Colectomia videolaparoscopica - Informações, especialistas e perguntas frequentes
O que é?
A colectomia é uma cirurgia de grande porte que consiste na retirada de parte ou da totalidade do intestino grosso do paciente. Colectomia videolaparoscópica é uma modalidade onde uma câmera é inserida no paciente e suas imagens servem para orientar o médico na realização da operação. A colectomia videolaparoscópica é uma técnica relativamente recente. Foi realizada pela primeira vez no início dos anos 90. Para sua realização são feitos quatro pequenos cortes no paciente. Por um deles passa a câmera. Nos outros três seguem os instrumentos necessários para a cirurgia. Em relação à colectomia aberta, onde há necessidade de corte maior, ela é considerada mais confortável para paciente sendo capaz de acelerar o processo de recuperação. Nem sempre é possível utilizar a técnica videolaparoscópica. Em determinadas situações ela é iniciada, mas fatores como obesidade, de órgãos resultantes de cirurgias anteriores, má visualização dos órgãos, sangramento ou encontro de grandes tumores fazem o médico optar pela cirurgia convencional. Atualmente a colectomia videolaparoscópica já conta com o auxílio da robótica para ajudar na diminuição dos riscos. Essa técnica, no entanto, ainda é bastante restrita.Qual é a causa?
A colectomia é indicada como a única forma de solucionar algumas doenças. Entre elas: câncer, , traumatismo, colite ulcerosa, doença de Crohn e enfarte mesentérico (enfarte do intestino). Se não houver a remoção da parte do intestino afetada por essas doenças, o problema não será resolvido levando o paciente à morte.Quais os sintomas?
A cirurgia pode apresentar algumas complicações tanto utilizando a técnica laparoscópica quanto a modalidade aberta: - sangramento-infecção-vazamentos-lesão do ureter ou de outros órgãos- Mesmo após a realização da cirurgia alguns sintomas podem aparecer: falta de ar, dor no peito, saída de pus pelo corte, febre persistente, dor abdominal e inchaço no abdome.Como fazer o diagnóstico?
As doenças do intestino têm uma forte influência genética. Por isso, é essencial que o médico faça uma detalhada entrevista com o paciente. Tal entrevista aliada às dores na região ou outros sintomas podem indicar a necessidade de exames laboratoriais, de imagem ou até mesmo biópsias. Sem esses exames não há como confirmar o diagnóstico.Qual o tratamento?
Com a confirmação do diagnóstico, a cirurgia é o tratamento mais indicado para as doenças citadas acima.Especialistas - colectomia videolaparoscopica
Marnay Helbo de Carvalho
Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral
Uberlândia
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Nossos especialistas responderam a 4 perguntas sobre Colectomia videolaparoscopica
Especialistas falam sobre Colectomia Videolaparoscopica
Essa cirurgia é considerada avançada e minimamente invasiva.
Utilizada inclusive para tumores ,doença diverticular complicada .Recuperacao ótima com menos dor e estética boa além de alta precoce.
No tratamento de casos de câncer colorretal (intestino grosso ou reto) deve ser retirado um segmento intestinal com margem de segurança chamada colectomia, além de uma completa limpeza dos gânglios linfáticos chamada linfadenectomia. Quando essa cirurgia é realizada sem cortes por apenas pequenos furos com uma microcâmera essa técnica é chamada de videolaparoscópica. Além de segura, apresenta nítidas vantagens quando comparada a técnica por corte como menos dor , internação mais breve, menos complicações, estética e reabilitação precoce ao trabalho e desporto. Tenho realizado com sucesso essa técnica de 2004.
Sergio Renato Pais Costa
Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião oncológico, Cirurgião geral
Brasília
O acesso videolaparoscópico, é uma técnica em que se opera através de uma câmera de alta resolução (endocâmera) e com instrumentos especiais de proporções reduzidas que entram na cavidade através de pequenos tubos chamados trocartes.
Após quase 18 anos de evolução, a cirurgia do intestino grosso pelo acesso videolaparoscópico tornou-se muito segura. Hoje é o acesso empregado para o tratamento da maioria das doenças do intestino.
A recuperação pós-operatória dos pacientes é mais rápida, a dor é reduzida e a alimentação pode ser precoce, possibilitando menor permanência hospitalar e retorno mais precoce às atividades pessoais.
A colectomia é realizada, em sua maior parte em casos de tumor de intestino. Em alguns casos raros como volvo de ceco, sangramento intestinal por mal formação vascular ou doença diverticular também pode ser realizada. Preferencialmente de forma marcada, com a cirurgia minimamente invasiva, tem tudo bons resultados, menor tempo de internação hospitalar, e menos complicações. Por envolver uma cirurgia de grande porte, todos os riscos devem ser explicados ao paciente e familiares, e toda atençao no pós operatória é pouca. Cada vez mais a cirurgia robótica tem melhorado a visão do cirurgião(3D), com ergonomia e desfecho semelhante.
A videolaparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, um procedimento médico inovador, realizada pelo auxílio de uma câmera (vídeo) no abdome (laparo). Consiste no uso de câmeras e instrumentos especiais, para diagnóstico e tratamento de doenças abdominais por meio de pequenas incisões. Promovendo um resultado estético superior.
Um método que promove menos dor no pós-operatório, tem menor custo operacional global e diminui o tempo de internação e permite um rápido retorno as atividades habituais quando comparadas às cirurgias convencionais. Além disso, pacientes de alto risco, como idosos e cardíacos, passam a ter menos complicações cárdio-vasculares e pulmonares.
Daniel Cesar De Araujo Santos
Cirurgião geral, Cirurgião oncológico
Rio de Janeiro
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É uma cirurgia para tratamento de Câncer de Intestino Grosso ou diverticulite - inflamação no intestino. É realizada por videolaparoscopia, que possibilita cortes menores na pele, favorecendo a recuperação após a cirurgia e cicatrizes geralmente menores. Todo o procedimento é realizado pelos pequenos orifícios que são realizados na pele e os órgãos doentes são retirados por um corte na parte inferior do adbome.
Diogo Stinguel Thomazini
Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral
Vitória
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É a cirurgia de retirada de parte ou de todo o cólon (intestino grosso), realizada através de videolaparoscopia, técnica menos invasiva, com menor cicatriz e internação mais rápida e com menos dor. A cirurgia do cólon em si é semelhante à técnica aberta, porém a via de acesso é diferente, o que torna a recuperação mais rápida e tranquila.
A colectomia é a ressecção de parte do cólon (intestino grosso) e em alguns casos de todo o cólon. A cirurgia é realizada principalmente devido tumor de cólon, mas pode ser indicada também em outros casos, como lesões pré – malignas (pólipos do cólon), diverticulite complicada e sangramento, sendo essas duas últimas geralmente indicações de cirurgia de urgência.
Hoje em dia grande parte das colectomias já podem ser realizadas por videolaparoscopia, trazendo uma recuperação mais rápida ao paciente, com menos dor pós - operatório e retorno mais rápido as atividades rotineiras.
É a cirurgia de retirada de segementos do cólon (intestino grosso) por videolaparoscopia. Possui resultados semelhantes à cirurgia aberta, porém com incisões menores, além de menos dor pós-operatória e recuperação mais rápida.
A colectcomia videolaparoscópica é a retirada de uma parte ou a totalidade do intestino grosso por uma técnica minimamente invasiva, utilizando uma câmera e pinças especiais para realizar a cirurgia sem a necessidade de realizar uma grande incisão (corte) no abdomen, o que proporciona uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Indicada para tratamento de doenças intestinais benignas como a diverticulite ou malignas, como o adenocarcinoma de cólon.
Inúmeras vantagens se apresentam no emprego da técnica de colectomia laparoscópica em relação ao procedimento convencional. entre as vantagens comumente observadas, podemos citar: menor tempo de internação, menor tempo de recuperação, menos dor nas incisões, retorno mais rápido à dieta normal, retorno mais rápido ao trabalho ou atividade normal, melhor aspecto estético do paciente. A maioria dos pacientes pode ser submetida a uma cirurgia laparoscópica. No entanto, algumas condições podem não permitir este tipo de procedimento,tais como uma cirurgia abdominal anterior, tumores muito avançados, obesidade, variações na anatomia ou ainda doenças avançadas do pulmão, coração ou rins.
Trata-se de uma cirurgia com objetivo de retirar um segmento doente do intestino grosso através do advento da laparoscopia (acesso ao interior do abdômen com pequenas incisões/cortes e uma câmera de vídeo).
É um dos melhores tratamentos nos casos de tumores malignos do intestino grosso/reto, porque além de alcançar o objetivo oncológico (cura da doença), também permite a recuperação mais rápida do paciente, menor dor no pós operatório e resultado estético satisfatório.
É utilizada também nos casos de diverticulites, doenças inflamatórias intestinais e outras afecções do intestino grosso.
Sempre que possível, deve ser indicada.
A cirurgia do colón (Intestino grosso) é uma das mais realizadas dentro da nossa especialidade, geralmente por causa do câncer ou diverticulite. A cirurgia minimamente invasiva (furinhos) é a nossa preferências na maioria dos casos principalmente após o advento da robótica.
Cirurgia por vídeo, para doença diverticular (inclusive diverticulite) e câncer de intestino.
Cirurgia por vídeo, para doença diverticular (inclusive diverticulite) e câncer de intestino.
A colectomia videolaparoscopica é o procedimento no qual se retira uma parte do intestino grosso, seguido de reconstrução do trânsito intestinal (emenda entre os segmentos remanescentes). É realizada tanto para doenças benignas, como a doença diverticular, quanto para o câncer de cólon. A cirurgia por vídeo exige treinamento especializado e é realizada com incisões de 5 a 10mm associada a uma incisão adicional maior, para retirada da peça cirúrgica. Já é comprovado o benefício da cirurgia laparoscópica quanto a menor dor pós operatória, recuperação cirúrgica, retorno das funções intestinais e tempo de internação, sem piora nos resultados oncológicos.
Quais profissionais realizam Colectomia videolaparoscopica?
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