Dra. Ana Lúcia Pereira

Tratamento de sofrimento psiquico

O conceito de sofrimento psíquico é bastante relativo, devendo ser discutido com muito cuidado. Um parâmetro interessante é o sintetizado na sigla FID (Frequência, Intensidade e Duração). Caso tenha dúvidas se deve ou não buscar a ajuda de um psicólogo, sugiro que pergunte-se: Com que FREQUÊNCIA estou sofrendo? Com que INTENSIDADE estou sofrendo? Qual a DURAÇÃO de cada episódio quando começo a sofrer? Caso perceba que o seu desconforto é frequente, intenso e duradouro o suficiente para acarretar sofrimento e prejuízos significativos à sua vida cotidiana, não deixe de buscar ajuda profissional.

Consulta psicológica online

Podem se beneficiar do atendimento online as pessoas que se encontram nas seguintes situações: profissionais cujo trabalho requer viagens constantes, expatriados que desejam ser atendidos na língua materna, residentes em locais geograficamente afastados, pessoas cuja agenda apertada inviabiliza a ida ao consultório para receber orientação presencial. As consultas online têm a duração de 50 minutos e acontecem uma vez por semana, em dias e horários previamente combinados entre a psicóloga e o cliente, por meio do aplicativo Skype (com áudio e vídeo).

Transtorno Obsesivo Compulsivo (TOC)

O transtorno obsessivo-compulsivo consiste na combinação de obsessões e compulsões. As obsessões são ideias ou imagens que vem à mente da pessoa repetidamente, de maneira insistente e à revelia de sua vontade. Os temas dessas ideias invasivas podem ser extremamente variados, entretanto, em grande número de casos dizem respeito à higiene, contaminação, transmissão de doenças, organização de coisas, catástrofes, pecados etc. As obsessões enraízam-se na consciência da pessoa e parecem ter vida própria, levando às compulsões, que são comportamentos estereotipados, desagradáveis e inúteis, que fazem com que a pessoa fique muito ansiosa se os executar.

Terapia Cognitivo Comportamental

Algumas das características que distinguem a terapia cognitivo-comportamental são: - Papel mais ativo para o terapeuta. - Uso de técnicas de mudança sistemáticas. - Ênfase nas tarefas de casa. - Relacionamento terapêutico colaborativo. - Uso de uma abordagem empírica. - Análise das evidências na mudança de crenças disfuncionais.