Uma pessoa que tem Transtorno bipolar, borderline, transtorno de humor ou transtorno de personalidade

Acredito ser importante ressaltar que além do tratamento medicamentoso, há a necessidade do acompanhamento Psicoterápico ao paciente e sua família para melhorar a qualidade de vida de todas as áreas de inter-relacionamentos .

Antes de nos atentarmos para esses diagnósticos específicos, temos que lembrar que em menos de 3% dos casos, os portadores de transtorno mental ficam violentos e agridem fisicamente. É importante ressaltar essa estatística para não reforçarmos o preconceito, o estigma em torno dos transtornos psiquátricos.
Pessoas com transtorno borderline e transtorno bipolar em fase de mania, podem adotar atitudes muito impulsivas, isto é agir sem pensar. Em algumas situações isso pode sim trazer dificuldades tanto para si mesmas, quanto para suas famílias.
É preciso ressaltar, no entanto, que essas condições tem tratamento, que é possível obter uma melhora significativa do quadro e que o apoio de família é muito importante.
Com ajuda profissional, a família pode aprender a se comportar assertivamente em situações como as mencionadas. Também é muito importante aprender a detectar e manejar situações-gatilho, fatores estressores e os primeiros sinais de descompensação.

Observa-se que sua pergunta e direta a uma resposta. Pois tal resposta e impossível de dar, pois são diversos os fatores que mobilizam que pacientes portadores de síndromes como citou, façam ou não, "mal" aos outros.
Primeiramente ressalto que acompanhamento psicológico e psiquiátrico e de primordial importância para cada caso em particular, principalmente para amenizar ou inibir efeitos de possíveis comportamentos agressivos (para si mesmo ou para com outrem).

A terapia cognitiva comportamental é apenas uma das diversas modalidades terapêuticas adotadas em consultórios.
Essa modalidade pode ser eficaz porque é indicada para tratamentos de transtornos de ansiedade e fobias. Os padrões de comportamentos ansiosos são aprendidos e essa modalidade pode ser utilizada para modificar esses padrões de comportamentos.

Na prática , em consultório deve haver empatia e uma boa interação entre paciente e terapeuta.

Portanto, a qualidade e vínculo dessa relação pode ser ainda mais importante do que a abordagem escolhida pelo paciente.

Comportamento agressivo, seja ele auto ou heteroagressivo, nao é um criterio apenas dos transtornos de personalidade, pode ocorrer em outros quadros/sindromes psicopatologicos. Nos casos limitrofes e em situacoes mais extremas, pode ocorrer o deficit nos sistemas de controle de impulso e sim, trazer consequencias negativas para si ou para o ambiente. Diagnostico assertivo e tratamento eficaz, podem reduzir os impactos e promover maior qualidade de vida.

Pode sim. seria bom ela ter acompanhamento Psiquiátrico e terapêutico.