Márcio Antônio Altilio Moreira

É o primeiro atendimento e tem por objetivo a informação sobre o problema que causa desconforto ou dor física e emocional. Neste momento serão coletados alguns dados sobre o paciente e de seu problema. Depois são apresentadas alternativas para o tratamento. Em algumas situações de intensa mobilização interna, o processo psicoterápico é iniciado imediatamente, mas com o comprometimento de ser dada sequência, uma vez que se trata de um pré-atendimento. São atendidas pessoas a partir de 12 anos de idade.

É uma abordagem terapêutica desenvolvida por David Grand em 2003, que visa acessar e processar traumas e outras experiências emocionais intensas que podem estar armazenadas no cérebro e no corpo. A técnica envolve a identificação de um "ponto de mira" ou "brainspot" no campo visual do paciente que está relacionado a uma emoção ou sensação física associada a um evento traumático. O terapeuta ajuda o paciente a focar a atenção no brainspot, enquanto permanece presente e oferece suporte emocional. O objetivo é acessar e liberar as emoções associadas ao trauma, permitindo que o paciente processe e integre a experiência. O Brainspotting é utilizado com bastante êxito no tratamento de: ansiedade, asma, depressão, disfunções sexuais, uso de drogas, fibromialgia, fobias, gagueira, problemas de desempenho, problemas de raiva e fúria, TDAH, TEPT (Estresse pós-traumático), traumas físicos e/ou emocionais, traumas sexuais etc.

A hipnose terapêutica é uma técnica utilizada para ajudar as pessoas a alcançarem mudanças em suas vidas. Durante uma sessão de hipnose terapêutica, o paciente é guiado a um estado de consciência alterado, conhecido como transe hipnótico. Nesse estado, o paciente fica mais receptivo às sugestões e pode se concentrar em objetivos específicos, como superar um medo ou um hábito indesejado. A hipnose terapêutica é frequentemente usada para ajudar no tratamento de problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, fobias, estresse pós-traumático e transtornos alimentares. Também pode ser usada para ajudar no controle da dor crônica e em processos de mudança de comportamento, como parar de fumar ou perder peso. A hipnose terapêutica é considerada segura quando realizada por um profissional treinado e licenciado. No entanto, algumas pessoas podem não responder bem à hipnose ou podem ter experiências desagradáveis durante o transe e, nesses casos, podemos trabalhar com o Brainspotting ou EMDR, que oferecem ótimos resultados. Antes de iniciar com a hipnose e recomendável discutir quaisquer preocupações ou dúvidas que possa ter, a fim de se sentir seguro no processo.

Cada paciente chega à consulta com demandas e expectativas próprias, e o trabalho psicoterápico começa desde a primeira sessão. Inicialmente, é utilizada a Abordagem Ericksoniana para analisar as questões apresentadas e fazer um planejamento estratégico para as sessões subsequentes. Durante o processo, são identificadas as potencialidades e deficiências do paciente, e a avaliação é feita de forma dinâmica, com procedimentos adotados para melhorar o quadro apresentado. Dependendo dos transtornos associados, podem ser utilizadas técnicas e abordagens adicionais, como hipnose, EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) ou Brainspotting, para promover a dessensibilização e reprocessamento de traumas passados. A escolha desses métodos é informada ao paciente e são fornecidos os esclarecimentos necessários para alcançar os melhores resultados possíveis. Os transtornos podem ter diversas origens, como traumas ou bloqueios, e abrangem condições como Transtorno de Estresse Pós-traumático, Síndrome do Pânico, fobias, depressão, ansiedade, entre outros. Além disso, outras situações podem ter origem em traumas, como baixa autoestima, bloqueios diversos (dificuldades de relacionamentos, timidez, dificuldades financeiras), obesidade, luto e problemas sexuais.

A Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC é uma abordagem psicoterápica baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo com teorias cognitivas. Tem por objetivo ser breve e focal, voltada para o problema que o paciente apresenta no momento. Parte da premissa que a maioria dos problemas é relacionado ao modo como as pessoas interpretam os acontecimentos e reagem a eles. Considera um sistema de crenças que precisam ser trabalhadas, indo desde o controle dos pensamentos automáticos até a mudança de crenças nucleares, que são muito profundas. São utilizadas uma variedade de técnicas para modificar o pensamento, humor e comportamento. A TCC auxilia nas diversas questões que envolvem nossa vida como um todo, como: dificuldades nos relacionamentos, escolhas profissionais, luto, separações, perdas, estresse, dificuldades de aprendizagem, desenvolvimento pessoal e muitos outros.

Quando procurar Terapia de Casal? Quando o casal identifica que existem questões que não estão conseguindo lidar sozinhos. O objetivo da terapia é que o casal perceba o que pode fazer para melhorar o relacionamento, mas isso também pode levá-los a perceber que não têm mais nada em comum. Algumas vezes a dificuldade de relacionamento é devida as dificuldades individuais. Dependendo do que se refere pode ser mais indicada terapia individual para um ou ambos. Quando a questões particulares são menos graves, faço também, em complementação, sessões individuais para ajudar a parte que tem essa necessidade ou mesmo com cada uma delas.

O EMDR é uma terapia breve e focal que busca tratar problemas emocionais e transtornos relacionados a eventos traumáticos passados. Mesmo traumas recentes podem ter um impacto significativo na vida do paciente. Seu objetivo é reduzir ou eliminar o sofrimento emocional ligado a esses traumas. Uma das vantagens do EMDR é sua alta eficácia. Estudos demonstram que a cura total dos sintomas ocorre em 77% a 90% dos casos tratados. No entanto, é importante ressaltar que cada caso é único e os resultados podem variar. Essa abordagem se baseia na estimulação seletiva dos hemisférios cerebrais, onde as memórias dolorosas são armazenadas. Por meio de estímulos bilaterais, como movimentos oculares, toques táteis ou estímulos sonoros, ocorre uma comunicação entre os dois hemisférios, promovendo o processamento adaptativo das memórias traumáticas. Além disso, o EMDR tem sido eficaz no tratamento de várias condições, como ansiedade, depressão, problemas sexuais, uso de drogas, medos, fobia social, timidez, medo de voar, luto, tabagismo, estresse pós-traumático e diversos traumas. Isso evidencia sua versatilidade e eficácia terapêutica. Em resumo, o EMDR é uma abordagem terapêutica altamente eficaz para o tratamento de traumas e transtornos relacionados, proporcionando alívio emocional e melhor qualidade de vida para muitas pessoas.

A terapia sexual é uma área específica da psicoterapia que aborda questões relacionadas à sexualidade, disfunções sexuais, problemas de relacionamento e outras preocupações sexuais. Diversas abordagens terapêuticas podem ser utilizadas na terapia sexual, como as especificadas a seguir: A Abordagem Ericksoniana pode envolver técnicas de hipnose e sugestões terapêuticas para ajudar os indivíduos a superar bloqueios, medos, ansiedades ou traumas sexuais. Pode se trabalhar com metáforas, indução ao transe e técnicas de reestruturação cognitiva para promover mudanças positivas na sexualidade; O Brainspotting pode ser utilizado para processar memórias e emoções relacionadas a traumas ou experiências negativas que estejam afetando sua sexualidade de maneira negativa e assim, ajudar na liberação de emoções e no reprocessamento dessas experiências. O EMDR pode ser utilizado para ajudar os indivíduos a processar traumas sexuais passados, resolver bloqueios emocionais e reduzir a intensidade das emoções negativas associadas à sexualidade. A TCC pode ser aplicada na terapia sexual para identificar e modificar pensamentos disfuncionais ou crenças negativas relacionadas à sexualidade. Pode se usar técnicas cognitivas, como reestruturação cognitiva, treinamento de habilidades de comunicação e terapia de exposição gradual, para ajudar os indivíduos a desenvolver uma sexualidade saudável e satisfatória. É importante notar que essas abordagens terapêuticas podem ser combinadas ou adaptadas de acordo com as necessidades e preferências individuais do paciente. No entanto, é importante uma avaliação médica para se descartar possíveis causas fisiológicas.

A terapia para a ansiedade é um tratamento eficaz para ajudar as pessoas a lidar com os sintomas da ansiedade e melhorar sua qualidade de vida. Existem diferentes abordagens terapêuticas que podem ser usadas, dependendo das necessidades individuais de cada pessoa. Cada uma delas tem suas características específicas e podem ser aplicadas isoladamente ou associadas, dependendo das necessidades do paciente. A abordagem Ericksoniana enfoca a utilização de sugestões indiretas, metáforas e técnicas hipnóticas para facilitar mudanças terapêuticas. Essa abordagem busca acessar e mobilizar os recursos internos da pessoa para ajudar no gerenciamento da ansiedade e na superação de obstáculos. O Brainspotting é pode ser utilizado para acessar e processar memórias traumáticas ou emocionalmente carregadas. O paciente é estimulado a encontrar "pontos de acesso" ocularmente, onde o foco ocular pode ajudar a acessar e liberar emoções e traumas armazenados no cérebro. Essa técnica pode ser eficaz no tratamento da ansiedade relacionada a experiências traumáticas. O EMDR envolve a estimulação bilateral do cérebro, seja por meio do movimento dos olhos, sons ou toques alternados. Essa estimulação bilateral é usada para ajudar a pessoa a processar e integrar experiências traumáticas e memórias perturbadoras. O EMDR tem se mostrado eficaz no tratamento de transtornos de ansiedade, ajudando os indivíduos a processar eventos passados que contribuem para sua ansiedade atual. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): A TCC é uma abordagem terapêutica que se concentra na relação entre os pensamentos, emoções e comportamentos de uma pessoa. Ela ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento negativos ou distorcidos que contribuem para a ansiedade. A TCC também envolve a exposição gradual a situações temidas, para ajudar a pessoa a enfrentar seus medos e reduzir a resposta ansiosa. É importante ressaltar que cada pessoa pode responder de forma diferente a cada uma delas, e a escolha da abordagem adequada deve ser feita em conjunto com o terapeuta, considerando as necessidades individuais e a situação específica da ansiedade.

A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por episódios intensos e recorrentes de medo ou terror, geralmente acompanhados de sintomas físicos, como palpitações, sudorese, tremores e falta de ar. O tratamento da síndrome do pânico pode envolver diferentes abordagens psicoterapêuticas, como a seguir: A Abordagem Ericksoniana enfatiza a utilização de técnicas hipnóticas e sugestões indiretas para acessar recursos internos e promover mudanças terapêuticas. Podem ser utilizadas técnicas de indução hipnótica e sugestões para ajudar o paciente a lidar com os sintomas de ansiedade e superar os padrões de pensamento e comportamento associados ao transtorno. No Brainspotting é usado um ponto de foco visual (chamado "brainspot") para acessar e processar as emoções e os traumas subjacentes à síndrome do pânico. O Brainspotting pode ajudar o paciente a liberar as emoções bloqueadas e a encontrar resolução para os eventos traumáticos que possam ter desencadeado ou contribuído para a síndrome do pânico. No EMDR se utiliza estímulos bilaterais, como movimentos oculares, para ajudar o paciente a processar e integrar os traumas. O EMDR tem se mostrado eficaz no tratamento de transtornos de ansiedade, incluindo a síndrome do pânico, ao permitir que o paciente reprocesse as memórias traumáticas e reduza a intensidade das emoções associadas a elas. A TCC trabalha com a identificação e a modificação de padrões de pensamento negativos e distorcidos (cognições) que contribuem para a ansiedade e os comportamentos de evitação. Além disso, a TCC também aborda os comportamentos de segurança que as pessoas com síndrome do pânico costumam adotar, como evitar lugares ou situações que possam desencadear os ataques de pânico. Através da TCC, o paciente aprende estratégias para lidar com a ansiedade, enfrentar gradualmente as situações temidas e reestruturar os padrões de pensamento disfuncionais. É importante destacar que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente a cada uma dessas abordagens terapêuticas. Portanto, é fundamental discutir as opções de tratamento para a síndrome do pânico, levando em consideração as necessidades do paciente.

O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é um transtorno mental que se caracteriza por instabilidade emocional, impulsividade, relações interpessoais instáveis, uma autoimagem negativa, variabilidade do humor, automutilação e comportamento suicida. O tratamento do TPB envolve a necessidade de apoio psiquiátrico para ajudar a estabilizar o quadro, mas a psicoterapia é fundamental para a elaboração das emoções. Alguns fatores podem estar presentes para o surgimento do transtorno, como estresse, negligência, abuso, separação dos pais, morte de um parente durante a primeira infância e outros traumas que podem levar o paciente a uma percepção de abandono. Muitas vezes, sua manifestação começa na adolescência ou é desencadeado por algum estresse profissional ou afetivo, como rompimento de um namoro. Temos que a Abordagem Ericksoniana, com utilização de técnicas hipnóticas e metáforas, ajudam o paciente a acessar recursos internos e promover mudanças positivas em seu pensamento e comportamento. Essa abordagem pode ajudar o paciente a identificar padrões limitantes, encontrar soluções criativas para problemas e fortalecer a autoconfiança. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) concentra-se na identificação e mudança de padrões disfuncionais de pensamento e comportamento, bem como no desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e regulação emocional, podendo ajudar o paciente a identificar e desafiar pensamentos distorcidos, adquirir habilidades de resolução de problemas e melhorar a qualidade das relações interpessoais. O Brainspotting e o EMDR, por ajudar a identificar e processar os eventos traumáticos subjacentes e reduzir a intensidade emocional associada a eles, facilita o paciente elaborar e integrar as memórias traumáticas, reduzindo a sua carga emocional e promovendo a resolução dos sintomas associados. É importante ressaltar que o tratamento é individualizado e adaptado às necessidades específicas de cada pessoa. Além disso, a terapia para TPB geralmente é um processo de longo prazo, sendo necessário comprometimento e trabalho contínuo, juntamente com o apoio psiquiátrico.

Os transtornos alimentares são condições de saúde mental caracterizadas por padrões persistentes e problemáticos de comportamento alimentar. Os transtornos alimentares incluem a anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar. A anorexia é caracterizada pela preocupação excessiva com o peso, restrição alimentar severa e peso corporal muito baixo. Na bulimia, ocorrem episódios de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios, como vômitos ou uso de laxantes. Já no transtorno da compulsão alimentar, há episódios de compulsão sem comportamentos compensatórios. Esses transtornos afetam negativamente a saúde emocional e física das pessoas. Além desses transtornos, existem outras condições relacionadas aos padrões alimentares e à imagem corporal, como a ortorexia (obsessão por alimentos saudáveis), o transtorno de evitação/rejeição alimentar (aversão a certos alimentos) e o transtorno de ruminação (regurgitação repetida de alimentos). Os transtornos alimentares são multifatoriais, resultando de uma combinação de fatores genéticos, biológicos, psicológicos e sociais. Eles podem ter sérias consequências para a saúde, incluindo desnutrição, problemas cardíacos, desequilíbrios eletrolíticos, danos ao sistema digestivo e comprometimento da saúde mental. O tratamento dos transtornos alimentares envolve uma abordagem multidisciplinar, que inclui psicoterapia, apoio nutricional, acompanhamento médico e, em alguns casos, medicação. O objetivo do tratamento é abordar as causas subjacentes, melhorar a relação com a comida e o corpo, promover uma alimentação saudável e alcançar a recuperação física e emocional. Existem diferentes abordagens terapêuticas que podem ser usadas, como a Ericksoniana, Brainspotting, EMDR e TCC, dependendo das necessidades individuais de cada pessoa. Cada uma delas tem suas características específicas e podem ser aplicadas isoladamente ou associadas, dependendo das necessidades do paciente. É fundamental buscar ajuda profissional se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando um transtorno alimentar. Os transtornos alimentares são graves, mas a recuperação é possível com o apoio adequado.

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que afeta a capacidade de uma pessoa em prestar atenção, controlar impulsos e regular o comportamento. O tratamento do TDAH geralmente envolve uma abordagem multifacetada que pode incluir psicoterapia, intervenções educacionais e, em alguns casos, medicação. Existem várias abordagens terapêuticas que podem ser utilizadas no tratamento do transtorno, incluindo a Abordagem Ericksoniana, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o Brainspotting e o EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). A abordagem Ericksoniana é baseada nos princípios da hipnoterapia e na utilização de técnicas terapêuticas que enfocam a comunicação inconsciente e a sugestão. A hipnose pode ser útil em alguns casos para tratar problemas relacionados ao TDAH, como ansiedade e estresse. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem amplamente estudada e utilizada no tratamento do TDAH em crianças e adultos. Ela envolve a identificação e a modificação de padrões de pensamento negativos e comportamentos disfuncionais, além do desenvolvimento de estratégias de autorregulação e habilidades de gerenciamento do tempo. A TCC pode ser eficaz em ajudar as pessoas com TDAH a lidar com problemas associados, como procrastinação, desorganização e baixa autoestima. O Brainspotting e o EMDR são abordagens terapêuticas que se concentram no processamento de memórias traumáticas e na redução de sintomas relacionados a traumas. Embora o TDAH não seja considerado um transtorno de estresse pós-traumático, algumas pessoas com TDAH podem ter experiências de vida que envolvem eventos traumáticos. Nesses casos, o Brainspotting e o EMDR podem ser úteis como parte de um tratamento mais abrangente que aborda tanto os sintomas do TDAH quanto os sintomas traumáticos. Cada abordagem terapêutica tem suas próprias técnicas e métodos específicos, e a combinação de diferentes abordagens também pode ser considerada, dependendo da situação clínica. Em última análise, a escolha da abordagem terapêutica para o tratamento do TDAH deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa do indivíduo e em discussões com profissionais de saúde mental, como psicólogos, psiquiatras ou neurologistas, que possam fornecer orientações personalizadas e embasadas na evidência científica atual.

O estresse pós-traumático (PTSD) é um transtorno psicológico que pode ocorrer após a experiência de um evento traumático, como um acidente grave, violência, abuso ou desastre natural. Existem várias abordagens terapêuticas que podem ser úteis no tratamento do estresse pós-traumático, incluindo a abordagem Ericksoniana, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o Brainspotting e o EMDR. A abordagem Ericksoniana é baseada nos princípios da hipnoterapia desenvolvida por Milton H. Erickson. Essa abordagem terapêutica enfoca o uso de sugestões indiretas e metáforas para ajudar os pacientes a acessarem seus recursos internos e promover mudanças positivas. No tratamento do estresse pós-traumático, a abordagem Ericksoniana pode ser usada para ajudar os pacientes a acessarem suas próprias habilidades de enfrentamento e resiliência, promovendo a cura e a recuperação. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem terapêutica amplamente utilizada no tratamento do estresse pós-traumático. A TCC envolve a identificação e modificação dos pensamentos disfuncionais e crenças negativas associadas ao trauma, bem como a exposição gradual ao evento traumático para ajudar o paciente a processar e superar o trauma. Além disso, a TCC também pode incluir o desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e técnicas de relaxamento para lidar com os sintomas do transtorno. O Brainspotting é uma abordagem terapêutica relativamente recente que se concentra no processamento do trauma por meio da estimulação do sistema límbico do cérebro. Nessa abordagem, o paciente é ajudado a encontrar "pontos de mira" (brainspots) no campo visual que estão associados ao trauma. A partir daí, o paciente é guiado para acessar e processar as emoções e memórias relacionadas ao trauma, facilitando a cura e a resolução dos sintomas do estresse pós-traumático. O EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) é outra abordagem terapêutica eficaz no tratamento do estresse pós-traumático. O EMDR envolve a estimulação bilateral do cérebro, como movimentos oculares, toques alternados ou sons, enquanto o paciente revisita o evento traumático. Isso ajuda a reprocessar as memórias traumáticas de uma forma menos perturbadora, reduzindo a intensidade emocional associada a elas. O EMDR também incorpora elementos da TCC para abordar os pensamentos disfuncionais e crenças negativas relacionadas ao trauma. É importante destacar que todas essas abordagens terapêuticas têm sido amplamente estudadas e demonstraram eficácia no tratamento do estresse pós-traumático. No entanto, a escolha da abordagem terapêutica mais adequada para um indivíduo específico é feita na consulta, levando em consideração as necessidades e preferências do paciente. Cada abordagem terapêutica tem suas próprias técnicas e estratégias específicas, sendo adaptadas ao tratamento de acordo com as características e necessidades individuais de cada pessoa.

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma condição mental que envolve a presença de pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos, que podem interferir significativamente na vida diária de uma pessoa. Existem várias abordagens terapêuticas eficazes no tratamento do TOC. Nossa opção são pelas abordagens Ericksoniana, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o Brainspotting e o EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing). A abordagem Ericksoniana enfatiza o uso de técnicas hipnóticas, metáforas e sugestões indiretas para ajudar os indivíduos a superarem seus sintomas. No tratamento do TOC, a abordagem Ericksoniana pode ser usada para desafiar os pensamentos obsessivos, mudar padrões de comportamento e promover a ressignificação de experiências passadas. A TCC se concentra na identificação e modificação dos padrões de pensamento disfuncionais e comportamentos compulsivos. A TCC envolve técnicas como a exposição e prevenção de resposta, onde os pacientes são gradualmente expostos a situações que desencadeiam suas obsessões, mas são impedidos de realizar os comportamentos compulsivos em resposta a elas. O Brainspotting é uma abordagem terapêutica que envolve o uso do campo visual para acessar e processar experiências traumáticas ou emocionalmente carregadas. Embora não seja especificamente direcionado ao TOC, é excelente para lidar com traumas subjacentes que possam estar relacionados ao desenvolvimento do TOC ou agravar os sintomas. Ao identificar "pontos de fixação ocular" que ativam a resposta emocional, o terapeuta pode ajudar o paciente a processar e liberar essas emoções. O EMDR é outra abordagem terapêutica usada para tratar o TOC e outros transtornos relacionados ao trauma. Essa técnica envolve a estimulação bilateral do cérebro, como movimentos oculares, toques táteis ou estímulos sonoros, enquanto o paciente revisita memórias traumáticas ou perturbadoras. O EMDR visa facilitar o processamento dessas memórias e a redução dos sintomas associados. É importante ressaltar que o tratamento do TOC pode ser individualizado, e diferentes abordagens terapêuticas podem funcionar melhor para diferentes pessoas. Em certas situações é recomendado buscar a orientação de um psiquiatra, para a realização de um trabalho mais efetivo.