Gostaria de saber como funciona um tratamento de dependente quimico sem internação, é possivel?

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Gostaria de saber como funciona um tratamento de dependente quimico sem internação, é possivel?
Atualmente a discussão em relação à internação de pacientes que fazem uso abusivo de substancias tem aumentado. Estamos vivendo na saúde mental com o usuário de droga, o que muitos passaram a alguns anos atrás com a institucionalização da loucura. É preciso avaliar cada caso com muito cuidado para não cair na compulsão da compulsória. Acreditando que todos os casos são para internação, intervindo de forma abrupta e piorando ainda mais o quadro que se apresenta. É fundamental escutar o paciente, o familiar e perceber qual o nível de motivação e desejo para o tratamento. A proposta de tratamento precisa ser construída em conjunto com o usuário e seus familiares. O tempo de cada um é subjetivo e não podemos passar do instante de ver, ao momento de concluir sem o tempo de compreender. Respeitar esse tempo é fundamental para a construção de um vínculo com o paciente, que será o alicerce do tratamento, colaborando para um prognóstico positivo, mesmo sem a necessidade da internação.

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Ola e possível sim, com uso de medicamento para abstinência, juntamente com terapia,tratamento psicológico. Funciona somente em casos de leve a moderado, ou seja pessoas que usam algum tipo de droga: álcool, maconha, cocaína etc. Pessoas que ainda mantem algum tipo de atividade, trabalho, vinculo com familia etc, assim e possível tratamento sem internação. Casos considerados graves: pessoa perdeu trabalho, não tem mais vinculo , fica fora de casa devido ao uso, nesses casos a melhor opção e internação.
Abraço
Sim, é possível. O tratamento ambulatorial pode envolver uso de medicações para diminuir os sintomas de abstinência e também tratar outros problemas psiquiátricos que por ventura estejam influenciando o quadro (como depressão ou ansiedade, por exemplo).
É preciso avaliar em que estágio de mudança a pessoa se encontra e auxiliar a aumentar sua motivação para mudar seu comportamento. Técnicas de entrevista motivacional são usadas com esse objetivo. A família precisa estar envolvida e ajudada com informação. Algumas vezes deve ser encaminhada para grupos de apoio. O paciente deve ser estimulado a experimentar diversas modalidades diferentes de tratamento como N.A., psicoterapia individual. O objetivo é auxiliar o paciente a encontrar a abordagem com que mais se identifique. Nos começo o paciente não deseja mudar ou está muito dividido. Nesses estagios, as técnicas devem ajudar a ampliar a consciência. aborda-se como reagir a situações-gatilho, mudar o ambiente, prevenir recaídas.
Uma importante ferramenta - a princípio auxiliar, mas que hoje vem se tornando central no tratamento da dependência química - é o Acompanhamento Terapêutico (AT), contanto que seja feito por profissional competente qualificado e atualizado cientificamente com esta modalidade clínica. Têm-se observado bons resultados a médio e longo prazo com a inserção de um AT na equipe de tratamento, como comprovam recentes pesquisas feitas com a população brasileira.
Tenho tido resultados excelentes com a técnica da Constelação, da psicologia Sistêmica , no tratamento de abuso de drogas. São atendimentos quinzenais.
Boa noite. Claro que é possível, o principal para esse paciente é o desejo de se tratar surgir dele. E a família também deve procurar um psicologo para buscar a melhor maneira de lidar com essa situação.
É possível sim! Essa duvida atinge varias pessoas, pelo fato de que pouco tempo atrás, existiam internações "compulsórias" das pessoas com qualquer tipo de transtorno mental ou "desequilíbrio".
E que geralmente não ocorria o tratamento correto . Hoje é possível fazer o tratamento de dependentes químicos, com psiquiatria, psicologia e Terapeutas ocupacionais, sem a pessoa ficar internada . Lembrando que cada caso é preciso avaliar com cautela.
Essa é uma pergunta complexa. Alguns casos se faz necessário uma desintoxicação institucional. Porém, algumas pessoas já iniciaram um processo de um desejo sincero de recuperação. Esse segundo grupo já realizaram uma integração de seus conteúdos afetivos e, quando sua estrutura interna permite iniciam uma recuperação. Temos casos de remissão espontâneas de sua adição.
Sim, é possível. Cada caso deve ser pensado de forma individualizada levando em conta as variáveis envolvidas. O internamento não é garantia de sucesso. Claro que em alguns casos o processo de desintoxicação se torna bem difícil sem o internamento.

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