Equipe Doctoralia
Cuidar do sistema sanguíneo e vascular é essencial para evitar problemas graves. O cérebro é uma das partes do organismo que mais podem sofrer com complicações desse tipo. Aneurismas e acidentes vasculares cerebrais (AVC) estão entre as mais comuns.
Felizmente, existem exames de imagem que permitem diagnosticar alterações nessa região do corpo, de maneira rápida, simples e indolor. Um deles é a angiorressonância magnética cerebral, que utiliza uma tecnologia avançada para detectar mudanças, mesmo que pequenas.
Apesar de ser um procedimento de fácil realização, o exame não é realizado rotineiramente. Por isso, pode causar dúvidas nos pacientes. Se esse é o seu caso, continue a leitura do artigo. Nele falaremos sobre:
Antes de falar especificamente sobre os objetivos da angiorressonância magnética cerebral, é interessante entender do que se trata esse exame.
Uma angiorressonância magnética, também chamada de angiografia por ressonância magnética, é um método de exame que permite visualizar artérias e veias do corpo humano.
Isso é feito por meio da emissão de ondas de radiofrequência, ou seja, não há utilização de radiação, o que torna o exame seguro. Dessa maneira, é possível identificar alterações como aneurismas, estenoses e oclusões.
A angiorressonância magnética cerebral, portanto, consiste em aplicar o método à região do crânio, observando, de maneira não invasiva, os vasos sanguíneos que levam o sangue ao cérebro.
A angiorressonância magnética cerebral permite diagnosticar diversas alterações. Entre as mais comuns estão a estenose, que consiste no estreitamento de vasos sanguíneos, dificultando a passagem de sangue; e o aneurisma, que é uma dilatação na parede de um dos vasos que levam o sangue para o cérebro.
Os aneurismas pequenos costumam ser silenciosos, com o paciente sentindo os sintomas apenas com a ruptura. Por isso, o exame de angiorressonância é importante, já que permite o diagnóstico precoce.
O ideal é incluí-lo no check-up no caso dos grupos de risco, que engloba pessoas com histórico familiar, hipertensos, diabéticos, tabagistas e que fazem uso excessivo de álcool. Além disso, os episódios de sangramento são mais comuns a partir dos 50 anos, sobretudo nas mulheres, e se tornam mais frequentes com o envelhecimento.
Conheça as principais alterações que podem ser diagnosticadas por meio do exame:
A angiorressonância magnética cerebral inicia com o paciente deitado em uma maca, que desliza para dentro do aparelho de ressonância magnética, como ocorre em outros exames desse tipo.
O equipamento tem um ímã que interage com o corpo por meio de campos magnéticos e de pulsos de radiofrequência, criando imagens de alta qualidade, que podem ser visualizadas no computador. O exame dura cerca de 30 minutos.
Para realizar o exame de angiorressonância magnética cerebral, o paciente deve comparecer à clínica de diagnóstico sem objetos metálicos, como brincos, piercings, joias e bijuterias.
É recomendado, também, que esteja sem maquiagem e que não faça uso de gel, cremes para o cabelo, protetor solar e óleos corporais. Isso porque esses produtos podem conter traços metálicos.
Os pacientes menores de 18 anos devem comparecer acompanhados de um responsável legal, que deverá permanecer no centro médico até o final do exame.
Em alguns casos, pode ser recomendado o uso do contraste, a fim de facilitar a visualização das estruturas. Nesses casos, o paciente deve se certificar de que não tem alergia à substância, que, no caso da ressonância magnética, é feita à base de gadolínio.
Ainda sobre o uso do contraste, para pacientes idosos pode ser necessária a apresentação dos resultados de exame de creatinina. O mesmo vale para aqueles que possuem doença renal, que realizaram transplante e outros procedimentos cirúrgicos envolvendo os rins, assim como diabéticos e hipertensos.
A angiorressonância magnética cerebral não é indicada para pacientes que possuem marca-passo, clipes para aneurisma e implantes oculares e cocleares, entre outros. Em caso de dúvidas, consulte sempre o médico que solicitou o exame.
O procedimento também não é recomendado para quem fez tatuagem, maquiagem definitiva ou micropigmentação há menos de 30 dias.
O exame pode ser realizado por gestantes, no entanto, é importante comunicar o médico sobre a gravidez, principalmente se o procedimento for feito durante o primeiro trimestre da gestação.
O exame de angiorressonância magnética cerebral pode ser feito em clínicas de imagem que possuam o equipamento adequado para a realização de ressonância magnética. E o melhor é que você pode pesquisar opções e marcar o exame sem sair de casa. Na plataforma Doctoralia, por exemplo, é possível encontrar centros médicos nas principais cidades do Brasil. Acesse, compare e faça o seu agendamento de forma 100% online!
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