Até que ponto são normais as recaídas pela cocaína?
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Até que ponto são normais as recaídas pela cocaína?
Infelizmente a dependência química é um transtorno em que o tratamento é caracterizado por "altos e baixos", e um bom modelo teórico para entender isto é o espiral da mudança, chamada Modelo de mudança de um autor chamado DiClemente, onde a espiral consiste em pré contemplação (antes do paciente ter intenção de parar o vício), contemplação (onde já existe um planejamento sobre como isto será feito e a necessidade do tratamento), a ação de fato (quando o tratamento é iniciado e o paciente esta tentando interromper), a manutenção, (quando o paciente já esta bem e esta mantendo o tratamento e a abstinência) e a recaída, quando existe uma recidiva no uso e o ciclo é reiniciado, por alguma das fases anteriores. O ideal é um tratamento multi profissional, com uma equipe de profissionais habilitados para o tratamento. Não desanimem!
Um abraço!
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Inicialmente deve-se, imediatamente, buscar apoio de um Médico Psiquiatra o qual deve colher história cuidadosa:
1. Qual a via de uso (Cheirada ? Injetada? Fumada-crack-associada a maconha ou merla ?
2. Quanto tempo de recaída ?
Se intoxicação aguda (horas ou dias) ou subaguda, particularmente.
3. Afastamento do paciente de todos estímulos possíveis (sonoros, visuais, auditivos, afeticos, etc).
4. Exame Físico rigoroso dado ao risco de Hipertensão Arterial, convulsões, insuficiência renal, infarto do miocárdio, etc.
5. Solicitação de Exames Complementares sobre o funcionamento do coração, rim, etc.
6. Promover a Tranquilização Rápida, principalmente através de determinados medicamentos de consenso entre os especialistas.
7.Reidratação oral e venosa.
8. Dieta branda, hipercalórica.
Caso uso concomitante de Álcool, observar sintomas pertinentes ao aparelho digestivo.
9. Outras medidas de suporte à vida.
1. Qual a via de uso (Cheirada ? Injetada? Fumada-crack-associada a maconha ou merla ?
2. Quanto tempo de recaída ?
Se intoxicação aguda (horas ou dias) ou subaguda, particularmente.
3. Afastamento do paciente de todos estímulos possíveis (sonoros, visuais, auditivos, afeticos, etc).
4. Exame Físico rigoroso dado ao risco de Hipertensão Arterial, convulsões, insuficiência renal, infarto do miocárdio, etc.
5. Solicitação de Exames Complementares sobre o funcionamento do coração, rim, etc.
6. Promover a Tranquilização Rápida, principalmente através de determinados medicamentos de consenso entre os especialistas.
7.Reidratação oral e venosa.
8. Dieta branda, hipercalórica.
Caso uso concomitante de Álcool, observar sintomas pertinentes ao aparelho digestivo.
9. Outras medidas de suporte à vida.
Concordo com todos os colegas acima e afirmo : já vi várias pessoas sem usar cocaína ou até mesmo crack por vários anos ou décadas!
Desistir jamais!!!
Desistir jamais!!!
Dentro do meu referencial teórico/método de atuação, posso acrescentar que até o momento em que a função do vício não for questionada, a maior probabilidade é que ele retorne no médio ou longo prazo, ou pior, que ele se modifique (se desloque) para outros comportamentos/hábitos, que independente de serem mais ou menos socialmente aceitos, poderão dificultar ainda mais um vida minimamente "organizada" (várias aspas).
A discussão sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas é sempre polêmica e extensa; a discussão sobre comportamentos/hábitos com todas as características de um vício, mais ainda.
Para a metapsicologia freudiana, amplamente desenvolvida por Lacan, a cocaína/droga pode ser vista como qualquer outro "objeto" em que um sujeito investe (tempo, interesse, dinheiro, libido), com a ressalva óbvia de que a proporção do estímulo químico no cérebro pode variar, mas não a sua função inconsciente: extinguir/anular as mais diversas fraquezas, problemas, dores, em uma palavra, a falta.
A discussão sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas é sempre polêmica e extensa; a discussão sobre comportamentos/hábitos com todas as características de um vício, mais ainda.
Para a metapsicologia freudiana, amplamente desenvolvida por Lacan, a cocaína/droga pode ser vista como qualquer outro "objeto" em que um sujeito investe (tempo, interesse, dinheiro, libido), com a ressalva óbvia de que a proporção do estímulo químico no cérebro pode variar, mas não a sua função inconsciente: extinguir/anular as mais diversas fraquezas, problemas, dores, em uma palavra, a falta.
Recaídas são normais, tendo em vista que essa droga mexe diretamente com o organismo da pessoa. O único problema é que algumas pessoas desistem do tratamento por terem tido recaídas, o fato é que a persistência e o foco da pessoa em melhorar é fundamental.Recaídas existem, depende de cada um, mas desistir de você jamais...
Espero ter ajudado...
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A recaída é comum nos casos de dependência, mas não deve ser menosprezada nem tida como uma derrota. Assim como em qualquer processo de aprendizagem (nesse caso, reaprendizagem de como viver sem a droga) é comum que hajam erros até que se aprenda a lidar com as situações de risco. A recaída deve sempre gerar uma aprendizagem, para que se retome o caminho para a abstinência mais preparado e mais consciente de seus limites e emoções envolvidas.
Independente de critérios de normalidade, a recaída deve ser entendida como um processo desagradável, mas que serve como oportunidade para aprender. Se ela ocorrer e gerar sentimento de derrota, ou não for acompanhado por um processo de autoconhecimento ou psicoterápico, ela torna-se um retrocesso no processo de abstinência.
Independente de critérios de normalidade, a recaída deve ser entendida como um processo desagradável, mas que serve como oportunidade para aprender. Se ela ocorrer e gerar sentimento de derrota, ou não for acompanhado por um processo de autoconhecimento ou psicoterápico, ela torna-se um retrocesso no processo de abstinência.
Vale dizer que lapso é diferente de recaída. Recaída acontece quando o paciente volta ao mesmo padrão de consumo inicial ou com ainda maior intensidade e freqüência.
Se o paciente faz uma mudança no seu estilo de vida (reestruturando circulo de amigos, hábitos diários e de lazer, aprende a lidar com situações de estresse, desenha um plano novo de vida e passa a se dedicar a ele, com ajuda profissional ) , se entende sua doença, como ela funciona e os fatores de risco para que ele recaía no uso, se faz o tratamento medicamentoso associado ao psicológico, o esperado e provável é que estas recaídas se tornem cada vez mais espaçadas.
Mantendo-se o mesmo estilo de vida as recaídas freqüentes serão normais e mesmo esperadas.
Se o paciente faz uma mudança no seu estilo de vida (reestruturando circulo de amigos, hábitos diários e de lazer, aprende a lidar com situações de estresse, desenha um plano novo de vida e passa a se dedicar a ele, com ajuda profissional ) , se entende sua doença, como ela funciona e os fatores de risco para que ele recaía no uso, se faz o tratamento medicamentoso associado ao psicológico, o esperado e provável é que estas recaídas se tornem cada vez mais espaçadas.
Mantendo-se o mesmo estilo de vida as recaídas freqüentes serão normais e mesmo esperadas.
Durante o tratamento de Dependência Química, o individuo pode apresentar o que chamamos de Lapso, que seria o retorno ao uso da substância, mas se este uso retorna de forma exagerada, ou com o aumento do consumo original do que estava sendo consumido, esta tendo uma real recaída. Sendo indicado um reajuste e cuidado maior para que não desista e ponha o tratamento em risco.
Olá, não ha como dizer o que é normal ou anormal em recaida, independente da droga.
A recaida é um processo comum para quem tenta parar e usar drogas. É importante ressaltar que quem tenta parar não pensa em recair, porem não se prepara para liar com as dificuldades que ira enfrentar. E importante a pessoa sr assistida por um psiquiatra, por psicologo e ter participaçao familiar.
Recair é bem sofrido e a pessoa precisa entender que sozinho é mais difícil. Buscar ajuda sera importante
A recaida é um processo comum para quem tenta parar e usar drogas. É importante ressaltar que quem tenta parar não pensa em recair, porem não se prepara para liar com as dificuldades que ira enfrentar. E importante a pessoa sr assistida por um psiquiatra, por psicologo e ter participaçao familiar.
Recair é bem sofrido e a pessoa precisa entender que sozinho é mais difícil. Buscar ajuda sera importante
Olá amigo (a)!a cocaína é uma substância que altera o funcionamento normal do organismo. A partir daí, a sua presença já é nociva ao organismo, e dependendo da dose e das características de cada indivíduo, essa recaída pode ser a médio, curto ou longo prazo. O certo é que, inevitavelmente, sempre ocorrerá. Coloco-me à disposição. Um abraço.
Recaídas são comuns no tratamento da dependência de cocaína, mas cada caso é único. Elas podem acontecer devido a diversos fatores, como estresse ou gatilhos. É importante continuar o tratamento e o acompanhamento com profissionais de saúde para melhorar a chance de recuperação.
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