A litotripsia é um procedimento utilizado para tratar doenças do sistema urinário. A palavra tem origem grega e significa esmagamento de pedra. Ela é indicada quando são formados nos rins, na bexiga ou nos ureteres. Há dois tipos de litotripsia:
Litotripsia extracorpórea por ondas de choque: é sua modalidade mais popular e considerada a mais simples. Desenvolvido a partir dos anos 80, o procedimento é não invasivo e considerado pouco doloroso. São emitidas ondas de choque direcionadas para a região afetada. Essas ondas têm como função quebrar as pedras de forma que elas possam ser expelidas pela urina.
São três os tipos de litotripsia extracorpórea disponíveis: a eletro-hidráulica (baseada na descarga elétrica de alta tensão), a eletromagnética (a onda de choque é gerada pelo movimento de uma placa metálica imersa na água) e a piezoelétrica (uma corrente elétrica movimenta os cristais piezoelétricos gerando ondas de choque).
Todavia, a litotripsia extracorpórea não é eficiente em todos os casos. Sua indicação é para cálculos menores que dois centímetros. Dependendo de qual substância o cálculo é formado, o procedimento pode não ser bem sucedido.
Litotripsia intracorpórea: embora o objetivo seja o mesmo, fragmentar as pedras, neste caso há necessidade da inserção de um objeto que deve atingir os cálculos. A sonda pode ser inserida por orifícios naturais, como a uretra, ou através de um corte feito pelo cirurgião.
São três as técnicas de litotripsia intracorpórea mais utilizadas. Na litotripsia pneumático-balística, o cálculo é fragmentado através de impacto mecânico. Na litotripsia a laser, a quebra das pedras é feita por ação térmica e choque. Na litotripsia ultrassônica, os cálculos são desfeitos por ondas mecânicas.
Qual é a causa?
O excesso de alguns minerais no organismo é o responsável pela criação de pedras no aparelho urinário. Esse quadro pode ser decorrente do tipo de alimentação ou facilitado por outras doenças como , diabete mellitius e obesidade. A baixa ingestão de água e a desidratação também são apontadas como fatores que facilitam a formação das pedras. A hereditariedade não é descartada. Pessoas que têm familiares próximos que desenvolveram pedra nos rins são mais propensas à doença.
Quais os sintomas?
A maioria dos casos não apresenta sintomas. O portador do cálculo o expele sem mesmo saber de sua existência. Os casos sintomáticos, no entanto, apresentam cólicas dolorosas que podem durar até uma hora. A renal causa dor pelas costas, no abdome lateral e embaixo das costelas. Nos homens, irradia nos testículos. Nas mulheres, no lábio vaginal.
Como fazer o diagnóstico?
Uma entrevista com o paciente revelando o histórico familiar e um exame físico são capazes de indicar a possibilidade de cálculo renal. A comprovação do diagnóstico pode ser feita através de exames laboratoriais. O exame mais comum é o de urina que, na maioria dos casos, apresenta sangue. Também são utilizadas radiografias abdominais, ecografia abdominal e tomografia computadorizada abdominal total para realizar um diagnóstico mais preciso.
Qual o tratamento?
O tratamento depende do tipo das pedras, de seu tamanho e da sua localização, além da condição do paciente. A litotripsia é uma das técnicas mais utilizadas.
Não há relação entre a litotripsia há 1 ano e a urina escura agora. Seria interessante fazer um exame de imagem e um exame de urina, pois existe a possibilidade de novo cálculo renal.
É normal sair um pouco de sangue na urina alguns dias após o procedimento. Entretanto, com o uso do caráter de duplo j esse sangramento pode acontecer enquanto estiver com a presença do mesmo.
Hoje em dia, a anestesia é muito segura. Você deve comunicar ao anestesiologista seu histórico prévio de doença, as medicações que toma, as alergias que possui. Para a colecistectomia por videolaparoscopia,…
O caso precisa ser avaliado pessoalmente e esclarecido quanto à indicação, riscos e benefícios.
O valor depende de diversas variáveis. Consulte um urologista.
Boa tarde
Neste caso a cirurgia da coluna não é contra-indicação para realização da litotripsia extracorpórea(LECO). Em algumas situações excepcionais pode-se realizar a LECO para cálculos…
Olá,
Apesar de raro existem casos de paciente que eliminam cálculos maiores que 1cm. Normalmente isso não traz nenhum tipo de sequela ao paciente. É recomendado manter um acompanhamento…
Ô tamanho dos fragmentos resultantes da litotripsia extra corpórea é extremamente variável, podendo ser desde fragmento de tamanho médio até a pulverização do cálculo ( "virar pó").