A opção pela hipnose no tratamento de dependencia química da cocaína pose ser uma alternativa vi

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A opção pela hipnose no tratamento de dependencia química da cocaína pose ser uma alternativa viável?
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A dependência química é muito complexa, envolvendo questões biopsicossociais. Por conta disso o tratamento mais adequado é o tratamento multiprofissional, em que questões biológicas, questões psicológicas e questões sociais são analisadas e um plano de ação é traçado.
Os profissionais envolvidos são médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, educadores físicos etc.
A hipnose pode ser utilizada de modo complementar, somando-se as outras intervenções terapêuticas, principalmente após o período de abstinência física da droga. A hipnose pode auxiliar o indivíduo a não apresentar recaídas.

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Não penso que a Hipnose possa ajudar quando a dependência é uma realidade na vida do paciente. Acredito ainda na combinação de tratamento multidisciplinar promovendo interação bio-psico-social e espiritual (sentido de vida) como uma maneira de possibilitar o abandono do uso da droga.
Para utilização da hipnose, será necessário que o paciente, possua boa suscetibilidade ao transe. Caberá, também, esclarecer que a hipnose servirá como facilitadora no processo psicoterápico. Uma ferramenta a mais. Será necessário verificar o nível de lucidez do paciente, uma vez que a cocaína poderá levar à alucinação. Paciente em surto, com alucinações ou ilusões, poderá piorá se for colocado em processo de transe hipnótico. Cabe lembrar que a hipnose produz alterações na consciência, facilitando a emanação de produtos psíquicos ocultos.
Caro(a):

O método da hipnose foi abandonado na Clínica - à época para tratamento de Transtornos Dissociativos - nada menos por Freud, e seus seguidores, devido a conclusão de que é método falho.

Nos seus estudos, com Breuer, o Mestre Freud descreveu que, após a sugestão pós-hipnótica, os SINTOMAS RETORNARAM.

Portanto, prefiro seguir os ensinamentos do Mestre de Viena, a sugerir repetição dos estudos conclusivos do mesmo.

Sugiro acompanhamento multidisciplinar, pois as dependências químicas provocam alterações graves ao metabolismo cerebral.
Não creio a hipnose como um método eficaz nos casos da dependência química. A problemática da pessoa com compulsão as drogas tem um lugar próprio, de ter essa pessoa estabelecido esse 'objeto droga', como pleno, para satisfazer seus mais intensos desejos de gratificação. Nesse sentido, estes precisam ter a compreensão de sí e do mundo, de outra maneira, e a psicoterapia fará o papel de esclarecer isso.

Uma das abordagens que percebo de grande valia, quando é considerado que o vínculo familiar oferece meio de oportunizar que o drogadito construa novas possibilidades de vida. Portanto uma abordagem envolvendo o individuo, sua família e outros espaços da sociedade. Aqueles que já não podem contar com familiares, precisam ser incluídos em uma instituição que ofereça esse manejo de acolhimento.
Sou Hipnólogo, mais não utiliza esta técnica, por acreditar, que o tratamento psicológico seja mais eficaz.
O método da hipnose foi abandonado devido a baixa tendência das pessoas a serem aptas a hipnose, já que principalmente nos dias atuais é muito difícil que haja desligamento completo para foco total em algo. Creio que no caso dos alcoolistas o mais indicado seria que fossem realizados exames físicos a fim de verificar possibilidade de complicações. Feito isso se deve iniciar o trabalho de psicoterapia de preferência psicanálise, buscando entender as angustias mais profundas daquele paciente e seus gatilhos para beber. Grupos de apoio também são muito produtivos já que ninguém conhece melhor o nosso problema do que alguém que o vive também não é mesmo? Se quiser tentar a hipnose pode ser uma tentativa, mas dentre tantas opções de tratamento não é a mais eficaz certamente.
Recomendo o tratamento com medicinas naturais, principalmente Ayahuasca e Ibogaína, conduzidos por profissionais da área da saúde (psiquiatras, psicólogos, etc.).
Tais substâncias já possuem comprovação científica para o tratamento efetivo de dependência química de drogas como cocaína, crack e ópio.
Este trabalho por si só será muito mais interessante e eficiente do que a hipnose, pois trata-se de um processo de cura CONSCIENTE.
Para o tratamento há necessidade de conhecer muito bem o individuo. Realmente, o problema de dependência ocorre no aspecto biopsicossocial. Existem muitas possibilidades de tratamento. As pessoas ainda ligam a questão da hipnose aos conceitos antigos, mas na atualidade estudos e resultados empíricos demonstram sua validade, que vai depender do grau de comprometimento e do tipo de droga que o individuo está usando, Os tratamentos medicamentosos servem como ponto de apoio de suporte, a psiquiatra Sofia Bauer demonstra em seus estudos técnicas avançadas que possibilita a recuperação desses pacientes.
A hipnose pode ser uma ferramenta complementar no tratamento da dependência química, mas geralmente não é a única abordagem. Ela pode ajudar a lidar com comportamentos e gatilhos relacionados ao uso de substâncias. O tratamento mais eficaz costuma incluir uma combinação de terapia psicológica, apoio social e, em alguns casos, medicação. É importante discutir todas as opções com um profissional de saúde para encontrar a melhor abordagem para cada caso.

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