Como tratar dependencia de usuário de cocaina?

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Como tratar dependencia de usuário de cocaina?
É importante que essa pessoa queira ser tratada.
É fundamental um processo Psicoterápico com acompanhamento Psiquiátrico e Neurológico, e, se for possível uma internação, ainda que seja no período dia, será muito importante também.

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Dra. Sayonara Machado

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O mais importante é encontrar um profissional que possa auxiliá-lo num momento inicial, caso do psiquiatra. Esse profissional poderá ter diversos tipos de conduta, que pode transitar desde o acompanhamento em regime ambulatorial/consultório até internação, dependendo dos prejuízos funcionais e sociais que a droga está causando.
Ademais, sabe-se que o tratamento multiprofissional, que pode contar, além do médico, com psicólogo, terapeuta ocupacional e/ou acompanhante terapêutico, são os que apresentam melhor resultado, uma vez que abordam questões subjacentes a parte clínica: sentido do uso da droga na história do paciente, adesão ao tratamento, promoção de autonomia, desenvolvimento de ferramentas que façam com que possa se relacionar de forma diferente com a substância e com as situações que evocam seu uso, etc.
Ademais, existem serviços, com diferentes abordagem, que disponibilizam atendimentos gratuitos, tais como o PROAD e a UNIAD (ambos da UNIFESP) e os NA, em São Paulo.
Primeiramente o indivíduo precisa passar por uma avaliação psiquiátrica para avaliar os prejuízos sociais e funcionais que esse uso está trazendo a sua vida.A partir dessa avaliação é possível estabelecer um projeto terapêutico individual, que terá maior chance de sucesso se for multi profissional (psicólogo, TO, educador físico), buscando avaliar qual o papel da droga na vida desse sujeito.
A avaliação psiquiátrica permite identificar comorbidades com outros transtornos psiquiátricos e assim se houver indicação iniciar a medicação adequada, muitas vezes a pessoa usa a substância psicoativa para aliviar angústias e sintomas causados por uma doença psiquiátrica.
Serviços como CAPS Alcool e Drogas oferecem este tipo de abordagem pelo SUS.
Por se tratar dependência química, entende -se como emergencial o atendimento médico psiquiátrico para a remissão dos sintomas, apartir da submicao ao tratamento da pessoa a abstinência, seja por internação ou em acompanhamento intensivo de consultório medico, de acordo com a gravidade. Existe um programa de passos a seguir por atitudes e metas que auxiliam na aprendizagem do controle e manutenção da abstinencia, integrando com tratamento medicamentoso e regulador de ansiedade e compulsão, além de outros que possam integrar a avaliação médica. O programa de passos a aprender pode ser orientado e acompanhado em consultórios médicos, psicológicos, bem como em grupos ou entidades voltadas ao acolhimento semanal ou em internamento por períodos mais longos, para tratamento de dependentes anônimos. Um livro interessante que introduz de forma educacional como sugestão:O Amor Exigente.
Olá! O tratamento da chamada dependência química é algo muito complexo e requer atenção e apoio das pessoas próximas, mas, principalmente, um comprometimento de quem demanda o tratamento. É fundamental que a pessoa formule uma demanda por tratamento. De um modo geral, é importante acompanhamento com médico psiquiatra (que irá avaliar a necessidade de uso de medicação) combinado com psicoterapia. Recomendo psicanálise. É importante que a pessoa busque um acompanhamento psicológico, de modo a entender os motivos do uso da substância. Embora isso possa ocorrer em um tempo mais demorado, é fundamental para a direção do tratamento.
Muito provavelmente vai demandar psicoterapia e farmacoterapia, até porque em muitos casos a dependência está associada a outros transtornos, como ansiedade. Na psicoterapia, a primeira etapa é de motivação para a mudança. Só com o paciente motivado para mudar é que as estratégias seguintes (basicamente comportamentais) terão efeito de longo prazo.
Tendo em vista a complexidade da demanda, é fundamental a avaliação psicológica e psiquiátrica em casos de dependência de substâncias psicoativas a fim de identificar as melhores estratégias para cada caso. Em muitos casos, o acompanhamento multiprofissional (em serviços públicos especializados e/ou em espaços privados) associado ao suporte sociofamiliar traz possibilidade de que melhores resultados sejam atingidos.

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