Durante a terapia em caso de transferência amorosa, onde se estabelece respeito mútuo entre analista/paciente,
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Durante a terapia em caso de transferência amorosa, onde se estabelece respeito mútuo entre analista/paciente, o que traz maior benefício no tratamento? Mudar de profissional ou tentar superar esse tipo de transferência permanecendo com o mesmo psicanalista?

Seria importante conversar com seu analista, para poderem avaliar juntos. Há a possibilidade de entender o porque da transferência amorosa dentro da terapia, ou mudar de psicanalista.
Depende de como o seu psicanalista irá receber esta informação e trabalhar esta questão.
Espero ter ajudado!
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Mostrar especialistas Como funciona?
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É um assunto delicado. É importante que se fale sobre isso no contexto de analista/paciente, mas entendo que não seja fácil. Poder falar sobre as coisas abertamente, não apenas nesse caso, é sempre a melhor saída. Essas coisas acontecem e o importante em uma análise é poder entender pq está acontecendo e usar isso para ajudar o paciente a se conhecer melhor.
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A transferência amorosa faz parte do processo analítico e é a partir dela que as questões amorosas aparecem, e principalmente a lembrança de suas primeiras relações de amor (pais), refazer dentro do consultório esse tipo de relação o prepara para suas relações fora do consultório. O profissional tem que estar bem ciente desse tipo de situação e preparado para lidar da melhor forma possível.

Essa transferência amorosa é mais comum de acontecer na análise. Mas também quando acontece na psicoterapia, o melhor a fazer é conversar com seu terapeuta, pois tudo que ocorre durante o processo é passível e deve ser trabalhado. Mudar de profissional não ajuda você a entender o que está acontecendo, nem a lidar com a situação.

Não recomendo mudar de profissional nesse momento. Segundo algumas linhas teóricas isso faz parte do desenvolvimento do tratamento, sendo algo necessário e passageiro. Por isso entendo que o melhor a se fazer é abrir para o profissional o que está acontecendo assim que lhe for possível.
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É importante levar esse sentimento ao seu terapeuta, para que você entenda de que forma aconteceu que pode vir a coincidir com a dinâmica que costuma acontecer isso em suas relações, aproveite esse momento para se conhecer ainda mais e lidar com essa situação de modo que venha a te desenvolver.
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Olá, a transferência é um processo que ocorre em toda relação paciente/analista, então acredito que poder falar sobre isso com seu analista será muito valioso para sua análise.
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A Transferência é normal e pode ocorrer durante seu tratamento, fugir dessa relação de confiança não lhe ajudará, entendo q seja difícil falar sobre ela com seu terapeuta, mas enfrente esse movimento e converse, será muito bom para seu crescimento .
Espero tenha ajudado.
Abraço
Vera Pelizzari
Espero tenha ajudado.
Abraço
Vera Pelizzari
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A transferencia amorosa, ou de qualquer origem, é uma excelente oportunidade para a evolução psiquica do paciente. Revele seus sentimentos, pensamentos e principalmente, os devaneios e as fantasias, e o seu analista poderá ajudar você a se conhecer melhor. Entrar em contato com seus anseios, desejos e necessidades. Como profissionais, Estamos preparados para lidar com estes eventos e podemos ajudar muito o desenvolvimento de nossos pacientes em casos assim.
Arme-se de coragem e abra seu coração. Provavelmente, seu analista ja esta vendo a transferencia, não será uma grande revelação para ele,
Um abraço,
Léa
Arme-se de coragem e abra seu coração. Provavelmente, seu analista ja esta vendo a transferencia, não será uma grande revelação para ele,
Um abraço,
Léa
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A resposta a essa pergunta só pode ser construída na relação com seu analista. Assim, é importante tentar falar abertamente sobre o que está lhe passando. Atenciosamente.
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A transferência amorosa faz parte e até natural que apareça. O que vai ser necessário enfrentar e enfrentar é a frustração pois, o profissional não vai se tornar o seu parceito amoroso e sexual. Frustração é assunto do dia a dia de terapia.

Olá, você já tentou falar disso com seu analista? A transferência é parte importante do tratamento. é pela transferência que se repete conteúdos da sua vida. Minha sugestão seria primeiro falar disso.
Espero ter ajudado.
Espero ter ajudado.
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A transferência amorosa é algo que pode ser trabalho também em terapia, ele pode ser a ponta de um novelo a ser desenrolado. Porém vai depender também do contexto da situação e do profissional envolvido, existem vários fatores a serem avaliados, somente o profissional analista tem condições necessárias para fazer o melhor manejo deste caso.

Boa noite em sessões de psicoterapia a tranferencia pode estar presente por varios motivos, como admiração, afeto, raiva, e é salutar conversar disso com o terapeuta, é uma possibilidade de crescimento para voçe e para ele. O terapeuta tem a possibilidade de te conhecer melhor nas dinamicas afetivas e te ajudar de forma mais acertiva. Pode ser mais dificil se ha uma contratranferencia e neste caso precisa avaliar com objetividade a oportunidade de continuar ou não a terapia juntos. Para saber melhor sobre a oportunidade ou não de continuar juntos so precisa conversar.

Boa tarde
Nesse contexto oriento falar com o terapeuta sobre esse sentimento. Existem vários fatores a serem avaliados, pra fazer o manejo necessário para situação
Nesse contexto oriento falar com o terapeuta sobre esse sentimento. Existem vários fatores a serem avaliados, pra fazer o manejo necessário para situação

É muito importante ser transparente com o seu terapeuta, as vezes há uma confusão nos sentimentos, não fique receoso para conversar à respeito. Um diálogo sincero e aberto, os dois poderão chegar à um consenso.
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Esse tipo de reação na análise é comum, e pode se dar como um entrave na medida em que impede algumas coisas de serem ditas ou pensadas diante de seu analista. É preciso avaliar se é capaz de falar sobre isso, e se isso for possível, o analista poderá ponderar a direção do tratamento à partir do que foi dito.
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Olá! A transferência neste contexto é comum. A relação de confiança, de atenção focada e de respeito mútuo (como você mesmo relatou) podem desencadear esta mudança de sentimentos. Na terapia, é necessário a aceitação da vulnerabilidade e ter a segurança de expor suas questões, senão o tratamento fica mascarado e não se é trabalhado da forma adequada. Verifique se aceitaria o desconforto de comunicar para o(a) profissional o que está sentindo para que o mesmo tenha a possibilidade de direcionar o andamento da psicoterapia.

Boa tarde,
O que você está descrevendo é uma transferência que pode ser amorosa ou erótica. Seja qual for ela, é um sintoma do tratamento. Portanto, deve ser encarado pelo analista como tal. Sei o quanto pode ser desconcertante para o paciente, mas ele deve informar ao seu analista o que está ocorrendo. Assim, o terapeuta terá a oportunidade de identificar a origem dessa transferência e interpretá-la ao paciente, para que essa possa resolver os conflitos associados a ela. Desse modo, o paciente não deve abandonar o tratamento com o risco de perder uma oportunidade de avançar no seu processo emocional. A única coisa que justifica o abandono da análise é a condução inadequada (não ética) do analista em relação a essa questão.
O que você está descrevendo é uma transferência que pode ser amorosa ou erótica. Seja qual for ela, é um sintoma do tratamento. Portanto, deve ser encarado pelo analista como tal. Sei o quanto pode ser desconcertante para o paciente, mas ele deve informar ao seu analista o que está ocorrendo. Assim, o terapeuta terá a oportunidade de identificar a origem dessa transferência e interpretá-la ao paciente, para que essa possa resolver os conflitos associados a ela. Desse modo, o paciente não deve abandonar o tratamento com o risco de perder uma oportunidade de avançar no seu processo emocional. A única coisa que justifica o abandono da análise é a condução inadequada (não ética) do analista em relação a essa questão.
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Sentir um certo apaixonamento pelo analista é uma possibilidade já esperada, como os colegas já disseram acima. Esse é, na verdade o momento mais produtivo da análise, é quando temos a oportunidade de entender nossas expectativas amorosas e, principalmente, é quando temos uma maior abertura para reeditar o inconsciente. Cabe ao seu psicanalista notar tais movimentos e atuar dentro da transferência. Sobre a atitude que você deve tomar, a que você achar melhor para si.
Um abraço!
Um abraço!
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Olá. Penso que não seria um bom caminho mudar de analista, visto que esse fenômeno deve fazer parte do processo. É interessante dividir o que está acontecendo com seu analista para que ele possa juntamente com você entender os aspectos dessa transferência.

É fundamental que haja um manejo dessa transferência dentro do contexto biográfico do quadro psicanalítico.

Isso vai depender se esses sentimentos estão atrapalhando a sua analise, se você, por exemplo, demonstra dificuldade em falar sobre determinado assunto com a sua analista ou se altera seu discurso para impressiona-la, de certa forma. É importante que você trate deste assunto com a psicanalista e juntos encontrem uma solução.
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Não recomendo mudar de profissional nesse momento. Segundo algumas linhas teóricas isso faz parte do desenvolvimento do tratamento, sendo algo necessário e passageiro. Por isso entendo que o melhor a se fazer é abrir para o profissional o que está acontecendo assim que lhe for possível.
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O melhor é comunicar, dependendo da situação procurar outro profissional, boa sorte.
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Recomendaria levar essa situação à sua análise, de maneira aberta, em boa associação livre, para que você consiga entender esses afetos que estão passando por seu analista e modificá-los.

A transferência amorosa, na psicanálise, é uma parte natural do processo terapêutico e pode ser vista como uma oportunidade para explorar padrões emocionais e relações passadas. A relação entre paciente e analista é única e pode refletir dinâmicas pessoais mais amplas. Tentar superar essa transferência com o mesmo analista pode fornecer insights profundos sobre as emoções, desejos e conflitos inconscientes que surgirem.
Por outro lado, mudar de profissional também é uma opção válida, dependendo das circunstâncias individuais. Alguns pacientes podem sentir que a transferência amorosa é tão intensa que interfere no processo problemático, dificultando a exploração de outras questões. Nesse caso, mudar de analista pode permitir um novo começo, com um espaço para abordar outras questões de influência sem essa transferência.
É importante lembrar que a relação terapêutica é única para cada pessoa, e a decisão deve ser feita considerando a sua própria jornada de autoconhecimento e crescimento. Discutir abertamente a questão amorosa com o seu analista pode ser um passo importante para entender suas opções e decidir qual abordagem é a mais adequada para você. O papel do analista é apoiar sua exploração emocional e ajudar a tomar uma decisão que atenda melhor às suas necessidades e objetivos atendidos.
Por outro lado, mudar de profissional também é uma opção válida, dependendo das circunstâncias individuais. Alguns pacientes podem sentir que a transferência amorosa é tão intensa que interfere no processo problemático, dificultando a exploração de outras questões. Nesse caso, mudar de analista pode permitir um novo começo, com um espaço para abordar outras questões de influência sem essa transferência.
É importante lembrar que a relação terapêutica é única para cada pessoa, e a decisão deve ser feita considerando a sua própria jornada de autoconhecimento e crescimento. Discutir abertamente a questão amorosa com o seu analista pode ser um passo importante para entender suas opções e decidir qual abordagem é a mais adequada para você. O papel do analista é apoiar sua exploração emocional e ajudar a tomar uma decisão que atenda melhor às suas necessidades e objetivos atendidos.
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Olá! A transferência amorosa faz parte. É natural (e, inclusive, esperado) que ocorra esse sentimento do(a) paciente pela(o) terapeuta. Procure comentar sobre esse e todos os demais sentimentos despertados, pois é "material de ouro" e costuma proporcionar momentos bem fecundos dentro do processo analítico.
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Olá. Não há um padrão, depende de cada caso, pois os dois podem ser igualmente benéficos para o tratamento, dependendo do contexto. O ideal é ir avaliando e mantendo a comunicação aberta com o profissional. Abraço.

A segunda opção, e confrontar o analista quando ela se tornar insuportável. O momento paroxístico da transferência é, ao mesmo tempo, óbice e oportunidade ao trabalho terapêutico.
Especialistas
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