Há uma frase de Fernando Pessoa que diz que "falar é o modo mais simples de nos tornarmos desconhecidos". Quando falamos, podemos ficar surpresos com o que podemos revelar a nós mesmos. Clarice diz que "há um livro em cada um de nós", já que cada experiência nos imprime algo e conta uma história a respeito de nós, ainda que não saibamos decifrá-las. É o famoso axioma "decifra-me ou te devoro!", enigma da Esfinge que traz em si uma provocação. Um convite à tarefa de tentar decifrar as angústias e inquietações que nos habitam e devoram mais profundamente. E esse convite é também o meu, como psicólogo e psicanalista.
Minha orientação teórica é a psicanálise e acredito que cada ser humano possui uma história singular, atravessada por experiências que marcam sua existência, muitas vezes como causa de impasses e sofrimentos. Nesse sentido, minha aposta é sempre na escuta ética daquele que me procura e que deseja arriscar em se lançar, pela palavra, rumo ao desconhecido de si, como citado por Fernando Pessoa.
Na clínica, escuto adolescentes e adultos que se queixam de ansiedade, depressão, angústia, separação, perdas, luto, questões amorosas e relacionadas à sexualidade, questões de gênero (LGBTQIA+), relação com o próprio corpo, questões alimentares, dificuldades no trabalho, problemas familiares e de relacionamento interpessoal.
Busco investir permanente em minha formação teórico-clínica e na supervisão com outro profissional, porque acredito que não há possibilidade de acompanhar alguém por um percurso que eu mesmo não trilhei. Entendo que iniciar um processo de análise não é tarefa fácil e que dar esse passo requer bastante coragem, mas penso também que este é um dos maiores atos de profundo amor e respeito que podemos ter por nós próprios.
PS: caso não encontre horário disponível, envie uma mensagem. As indicações de valor e tempo disponibilizados na página são apenas uma referência e podem ser flexibilizados dependendo de cada contexto e paciente. Envie uma mensagem em caso de qualquer outra dúvida.