Laqueadura tubária

A laqueadura tubária, também conhecida como ligadura de trompas, é um procedimento cirúrgico utilizado como método contraceptivo permanente. Este procedimento envolve a obstrução ou corte das trompas de Falópio, impedindo que os óvulos se desloquem dos ovários até o útero, evitando assim a fertilização. A laqueadura tubária é uma opção importante para mulheres que decidiram não ter mais filhos, proporcionando uma solução eficaz e definitiva para o controle da natalidade. Este método é amplamente reconhecido por sua segurança e eficácia a longo prazo.

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Para que serve a laqueadura tubária?

A laqueadura tubária é usada para proporcionar uma forma permanente de contracepção. Este procedimento é indicado para mulheres que já têm filhos ou que têm certeza de que não desejam engravidar no futuro. A laqueadura tubária impede que os óvulos se encontrem com os espermatozoides, evitando assim a fecundação e a gravidez. É uma opção para aquelas que buscam um método contraceptivo definitivo e não desejam utilizar métodos temporários ou hormonais.

Como funciona?

A laqueadura tubária é um procedimento cirúrgico que envolve a obstrução das trompas de Falópio para evitar a passagem dos óvulos do ovário para o útero. Isso pode ser feito através de corte, amarração ou aplicação de clipes ou anéis nas trompas. A cirurgia é geralmente realizada por via laparoscópica, que é minimamente invasiva, ou por minilaparotomia. Após a laqueadura, os espermatozoides não conseguem alcançar o óvulo, prevenindo a fertilização e, consequentemente, a gravidez.

Quanto tempo leva?

O procedimento de laqueadura tubária geralmente leva entre 30 a 60 minutos. A duração pode variar dependendo da técnica utilizada e das condições individuais de cada paciente. A cirurgia é realizada sob anestesia geral ou local, e a recuperação inicial costuma ocorrer em poucas horas. No entanto, o tempo total de recuperação pode levar alguns dias, durante os quais é recomendável evitar atividades físicas intensas. A alta hospitalar geralmente ocorre no mesmo dia ou no dia seguinte ao procedimento.

Como se preparar para a laqueadura tubária?

Para se preparar, é necessário passar por uma avaliação médica completa, que inclui exames físicos e laboratoriais. Uma consulta com um ginecologista deve ser agendada para discutir os benefícios, riscos e alternativas ao procedimento. Também é importante informar ao médico sobre qualquer condição de saúde pré-existente e medicamentos em uso. Antes da cirurgia, recomenda-se jejum de pelo menos 8 horas e evitar o uso de substâncias que possam interferir na coagulação do sangue, como aspirina.

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Perguntas frequentes

  • Quais são os riscos e efeitos colaterais da laqueadura tubária?

    Os riscos e efeitos colaterais incluem possíveis complicações durante ou após a cirurgia, como infecção, sangramento excessivo e reações adversas à anestesia. Em casos raros, pode ocorrer perfuração dos órgãos próximos ou formação de cicatrizes. Além disso, há uma pequena chance de falha do procedimento, resultando em uma gravidez não planejada. Algumas mulheres podem experimentar dor pélvica crônica ou alterações no ciclo menstrual. É importante discutir todas as possíveis complicações com um profissional de saúde antes de decidir pelo procedimento.

  • A reversão da laqueadura tubária é possível, mas não garantida. O procedimento de reversão, conhecido como recanalização tubária, envolve a reabertura ou reconexão das trompas de Falópio. No entanto, o sucesso da reversão depende de vários fatores, incluindo a técnica utilizada na laqueadura original, a extensão do dano às trompas e a saúde reprodutiva geral da paciente. Mesmo com a cirurgia de reversão, as chances de gravidez podem ser menores em comparação com a fertilidade natural. Por isso, é importante discutir todas as opções e expectativas com um médico especialista antes de tomar uma decisão.

  • Para realizar a laqueadura tubária no Brasil, é necessário atender a alguns critérios estabelecidos pela legislação. A mulher deve ter mais de 25 anos ou pelo menos dois filhos vivos. Além disso, é obrigatório um período mínimo de 60 dias entre a manifestação do desejo de realizar o procedimento e a sua efetivação, para garantir que a decisão seja bem refletida. Também é necessário o consentimento por escrito, que deve ser assinado pela paciente e, se casada, pelo cônjuge. Em casos de risco à vida ou à saúde da mulher, o procedimento pode ser realizado independentemente desses critérios.

  • A eficácia da laqueadura tubária como método contraceptivo é extremamente alta. Estudos indicam que a taxa de falha é inferior a 1%, tornando-se um dos métodos mais seguros e eficazes para prevenir a gravidez. No entanto, é importante lembrar que, apesar de sua alta eficácia, nenhum método contraceptivo é 100% infalível. Além disso, a laqueadura não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), sendo recomendável o uso de preservativos para essa proteção adicional.

  • O processo de recuperação após a laqueadura tubária geralmente é rápido e tranquilo. A maioria das pacientes pode retornar às atividades normais em poucos dias. É comum sentir um leve desconforto abdominal e um pouco de cansaço, que tendem a desaparecer em uma semana. Recomenda-se evitar atividades físicas intensas e levantar objetos pesados durante as primeiras semanas. O acompanhamento médico é importante para garantir que a cicatrização esteja ocorrendo corretamente e para esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir durante o período de recuperação.

  • Sim, existem alternativas à laqueadura tubária para contracepção permanente. A vasectomia é uma opção para homens que desejam um método contraceptivo definitivo. Além disso, métodos contraceptivos de longa duração, como o dispositivo intrauterino (DIU) e os implantes hormonais, oferecem uma proteção eficaz por vários anos, embora não sejam permanentes. É importante discutir com um profissional de saúde para avaliar as opções disponíveis e escolher a mais adequada para cada caso.

  • A laqueadura tubária não interfere no ciclo menstrual. Esse procedimento é uma forma de contracepção permanente que impede a passagem dos óvulos pelas trompas de Falópio, mas não afeta a produção hormonal dos ovários. Portanto, a ovulação e a menstruação continuam a ocorrer normalmente. A laqueadura tubária não altera a regularidade, a duração ou a intensidade do ciclo menstrual, pois a função dos ovários permanece inalterada.

Perguntas sobre Laqueadura tubária

Olá, o probiótico não diminui o efeito contraceptivo. Na dúvida, procure sua ginecologista!

Especialistas falam sobre Laqueadura tubária

A laqueadura é considerada uma forma definitiva de esterilização da mulher. Pode ser feita por via vaginal, abdominal aberta ou por laparoscopia. Os critérios para realização do procedimento são: - ter acima de 21 anos, independente do número de filhos; - ter 2 filhos vivos, independente da idade; - aguardar 60 dias após a indicação para realização do procedimento; - ter boas condições de saúde para ser submetida a um procedimento cirúrgico O consentimento de parceiro ou familiares não é mais necessário para a realização do procedimento.

Michelly Azevedo Da Motta

Ginecologista

Rio de Janeiro

A laqueadura tubária fora do período da gravidez é um procedimento autorizado pelos planos de saúde, desde que seja respeitado os critérios da lei: mulheres maiores de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico. A videolaparoscopia veio para simplificar ainda mais o procedimento, com possibilidade de rápida recuperação e retorno para atividades.

Sibele Klitzke

Ginecologista

Porto Alegre

É a cirurgia realizada com o intuito de planejamento familiar. Nesta cirurgia a tuba uterina é “ligada”. Em meu trabalho, opto pela realização da salpingectomia, ou seja, retiro a tuba uterina. Estudos comprovaram que umas das possíveis origens do câncer de ovário está na tuba uterina. Assim, retirando a tuba uterina, prevenimos o câncer de ovário. Pode ser realizada por via abdominal (aberta, com corte), laparoscópica (por videolaparoscopia) ou vaginal.

Marina Peres

Ginecologista

Rio de Janeiro

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A Ligadura de Trompas ou Laqueadura é uma cirurgia para esterilização voluntária definitiva, na qual as trompas da mulher são cortadas ou amarradas, evitando que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. Antes de realizar a cirurgia, a mulher deve analisar outras formas de evitar a gravidez, pois a Ligadura de Trompas é uma esterilização e não um método anticoncepcional. O tempo de recuperação varia de acordo com a paciente e o tipo de anestesia utilizado. A Laqueadura não altera o ciclo menstrual e nem causa alterações nos níveis hormonais femininos.Apesar de ser raro, há casos em que o método contraceptivo falhe e a mulher engravide (0,1 a 0,3 por 100 mulheres/ano).

Marcelo Ponte

Ginecologista

Fortaleza

Ligadura de Trompas ou Laqueadura é uma cirurgia para a esterilização voluntária definitiva, na qual as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando que o óvulo e os espermatozoides se encontrem. É um método contraceptivo definitivo, é uma esterilização e não um método anticoncepcional. Para essa esterilização, é requisitado um intervalo de 60 dias entre a vontade de realizar e o ato cirúrgico. A laqueadura não altera o ciclo menstrual e nem causa alteração nos níveis hormonais femininos. pesar de ser raro, há casos em que o dispositivo contraceptivo falhe e a mulher engravide, mas essa taxa é pequena, 0,1 a 0,3 por 100 mulheres por ano.

Heitor Leandro Paiva Rodrigues

Ginecologista

Ribeirão Preto

A laqueadura tubária é um procedimento de anticoncepção definitiva que consiste na obstrução cirúrgica das trompas uterinas. Pode ser realizada por via laparoscópica, por celiotomia ou por via histeroscopia, sendo que o princípio básico é a interrupção da passagem dos espermatozoides pelas trompas.O casal deve manifestar livre e espontânea vontade, após serem explicados todos os métodos anticoncepcionais existentes. O fundamento básico antes de se optar pela realização de qualquer método cirúrgico para anticoncepção é que o casal sempre deve estar ciente sobre todas os demais métodos anticoncepcionais.

De acordo com a legislação brasileira o procedimento pode ser realizado no momento do parto para quem já está realizando a terceira cesariana ou possui algum problema grave de saúde. Fora do ciclo gestacional qualquer mulher com mais de 25 anos ou 2 filhos vivos pode realizar o procedimento, sendo sempre a preferência pela via laparoscópica.

Julio Cezar Cechinel Filho

Cirurgião geral

Meleiro

É a ligadura/secção do segmento entre os ovários e o útero, chamado trompas ou tubas, levando a interrupção do trajeto do óvulo ou do espermatozóide durante a relação, impossibilitando procriação, chamada esterilidade. O procedimento precisa ser claramente discutido entre paciente e marido, necessitando termo de consentimento esclarecido, assim como boa indicação, já que os índices de pessoas que querem desfazer, é alto. Pode ser realizado de maneira aberta, no entanto nossa equipe tem realizado por laparoscopia com apenas uma incisão umbilical em portal único, recebendo a paciente alta no mesmo dia do procedimento.