Faço uso de desvenlafaxina (150mg) há um ano para tratamento de distimia. Acontece que não vejo melhoras
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Faço uso de desvenlafaxina (150mg) há um ano para tratamento de distimia. Acontece que não vejo melhoras em meu estado de ânimo. A medicação e dosagem são realmente indicadas para meu caso? Por que não melhoro? Grato.
Nenhuma medicação, por mais moderna que seja irá trazer resultados frente ao que você se queixa. Não há pílula mágica que resolva as questões e impasses que nós mesmos nos colocamos.
A medicação funciona para casos graves onde para se efetuar uma determinada intervenção seja interessante que o sujeito esteja estabilizado. Não vai além disso, de estabilizar um determinado quadro.
Se você realmente busca melhoras frente à isso que se queixa, pode ser interessante buscar uma escuta psicanalítica que, nesses casos, tem muito a oferecer e pode lhe dar um outro direcionamento que não esse que você está nesse momento.
A medicação funciona para casos graves onde para se efetuar uma determinada intervenção seja interessante que o sujeito esteja estabilizado. Não vai além disso, de estabilizar um determinado quadro.
Se você realmente busca melhoras frente à isso que se queixa, pode ser interessante buscar uma escuta psicanalítica que, nesses casos, tem muito a oferecer e pode lhe dar um outro direcionamento que não esse que você está nesse momento.
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Converse com o seu médico para um possível ajuste da medicação - a medicina não é uma ciência exata e cada paciente pode apresentar reações diferentes. Mas é importante que - junto à medicação - comece um processo psicoterapêutico. Há diferentes abordagens, todas com propostas que podem ajuda-lo. Veja aquela com a qual mais se identifica e comece o quanto antes.
O ideal é que além do tratamento com medicamentos você procure um psicólogo, pois o medicamento ajuda no controle dos sintomas físicos, mas não na elaboração das questões que podem ter desencadeado taus sintomas.
A terapia cognitivo-comportamento em conjunto com os medicamentos tem trazido resultados promissores.
A terapia cognitivo-comportamento em conjunto com os medicamentos tem trazido resultados promissores.
Concordo com os colegas a respeito da importância de associar psicoterapia ao seu tratamento, mas acho válido apontar que a dosagem da medicação que você faz uso pode ser aumentada conforme avaliação do seu médico. Converse com ele a respeito da percepção de manutenção dos seus sintomas distímicos para que ele possa avaliar o seu caso e otimizar a questão medicamentosa que pode, sim, lhe ajudar no processo de melhora - é possível aumentar a dosagem ou até mesmo trocar de medicação, por exemplo. A associação de medicação e terapia vai lhe proporcionar bons resultados. Espero ter ajudado. Um abraço.
Como os colegas acima falaram, o ideal seria conversar com seu psiquiatra para possível ajuste de dosagem, já que cada indivíduo responde de forma diferente, ou talvez trocar de medicação ou mesmo associar alguma que ajude a potencializar o efeito antidepressivo. Ao mesmo tempo acredito ser importante também fazer uma psicoterapia, pois é um espaço de acolhimento com escuta sensível e desprovido de julgamento, tão necessário na vida das pessoas.
Em um tratamento com interação medicamentosa, pode acontecer d a becessidade da troca do " sal" do medicamento, ou seja, um ou mais componentes da formula podem não estar sendo assimilados pelo seu organismo. Ou seja, deve-se fazer esta testagem dentro do periodo de adaptação. É interessante fazer menção acerca da sua psicofarmacocinética, que é a açao do corpo ao medicamento. A recaptação das catecolaminas ( neurotransmissores) é feita de maneira particular no organismo de cada pessoa. Vale conversar com seu médico, a fim de trocar o medicamento por outro, da mesma classificação. Boa sorte!!
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