É possivel hipnotizar um adulto autista, que não fala?

8 respostas
É possivel hipnotizar um adulto autista, que não fala?
Interessante a pergunta. Não há consenso sobre o tema, devido à dificuldade de atestar o rebaixamento da consciência.
Laurence Sugarman, pediatra e pesquisador do Rochester Institute of Technology, publicou um artigo, no American Journal of Clinical Hypnosis, no qual mostra como seus pacientes autistas conseguem remodelar seus comportamentos por meio do treino com hipnose clínica e biofeedback computadorizado.
Na verdade, temos que repensar a ideia de transe, pois não há como saber se o indivíduo (autista) está no rebaixamento de consciência adequado para trabalharmos a plasticidade de reações.
Contudo, trabalhando sua atenção com recursos audiovisuais, para o que está se projetando na tela, é possível conseguir o aumento de sua concentração focada, que é a essência da hipnose, ou seja, um estado alterado de consciência, cuja atenção está amplamente focada no interno, e onde a atenção periférica está reduzida.
Grande abraço

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Sim, com o vínculo estabelecido é possível.
Não existe algo concreto sobre o assunto, mas podemos trabalhar intensamente com alguns recursos audiovisuais, podendo estabelecer um vínculo e assim conseguir realizar a hipnose.
O estado alterado de consciência, tanto para a frequência alfa como teta, são estados naturais. Em teoria, quem dorme tem condições de acessá-los, independente de ter ou não autismo. Assim, algum estímulo que module a frequência cerebral do indivíduo pode ser encontrado, induzindo o mesmo ao estado hipnótico.
Entretanto, mesmo que o estado alterado seja atingido, se o indivíduo não tiver desenvolvido recursos suficientes para trabalhar com o conteúdo da intervenção, o resultado atingido ficará, provavelmente, aquém do esperado.
Concordo com meus colegas. É possível, desde que todos os cuidados possíveis para evitar associações sejam tomados.
Os transtornos do espectro autista possuem uma série de gradações. A simples afirmação de que se trata de um “adulto autista” não permite avaliar o grau de suscetibilidade do indivíduo, inviabilizando qualquer opinião sobre a possibilidade de induzi-lo ou não a um transe hipnótico. Além disso, a hipnose, conforme resolução do Conselho Federal de Psicologia, é um recurso auxiliar de trabalho, devendo então ser utilizada em um contexto terapêutico previamente estabelecido. Isso posto, recomendo consultar presencialmente um psicólogo devidamente habilitado, a fim de obter orientações mais precisas sobre o tema. Abraços!
Hipnotizar até dá, mas depois disso se existir comunicação, não há muito o que fazer.
Infelizmente.
Para hipnose acontecer tem que ter a aceitação do cliente, tanto o autista ou qualquer outra pessoa que não aceitar as sugestões do hipnotista a hipnose não vai acontecer pois a hipnose não é imposição ou controle mental e sim permissão. Sou hipnoterapeuta.

Especialistas

Perguntas relacionadas

Você quer enviar sua pergunta?

Nossos especialistas responderam a 133 perguntas sobre Hipnose
  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.