Dr. Giovanni De Toni

O início de um processo terapêutico é um momento crucial para a construção de uma avaliação e tratamento adequados. TEMPO E ACOLHIMENTO Reservo, na primeira consulta, pelo menos 1 hora e 30 minutos para cada paciente, de modo a garantir um atendimento acolhedor e sem pressa. É nesse momento inicial que posso conhecer você de forma ampla, entendendo não apenas os sintomas ou queixas que o trazem ao consultório, mas também quem você é em sua totalidade. ABORDAGEM PERSONALIZADA A avaliação do primeiro atendimento é pautada principalmente pelas demandas que você decide trazer e, ao longo do acompanhamento, exploramos conjuntamente cada uma delas, com acolhimento e compreensão. Cada consulta é personalizada de acordo com o que o paciente apresenta e, portanto, a estrutura de avaliação não é rígida. É comum, porém, conversarmos sobre sua história de vida, seu contexto familiar, social e profissional, bem como a forma como seus sintomas repercutem em sua vida atualmente. Cada detalhe é importante: desde o padrão de sono até o ambiente em que você vive, passando por hábitos, relacionamentos e padrões de pensamentos e comportamentos. Pacientes que já faziam acompanhamento prévio podem ficar à vontade para trazer relatórios, laudos e outras avaliações clínicas formais, mas é importante saber que pautarei minhas conclusões pela própria avaliação que realizarei durante a consulta. IMPRESSÃO CLÍNICA COMPARTILHADA Após esse primeiro momento de avaliação, dedico um tempo específico para oferecer minha impressão atual sobre seu quadro clínico, na medida em que a primeira consulta permitir. É nesse momento que nomeio algum diagnóstico (quando existente e relevante para o paciente ou para o processo terapêutico). Também explico o que pode ser uma resposta natural em determinados momentos de vida, nem sempre configurando transtorno ou doença. É importante para mim que meus pacientes desenvolvam uma compreensão equilibrada de si mesmos, mas não tenho pressa em dar diagnósticos. Levo em consideração respeito, ética e responsabilidade ao compartilhar essas impressões clínicas. EXAMES COMPLEMENTARES A psiquiatria não dispõe de exames laboratoriais ou de imagem específicos para diagnosticar transtornos mentais. No entanto, ter em mãos exames prévios pode ajudar na avaliação multidimensional, identificando comorbidades ou fatores de risco para outras condições. Quando necessário, solicito novos exames ou encaminho para profissionais de confiança de outras especialidades (ginecologia, endocrinologia, cardiologia, etc.). CONSTRUÇÃO COMPARTILHADA DE ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS Para mim, é essencial explicar o funcionamento do processo terapêutico, apresentando opções de abordagens não farmacológicas e, quando indicado, medicamentosas. Deixo claro quais opções oferecem maior segurança e efetividade, e estabelecemos metas de cuidado em conjunto. Dúvidas sobre medicação são absolutamente comuns e esperadas, por isso coloco-me sempre à disposição para conversar sobre receios, efeitos terapêuticos esperados, eventuais efeitos colaterais e cuidados necessários. Reservo um tempo específico da consulta para esses esclarecimentos e disponibilizo meu contato para os pacientes em acompanhamento contínuo, caso surjam intercorrências. PARTICIPAÇÃO DE FAMILIARES E PARCERIAS Quando você desejar, ou se houver indicação, é possível contar com a participação de familiares ou companheiros em um momento específico da consulta. Essa presença pode ser benéfica para o suporte e a compreensão do seu processo terapêutico. FORMATO DA PRIMEIRA CONSULTA Minha orientação é que a primeira consulta seja preferencialmente presencial. No entanto, se você reside em outra cidade, as consultas podem ser realizadas no formato de telemedicina. Importante: Esteja atento(a) à possibilidade de a agenda estar fechada para novos pacientes. Entre em contato para saber sobre novas datas ou para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir.

A ansiedade é um dos problemas mais comuns na população e pandemia de COVID-19 agravou quadros clínicos existentes e deu origem a sintomas ansiosos mesmo em pessoas que nunca tiveram que lidar com este problema antes. A ansiedade, pode afetar o desempenho no trabalho e estudos, diminuir a concentração, prejudicar o sono e as relações sociais. Pode se manifestar com "crises", como nos ataques de pânico; com sensação de paralização ao falar em público; com preocupação excessiva e constante pela vida; ou até mesmo com sintomas corporais como tensão muscular, dores de cabeça, tontura e dor de estômago. Todos estes problemas podem ser tratados, com um conjunto de técnicas não medicamentosas e medicações psiquiátricas, quando indicadas. A psicoterapia também é necessária, motivo pelo qual trabalho em conjunto com uma equipe multiprofissional, indicando o estilo e linha de psicoterapia mais adequada para cada pessoa ou colocando-me a disposição para conversar com profissionais que já fazem o acompanhamento de cada paciente.

O tratamento para pessoas com sintomas de depressão envolve antes de qualquer coisa uma postura de acolhimento e uma escuta plena e verdadeira dos problemas que o paciente traz. Cada pessoa tem uma indicação terapêutica individualizada que pode envolver terapias não farmacológicas e também medicamentosas, quando necessário. Para além da conversa sobre os sintomas ou angústias que trazem o paciente ao consultório, é fundamental entender a pessoa que me procura em seus aspectos da vida familiar, social e profissional, mas também seu histórico de vida, sonhos, medos e expectativas. Entender quem é a pessoa que me procura para atendimento é tão importante quanto os sintomas que ela apresenta. Nem sempre a tristeza e a falta de motivação devem ser encaradas como um diagnóstico e portanto é importante que eu possa ouvir do paciente quais os sintomas e sentimentos experimentados, pensamentos associados e repercussões do quadro clínico no seu dia-a-dia. Também são abordados sintomas que costumam estar presentes em pessoas com sintomas de depressão, como sono prejudicado, dores corporais, dificuldades de concentração e alteração de libido, por exemplo.

Pessoas que sofrem com insônia tendem a ter pior qualidade de vida, com comprometimento em suas funções de trabalho e estudo, bem como nas relações familiares, amizades e com suas parcerias. Tanto por estes motivos como pelas consequências diretas à saúde mental e cardiovascular é que o cuidado com o sono é uma das principais demandas nas consultas em saúde mental. O tratamento é baseado em primeiramente entender quem é a pessoa que me procura e sua história e, posteriormente, avaliar a origem, características e repercussões dos sintomas na vida do(a) paciente. Poderão ser feitas orientações de técnicas não medicamentosas para o cuidado com o sono, uso de fitoterápicos e terapias alternativas e, caso haja indicação, uso de medicações psicofarmacológicas.

O tratamento para síndrome do pânico envolve terapias não farmacológicas e também medicamentosas, quando necessário. Antes de qualquer conversa sobre os sintomas que trazem o paciente ao consultório, é fundamental entender a pessoa que me procura em seus aspectos da vida familiar, social, profissional, mas também histórico de vida, sonhos, medos e expectativas. Entender quem é a pessoa que me procura para atendimento é tão importante quanto os sintomas que ela apresenta. É importante que eu possa ouvir da pessoa quais os sintomas e sentimentos experimentados, pensamentos associados e repercussões do quadro clínico no dia-a-dia. Também é necessário que seja explicado ao paciente um pouco sobre o que é a síndrome do pânico (ou "crises de ansiedade"). É também fundamental que se saiba como identificar uma crise e saber quais sintomas fazem parte dela ou não. Esta etapa é chamada de psicoeducação. Estas explicações podem ser fornecidas também para os familiares dos pacientes, que são importantes para o acompanhamento do quadro. Para o tratamento não medicamentoso, poderão ser ensinadas técnicas que podem ajudar a pessoa a diminuir a frequência e a intensidade das crises. A terapia medicamentosa, quando indicada, é baseada principalmente em medicamentos denominados "inibidores da recaptação de serotonina". Outros fármacos podem também ser prescritos para serem usados em conjunto com as técnicas não-medicamentosas nos momentos de uma crise de ansiedade.