a função que lhes cabe.

Olá! Com certeza a terapia familiar ajuda, pois quando uma pessoa da família adoece todos os outros membros também. A dependência desestabiliza aspectos psicológicos, sociais,comportamentais e biológicos em todos os familiares, então a reabilitação deve ser não só do familiar em questão mas um tratamento concomitante para a família. Abç!

Com certeza! é primordial para esses casos. Sugiro Psicoterapia Cognitiva Comportamental e hipnoterapia.Paz e Bem!

O uso de drogas é um sintoma da sociedade atual. Desvendar como melhor se lida com este sintoma é um desafio de todos, e os profissionais da saúde devem sempre estar dispostos a auxiliar.

A psicoterapia familiar sem dúvida vai ajudar em diversos âmbitos. Tanto com a problematização do caso quanto com o seu entendimento.

Procure um profissional especialista neste contexto e experimente essa categoria de terapia.

É muito comum em casos de dependência química na família, indentificar o dependente como o problema.
Entretanto, nao raramente está acompanhado de uma família/rede que também precisam de ajuda.
Um membro da estrutura influencia nos outros membros, sejam eles os próprios dependentes ou não.
Tenho um trabalho muito sólido e interessante com familiares de dependentes químicos ou ex-dependentes químicos que poderia ajudar.
À disposição na Vila Mariana.
Um abraço.