uma pessoa que sofre de transtorno bipolar pode dirigir um carro?

8 respostas
uma pessoa que sofre de transtorno bipolar pode dirigir um carro?
Depende. Um diagnóstico de Transtorno Bipolar não precisa ser incapacitante, principalmente quando a pessoa estiver em tratamento adequado (medicamentação e psicoterapia) e já consegue perceber suas mudanças de humor e comportamento.
Contudo, é importante que a pessoa seja acompanhada de perto pela família e pelos profissionais, assim evitando risco a si próprio e a outras pessoas.
Busque orientação com um profissional (psicólogo e psiquiatra).
Abs,
Shirley Miguel

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A pessoa portadora de um transtorno psíquico não deixará de participar ativamente da vida em sociedade como qualquer outra, não se apegue aos rótulos, contudo o importante estar orientado e acompanhado por especialistas médicos e psicólogos para que possa ter um bom enfrentamento da doença, uma boa conduta medicamentosa integrada com uma psicoterapia te darão total liberdade de desfrutar seus planos de vida. Abs
O portador de transtorno afetivo bipolar, quando ESTABILIZADO, pode levar uma vida inteiramente normal. Isso inclui dirigir, trabalhar, sair sozinho, namorar, viajar, etc...
Para estabilizar as alterações entre depressão e mania e minimizar as crises é necessário que o tratamento seja feito de forma correta.
O tratamento somente é eficaz com Medicamentos, psicoterapia e apoio familiar.
O psiquiatra receitará os medicamentos e controlará seus efeitos colaterais.
O psicólogo ajudará a lidar com os sentimentos e as crises e ajudará o paciente a reconhecer quando está em crise. Se conhecendo melhor o portador saberá quando está bem para dirigir ou não.
É preciso avaliar em que fase da doença está o paciente. Fase de hipomania ou mania, episódio misto ou em episódio depressivo grave? Nem pensar, na primeira o paciente tenderá a assumir riscos desnecessários, na segunda e terceira tenderá a ter piora dos reflexos e concentração. Estando em fase eutímica, fora de crise, devidamente medicado (sem estar sedado, com devido nível de alerta) é perfeitamente possível a direção. Para tanto é necessária a autorização psiquiátrica e do profissional de psicologia. Em caso de dúvidas de que o paciente apresenta condições cognitivas insuficientes para tal, um teste neuropsicológico pode ajudar.
vivemos em sociedade e claramente precisamos pesar nossas decisões e o quanto elas afetam a terceiros. Dirigir um automóvel é algo complexo que exige muita atenção e responsabilidade. Se os medicamentos usados indicam claramente que o usuário não deve operar máquinas e equipamentos, é claro que isto deve ser seguido à risca.
Da mesma maneira que não devemos tentar apagar incêndios em automóveis ( recentemente descoberto ) devemos sair imediatamente e tomar uma distância grande. Carros podem facilmente destruir a vida de pedestres. Particularmente sou contra o uso de veículos sem todas as condições necessárias para faze-lo. Como em tudo na vida há exceções, uma coisa é dirigir continuamente e constantemente, outra é ir levar um Pai ou uma mãe infartada a um hospital. Na minha experiência clínica sempre deixo muito claro que todos nós, lidamos sempre com algum tipo de limitação, isso faz parte da vida.
O que pode fazer um paciente ficar impedido de dirigir um carro não é especificamente o transtorno bipolar em si, mas sim o uso de algumas medicações que podem ter um efeito sedativo e diminuir os reflexos do paciente (durante o tratamento), aumentando também a sonolência, por exemplo. Outro fator que pode prejudicar a capacidade de direção e coloca-lo em risco é o período de crise dentro do transtorno, tanto um episódio de mania/hipomania, onde o paciente acaba assumindo uma atitude com mais perigosa e destemida, tem aumento da agressividade, pode aumentar a irritabilidade no trânsito, etc, ou então um episódio depressivo, que pode também prejudicar a sua capacidade funcional da direção. Mas é importante destacar que, caso o paciente esteja sendo adequadamente tratado,esteja sendo corretamente medicado, esteja em acompanhamento com um psicólogo em conjunto com o psiquiatra e não esteja em nenhum episódio de crise, a vida dele vai ser bastante normal, com uma ótima qualidade de vida!
Desde que esteja em psicoterapia, e devidamente medicada por um psiquiatra, poderá conduzir.
Na verdade a doença não é limitante, a questão são os medicamentos que podem causar sonolência e diminuição em seus reflexos. Em tratamento (medicamentoso e psicológico) muitas vezes o paciente consegue perceber quando vai entrar em crise e ao avisar seu médico consegue em alguns casos evitar a crise. Evidentemente há riscos, mas uma crise não se precipita em questão de minutos, ela vai dando sinais, seja de insônia ou uma irritabilidade , e o paciente quando se conhece pode evidentemente avisar seus familiares e amigos mais próximos, evitado que ele possa se colocar em risco. O T.A.B. (transtorno afetivo bipolar), quando acompanhado de maneira adequada permite que o indivíduo tenha uma vida muito próximo ao normal.

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