Desde criança sempre tive um medo absurdo de fazer as coisas de forma errada e acabar sendo avaliada

Olá! Imagino o quanto esteja sofrendo... Sentir cobranças, inseguranças, inferioridade é algo bem comum na realidade de muitas pessoas, porém, apesar de acontecer com frequência não é algo saudável. A necessidade de se comportar sempre de acordo com a expectativa alheia, a exigência de perfeição, o medo excessivo de falhar e o medo excessivo de controle dos próprios sentimento é algo mais intenso que parece. Muitas vezes o julgamento que se imagina vim do outro pode ser de si mesmo. O que pode prejudicar inúmeras decisões importantes e atitudes que deveriam ser tomadas para a realização de algo que se deseja muito como um sonho ou prejudicar bons desempenhos do dia a dia. Em seu relato fica muito evidente a autocobrança excessiva, você exige uma perfeição em tudo e por medo de falhar, de não atender essa perfeição, opta em não executar a tarefa, mesmo que seja simples. E por não ter realizado sente-se mal, culpado por não ter feito. Você pode mudar tudo isso, ser diferente... Sugiro que procure um psicólogo. Na terapia cognitiva comportamental irá obter o autoconhecimento, identificar e modificar as distorções cognitivas/crenças (são pensamentos distorcidos, falsos - por exemplo você acredita ser verdadeiro o pensamento de ser perfeito - mas não é verdade, não existe a perfeição, podemos errar...), aprenderá técnicas de habilidades sociais, aumentando sua autoestima e segurança. Procure ajuda!

Prezada, um bom dia, como vai? Lamento por seu sofrimento. Asseguro-lhe, no entanto, que ele tem cura. Convém partir de sua ideia de que seu medo de fazer as coisas de forma errada vai muito além da insegurança. Isso é indicativo de que existe algo que te mantém presa a essa atitude quase como se se tratasse de um mantra ou, em outra analogia, de um programa de computador: “não fazer nada errado” é um princípio que é obedecido por você cegamente, e te obriga a sofrer situações insólitas, como o esperar por horas por receio de perguntar “errado”, ou o não abrir a embalagem, pela mesma razão de não poder suportar fazê-lo de forma “errada”. Busque por um profissional que se interesse em investigar o acidente biográfico que conduziu à por assim dizer instalação desse programa, e você descobrirá não apenas sua origem, mas o sentido que ele carrega para sua vida hoje. Isso irá lhe conferir domínio sobre ele. Fico à disposição para mais informações ou para indicações. Desejo-lhe boa sorte e um bom ano de 2023.

Olá. Bom dia. Espero que esteja bem.
Pelo seu relato percebo que isso lhe gera sofrimento e desconforto, pois isso está interferindo em atividades do seu cotidiano.
Primeiramente é importante que procure por profissional para entender as crenças que estão associadas a essas situações, quais distorções cognitivas estão gerando esses pensamentos e comportamentos.
Na Terapia Cognitiva Comportamental buscamos identificar e trabalhar essas demandas através da conceitualização do seu caso e um plano de tratamento visando qualidade de vida.
Não sinta-se como a única pessoa a passar por isso, se isso está lhe causando desconforto procure ajuda para aprender novas habilidades de enfrentamento.

Olá! Seu sofrimento é válido e percebo o quanto tem sido difícil para você conviver com ele. A primeira coisa que me vem a mente é que muito provavelmente muita vezes aprendemos, em nossa história de vida, conceitos sobre nós mesmos e generalizamos para os diversos contextos da vida, como os que você mencionou. Também aprendemos regras sobre o funcionamento do mundo e de como se comportar que tomamos como verdades e temos certa dificuldade em questioná-las.
Existe uma questão muito importante no seu relato: você tem se privado de viver muitas experiências. Você já se questionou qual a função desse comportamento? O que você sente quando evita situações que te trazem sentimentos difíceis de lidar?
Muitas vezes ao esquivar de um contexto que nos parece, a princípio, "um bicho de sete cabeças", experienciamos o alívio e não entramos em contato com aquilo que nos gera sofrimento. Pelo menos em primeiro momento, pois a evitação não é uma estratégia de "enfrentamento" eficaz, afinal, o problema permanece ali, só pegamos um atalho para desviar dele.
Minha dica é que você procure por lidar com esses sentimentos com disposição para senti-los e acolhê-los, um processo de aceitação.
Você pode também buscar por ajuda de um profissional!

Um grande abraço!

Boa tarde. Insegurança é um sentimento que acessamos muito e ás vezes, se for comedida, acaba até nos protegendo de alguns riscos. Não costumo usar as palavras "normal"ou "anormal, porque acredito que isso são termos muito pessoais. E lidamos com pessoas, cada uma com sua individualidade. É claro o quanto você esta em sofrimento com tudo isso, porque sente-se travada, sem possibilidade de viver experiências ou até de conviver com pessoas. O medo de errar pode estar associado a muitas coisas, acredito que seria interessante conhecer como lidaram, nas suas relações, com os seus erros. Como isso foi recebido e devolvido pra você. Acredito ser de extrema importância que você "se permita" ser cuidada por um profissional. Um abraço.

Recomendo que faça terapia para tratar essa insegurança que teve origem na sua infância, é natural em algumas situações nos sentirmos inseguros, porém, quando o medo de errar é exacerbado é um sinal que estamos tendo contato com conflitos que não foram resolvidos no passado, os traumas que vivenciamos em nossa infância vão nos acompanhar por toda vida se não o tratarmos com a devida importância.

Olá! A forma com a qual você se expressa, percebe o mundo e suas relações, está relacionado também com suas experiências, vivências de relação e forma como as pessoas ao seu redor agiam em seu meio de desenvolvimento. O processo psicoterapico é a busca que poderá lhe auxiliar na tranquilidade mental e melhor harmonia com o meio de relações e atitudes. Cuide-se!

Olá, realmente deve ser difícil nesses momentos em que você fica com medo e não consegue agir. Mas, a partir do acompanhamento com uma profissional é possível falar um mais pouco mais sobre isso, entender de onde vem esse medo de fazer errado. Compreender o que causa esse comportamento, desde quando ele se apresenta e o que pode ser feito para lidar melhor com ele e, com os possíveis erros. Se questionar se há, de fato, uma forma exata e correta de se fazer e qual a questão que se apresenta ao "errar". A partir da fala é possível lidar com isso e buscar novas formas de agir diante desses acontecimentos.
Espero ter ajudado.

Oi. Mais de 50 % dos brasileiros sentem ansiedade e/ou depressão. É bastante normal. Para mudar, não se sinta sozinho. Venha participar de um programa de psicoterapia que dura entre 6-16 semanas. Nesse tempo iremos desenvolver uma relação terapêutica e alcançaremos objetivos amplos e com muito pé no chão. Sua CONDIÇÃO atual não define quem vc é. Essa possível ansiedade/depressão que está trazendo esses sentimentos é uma doença altamente tratável e acontece principalmente quando estamos com ruminação (de pensamentos negativos) e sentimentos de culpa. A psicoterapia na TCC (Terapia Cognitivo Comportamental), minha linha de estudo e trabalho é eficaz, comprovada cientificamente em mais de 80 % dos casos. Fico no aguardo de um contato, abs e espero ter ajudado mostrando que vc não é assim. Vc está assim!. abs e fique bem!

Olá, você precisa de ajudar, essa sua insegurança em excesso esta disfuncional e lhe causando sofrimento, um psicólogo vai te orientar e trabalhar ferramenta para você lhe dar da melhor maneira com este sintomas, você não precisa passar por isso sozinha.

Olá! Psicólogo Adriano Galocha, aqui.
Sei o quanto é difícil para você viver com estas sensações de ameaças e angústias.
Às vezes, temos vários caminhos e para você acredito muito que o melhor caminho seja a psicoterapia, ela poderá lhe ajudar muito a conquistar a capacidade de viver espontânea, de se relacionar e enfrentar seus medos, de crescer emocionalmente e se sustentar perante as questões da vida.

Gostaria muito de poder ajudá-la e para isto você precisa tomar a decisão - "Se permitir ser ajudada".

Fico a sua disposição.

Olá, pelo seu relato dever ser muito difícil se relacionar com outras pessoas e seria interessante você fazer sessões de psicoterapia psicanalítica para poder se compreender melhor, compreender essa paralização em relação à outras pessoas, para poder viver uma vida sem tanta vergonha e conseguir construir mais relacionamentos afetivos, das mais diversas formas. Estou à disposição!

Olá!

Um aspecto importante de sua declaração se refere ao fato de se sentir paralisada. Portanto, mais do que identificar se seu comportamento é "normal" ou não, você menciona afetos que vêm lhe impedindo de realizar atividades ou estabelecer relacionamentos do modo como imagina que gostaria. Se o seu sofrimento está muito intensificado ( e somente você mesma poderá mensurar isto), se há conflitos internos mais importantes no momento, vale a pena procurar um profissional da área de saúde mental. O vínculo a ser estabelecido com tal profissional é parte essencial do processo de trabalho a ser desenvolvido.

Olá. Fiquei sensibilizada pelo seu relato. Ao mesmo tempo, fico esperançosa pela sua reflexão - lúcida - acerca da sua condição. Pelo que conta, sim, essa insegurança está impedindo que desfrute da vida como poderia. E penso que deveria buscar ajuda psicoterapêutica. Um psicólogo poderá avaliar você e, inclusive, recomendar ou não acompanhamento médico concomitante. Torcendo muito por você. Abraço!

Olá, espero encontrá-lo(a) bem! Seu relato foi bastante precioso e saiba que há possibilidades terapêuticas para a resolução dessa questão. O processo psicoterapêutico é importantíssimo para avaliar outros contextos e formas em que esse comportamento aparece, portanto, seria necessária uma avaliação psicológica para esmiuçar ainda mais essa questão. Na prática clínica, identificamos os comportamentos antecedentes, a ação em si e as consequências dessa ação e, por isso, seria interessante um trabalho mais aprofundado para delimitar melhor o que você expôs aqui. Espero tê-lo(a) ajudado!

É importante fazer terapia para entender melhor sua insegurança, adquirir autoconhecimento para reconhecer seu valor e desenvolver a autoconfiança, amor-próprio...
Só assim tudo isso que sente e pensa vai melhorar. Com ajuda é possível mudar.

Agradeço por compartilhar suas experiências e preocupações. O padrão de medo excessivo de cometer erros e a preocupação intensa em ser avaliada negativamente são sintomas que podem estar relacionados a transtornos de ansiedade, como a ansiedade social ou o transtorno de ansiedade generalizada.

Esses sentimentos de insegurança e evitar atividades por medo de errar são bastante comuns nessas condições, mas é importante ressaltar que cada pessoa é única, e um profissional de saúde mental pode fazer uma avaliação mais precisa do seu caso.

Buscar a ajuda de um psicólogo ou terapeuta especializado em transtornos de ansiedade pode ser um passo importante para lidar com esses desafios. Eles podem ajudar a identificar as causas subjacentes da sua ansiedade, ensinar técnicas de manejo do estresse, trabalhar a autoestima e auxiliar no desenvolvimento de habilidades sociais.

Além disso, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se mostrado eficaz no tratamento de transtornos de ansiedade. Essa abordagem terapêutica pode ajudar a reestruturar padrões de pensamento negativos, promover a exposição gradual a situações temidas e fornecer estratégias para lidar com o medo de cometer erros.

Lembre-se de que mudanças positivas podem levar tempo e dedicação, mas com o apoio adequado, é possível superar essas dificuldades e ter uma vida mais plena e satisfatória. Não hesite em buscar ajuda profissional para iniciar esse processo de mudança e bem-estar.

Olá, minha querida. Primeiramente, sinto muito que você se sinta assim. Imagino o quão difícil deva ser carregar essa sentimento consigo. Não, não há nenhum problema com você. Mas, esse pensamento que há um problema com você e que te persegue isso sim é um problema. Imagino que haja mais vários pensamentos que te joguem pra baixo. E que isso te deixe insegura e te impede de interagir com outras pessoas, assim como te impedem de agir na vida.
Nem imagino o quanto deve estar sendo difícil passar pro isso.
Mas ó o fato de ter se aberto aqui ja significa muito. vc está tentando sair dessa forma de funcionamento, que parece estar te afetando de várias formas, inclusive suas relações, que é fundamental para nossa saúde mental. Parece estar com muita ansiedade e pensamentos de culpa.
Aconselho que busque um processo psicoterapêutico para te auxiliar na sua estima, nesse processo de culpas e autocobrança que vc tem vivenciado e também em sua relação com os outros e com você. Você tem usado ferramentas para lidar com essas situações, mas no momento os teus pensamentos não estão te guiando da forma mais saudável para lidar, apenas te recrimina. A psicoterapia pode de auxiliar com tudo isso, e aos poucos você vai se sentir mais seguro para conseguir falar sobre seus sentimentos não só com a psicóloga(o) mas também com outras pessoas. E ir aliviando essa culpa, com formas menos culposas com vc mesmo. Espero ter te ajudado. Caso faça sentido, sou a Letícia, sou psicóloga e me coloco à disposição, e te convido a vir conhecer meu trabalho. @leticiafernandespsi

Não é normal sentir medo da forma como você expôs. Certamente há questões emocionais na sua vida que precisam ser visitadas e entendidas. É possível mudar sim e sair do medo de fazer tudo errado. Inicie psicoterapia, tenho confiança que vai te ajudar a se desenvolver. Abraço

Indico que faça psicoterapia. Elaborar suas inseguranças será importante para você.

Boa tarde,
A insegurança não pode te paralisar. Fazer as coisas com medo ou sem vontade, são comportamentos normais da vida adulta, porque constantemente somos desafiados. Quando isso compromete a sua vida social e no trabalho, pedir ajuda não é fraqueza ou doença. A terapia auxilia muitíssimo e diminui angústia e aumenta o contato com os fatos reais. Ficar calmo te deixa mais forte. A construção da autoestima aumenta a sua segurança em si mesmo. Até breve!

Olá, imagino o quão difícil seja viver com esses sentimentos.
Quando errar não é uma opção, não existe aprendizado, criatividade ou inovação. A terapia pode te ajudar a aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é.
O perfeccionismo consome o tempo, levando ao adiamento de outras tarefas, postergando responsabilidades e procrastinando na tomada de decisões. Isso tem um impacto negativo no desempenho, pois depois de um tempo, aquilo que não era importante e urgente, se torna urgente e importante. E as coisas se acumulam.
A sensação de não ser bom o suficiente associada à de que não está dando conta de tudo que tem para fazer, geram sentimentos negativos sobre si mesmo, baixando a estima.
O medo imenso da crítica e do julgamento do outro. Isso é o que está por trás da busca pela perfeição. O medo de mostrar que não é bom o suficiente, de ser exposto e consequentemente reprovado.
Geralmente existe padrões foram estabelecidos desde a infância, te levaram a usar estes recursos como defesa de dores emocionais, foi aprendido que você só é capaz de ser amada se for perfeita. No processo terapêutico você pode construir recursos mais adequados, Afinal, mais importante do que a confiança que as pessoas depositam em nós, é olharmos pra nós mesmos e confiarmos em quem realmente somos.

A necessidade de agradar pode estar relacionada aos processos sistêmicos familiares/culturais aprendido desde a infância. É possível mudar esse cenário? A resposta é SIM!
Se estiver realmente motivada em se transformar, você já terá andado metade do caminho.
Quando aprendemos e aceitamos o que somos de verdade, nos libertamos das amarras de ser aceito pelos outros :-)
Um abraço pra vc

Sinto muito pelo o que está passando! O que você falou é verdade: todos temos inseguranças. Mas é necessário olharmos se ela está nos prejudicando muito no dia a dia. Pelo seu relato me parece ser o caso e deve ser bem difícil. Recomendo fortemente que busque terapia! No processo terapêutico vai ser possível entender melhor seus pensamentos e comportamentos perante essas situações sociais em que possa haver uma avaliação do outro. Depois de entender melhor sobre, vai ser possível elaborar um planejamento terapêutico para te ajudar com suas dificuldades!

Fique bem! Fico à disposição se precisar :)

Olá! Entendo que esses medos estejam te paralisando numa fronteira que você quer ultrapassar! Inclusive, ótima habilidade de auto observação, de reconhecer qual emoção teve e o quanto ela já te impediu de ter uma vida plena. A Psicoterapia pode te ajudar muito com pequenos treinos de autoconfiança e exploração de outros territórios para além das fronteiras que está. Parabéns por enfrentar seu medo de pedir ajuda e vir até aqui! Estou à disposição, abraço.

Boa tarde! Que bom que reconheceu, já é o primeiro passo para iniciar o próximo: procurar ajuda de um profissional.
Buscar ajuda através da psicanálise pode oferecer um espaço acolhedor e seguro para explorar suas preocupações e medos profundos. Com o apoio de um terapeuta, você pode entender melhor as raízes desses sentimentos e encontrar maneiras de lidar com eles de forma mais gentil e compassiva. A psicanálise pode ajudar a promover um maior entendimento de si mesmo e a cultivar uma relação mais saudável com suas inseguranças, permitindo que você viva com mais liberdade e autoaceitação.

Olá! Em primeiro lugar, quero te agradecer por compartilhar algo tão profundo e que, com certeza, deve ser bastante desafiador para você. Sua coragem em expressar essas dificuldades já é um passo importante, e esse movimento de buscar ajuda é um sinal de que você está disposta a mudar essa realidade.

O que você descreve — esse medo constante de ser avaliada negativamente, a sensação de paralisia diante de situações simples e o impacto disso em várias áreas da sua vida — pode estar ligado a questões mais profundas, como a insegurança extrema e a autocrítica severa. Embora muitas pessoas passem por momentos de insegurança, quando isso começa a afetar de forma tão significativa seu cotidiano, relacionamentos e atividades, vale a pena prestar atenção e buscar um acompanhamento mais próximo.

A boa notícia é que **isso pode ser trabalhado**. Através da psicoterapia, especialmente na abordagem da **Logoterapia**, conseguimos buscar o sentido por trás dessas experiências e entender de onde vêm esses medos. Às vezes, encontramos significados nas dificuldades que ajudam a transformar nosso olhar sobre nós mesmos e sobre nossas capacidades. O processo terapêutico pode ajudar a resgatar sua confiança e te permitir viver de maneira mais leve, sem essa constante sensação de erro ou medo de julgamento.

Se você sentir que é o momento de começar esse processo de autoconhecimento e transformação, estou à disposição para te ajudar. Juntos, podemos trilhar um caminho de maior segurança e autonomia.

Fico à disposição e te envio um abraço acolhedor!

Prezada, vou começar respondendo sua pergunta, utilizando de um questionamento seu: “gostaria de saber se isso é normal?”.
Claro que sim! Pois o medo de julgamento é uma emoção humana natural, que está ligado às nossas necessidades básicas de pertencimento e aceitação, fundamentais para a nossa sobrevivência e bem-estar emocional e social.
O medo de ser rejeitada, ao fazer coisas que consideramos erradas, surge de um processo de baixa autoestima, quando acreditamos que não somos dignos de amor, respeito e compreensão. Isso pode, nos deixar vulneráveis e ansiosos, com medo de sermos julgados negativamente e, consequentemente, rejeitados ou excluídos. Daí advém todos seus medos e sentimentos de vergonha, por não conseguir executar tarefas “consideradas simples do cotidiano”, como, por exemplo, dar um beijo.
Quanto a essa sensação descrita por você: “Fico muito nervosa e tudo acaba virando um desastre. Não aguento mais viver assim, me sinto paralisada”. Isso ocorre, nos relacionamentos interpessoais, pois o medo de julgamento pode levar à timidez, à dificuldade de expressar emoções e à sensação de desconforto, e aí tudo acaba virando um desastre.
Para finalizar de uma maneira bem sintética e objetiva, respondendo à sua pergunta final: “O que posso fazer para mudar isso?”. Desenvolver a autoconfiança é fundamental para superar o medo de ser julgado e viver uma vida mais plena e gratificante. Uma dica que poderá lhe ajudar é a seguinte: “Conhecer os seus pontos fortes, fraquezas, valores e crenças, podem lhe ajudar a tomar decisões conforme o seu verdadeiro eu, sem se deixar levar pelo medo de ser julgada”.
Me coloco à sua disposição, caso queira conversar e aprofundar nesse processo de autoconhecimento. Não tenha medo e nem se sinta envergonhada de pedir ajuda. Conte comigo! Abraços...

O que você descreve parece ser mais do que insegurança comum; pode estar relacionado à ansiedade social ou até a traços de perfeccionismo extremo, que paralisam suas ações por medo de falhar ou ser julgada. Não é algo “normal” no sentido de saudável, mas é comum e possível de mudar. Lembre-se de que errar é humano e faz parte do aprendizado, você não está sozinha, e há caminhos para recuperar sua confiança e viver com mais leveza.

Olá. Sinto muito por estar passando por tudo isso. O seu relato traz muitas situações relacionadas a fobia social. O lado bom é que você pode se desenvolver de forma mais saudável com acompanhamento psicológico. É necessário olhar para a sua história, para suas crenças sobre você e sobre os outros. Cuidar de distorções cognitivas e construir uma nova forma de olhar pra si e pro mundo. Eu me identifico com o seu relato, pois já experienciei um grau de fobia social que também me impedia de viver uma vida com qualidade. Caso deseje minha ajuda, é só agendar ou entrar em contato pelo whatsapp.

Olá. Sugiro que busque ajuda especializada para lidar com essa extrema insegurança, altíssima crítica de si mesmo e falta de auto estima. A reconstrução cognitiva e a estimulação para a evolução emocional poderão te ajudar. A TCC - Terapia Cognitiva Comportamental poderá te ajudar. Se quiser evoluir no assunto, estarei a disposição. Meu nome é Dra Lourdes Avelar. A primeira sessão é em cortesia.

O que você está descrevendo é uma experiência realmente difícil e que, infelizmente, não é incomum para muitas pessoas, especialmente para aquelas que têm uma autocrítica excessiva ou medo de avaliação negativa. Esses sentimentos podem estar relacionados a uma ansiedade generalizada ou, mais especificamente, à ansiedade social ou ao medo de cometer erros. O que é importante entender é que, embora muitas pessoas experimentem inseguranças, quando essas inseguranças começam a afetar tanto as atividades cotidianas e as interações, isso pode ser um sinal de que é hora de procurar ajuda.

A Terapia Cognitivo-Comportamental Contextual (como a ACT) pode ser extremamente útil para trabalhar com essas questões. Ao invés de tentar eliminar completamente o medo ou a insegurança, essas terapias buscam mudar a forma como você se relaciona com esses sentimentos, ajudando você a aceitar o desconforto que surge e agir conforme seus valores e objetivos. Aqui estão algumas formas de lidar com o que você descreveu:

1. Aceitação do Medo e Insegurança

Em vez de tentar evitar ou controlar o medo, a ideia é aceitar esses sentimentos como naturais, sem permitir que eles definam suas ações. Todos nós temos inseguranças, mas elas não precisam nos paralisar.

2. Exposição Gradual

Uma das formas de trabalhar com o medo de fazer as coisas “errado” é através da exposição gradual. Isso significa começar a fazer as coisas pequenas que causam medo, em um ritmo mais controlado, para que você possa perceber que, na maioria das vezes, o que você imagina não é tão grave quanto parece. Isso pode começar com tarefas simples, como perguntar por direções ou abrir uma embalagem, e aos poucos você vai percebendo que o erro não define quem você é.

3. Redefinir o Conceito de “Errado”

Não há problema em errar, e na verdade, errar faz parte do processo de aprender e crescer. Muitas vezes, as experiências mais significativas vêm de situações que inicialmente parecem ser erros. Errar não significa ser ruim, mas sim ser humano. A terapia pode ajudar você a lidar com esse medo de forma mais flexível.

4. Focar no Presente

O medo de errar frequentemente vem de antecipar o futuro e de se preocupar com o julgamento dos outros. A terapia pode te ajudar a focar no momento presente, ajudando você a perceber que, muitas vezes, você já está no controle de suas ações, mesmo que sinta o medo.

5. Construção de Autoconfiança

É fundamental começar a trabalhar sua autoestima e a confiança em suas próprias habilidades. A cada pequeno passo dado, mesmo que imperfeito, você está se mostrando capaz. Essas pequenas vitórias são importantes para reverter a paralisia e o medo de errar.

6. Buscar Apoio Profissional

Com tudo isso em mente, seria muito útil procurar um psicólogo que trabalhe com terapias contextuais. O apoio de um profissional pode ser a chave para ajudar você a superar essa paralisia emocional e agir de forma mais confiante, mesmo em situações que antes pareciam impossíveis.

Não se sinta sozinha nessa jornada. O que você está enfrentando tem solução, e você tem o poder de mudar. O primeiro passo é reconhecer o que está acontecendo, e o segundo é buscar a ajuda que você merece para se libertar desses medos que te limitam. Com o apoio certo, você pode começar a viver de maneira mais plena, superando as inseguranças e se permitindo viver as experiências de forma mais leve e autêntica.