Uma pessoa que descubra, mesmo que no início, estar com uma doença grave, tem o direito de decidir
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Uma pessoa que descubra, mesmo que no início, estar com uma doença grave, tem o direito de decidir não se tratar e se manter assim até o deixamento da vida dela tomando apenas morfina?
Sim, após ter todas as informações necessárias sobre os tratamentos disponíveis, a decisão é da pessoa. Inclusive ela pode fazer o Testamento Vital , onde expressa todos os seus desejos em relação ao tratamento e a forma como prefere que seja sua morte. Informe-se sobre este tipo de testamento, é algo muito interessante. Se precisar de maiores esclarecimentos estou à disposição .
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Olá!
Nessa situação, deve ser mostrado e explicado para a pessoa todos os tipos de tratamento disponíveis, os lados positivos e negativos dos tratamentos e tirado todas as suas dúvidas quanto a isso. Sabendo de todos os riscos de se tratar ou não, ainda sim é direito da pessoa recusar (se seu juízo crítico e de realidade estiverem preservados).
Porém é de extrema importância seguimento psicoterapêutico para a pessoa cuidar de sua saúde mental no processo do adoecimento, falar sobre suas angústias em torno da doença e entender seu papel na vida da pessoa.
Não deve descartar outros tipos de tratamento como o paliativo, por exemplo, que ao contrário do que pensam (que é apenas para quem já está em fase terminal) serve para trazer qualidade de vida e autonomia, mesmo com a doença e suas possíveis limitações.
Espero, de alguma forma, ter ajudado. Qualquer dúvida, estou a disposição!
Nessa situação, deve ser mostrado e explicado para a pessoa todos os tipos de tratamento disponíveis, os lados positivos e negativos dos tratamentos e tirado todas as suas dúvidas quanto a isso. Sabendo de todos os riscos de se tratar ou não, ainda sim é direito da pessoa recusar (se seu juízo crítico e de realidade estiverem preservados).
Porém é de extrema importância seguimento psicoterapêutico para a pessoa cuidar de sua saúde mental no processo do adoecimento, falar sobre suas angústias em torno da doença e entender seu papel na vida da pessoa.
Não deve descartar outros tipos de tratamento como o paliativo, por exemplo, que ao contrário do que pensam (que é apenas para quem já está em fase terminal) serve para trazer qualidade de vida e autonomia, mesmo com a doença e suas possíveis limitações.
Espero, de alguma forma, ter ajudado. Qualquer dúvida, estou a disposição!
Ela tem esse direito sim, aliás todos os direitos de escolha são dela, porém nada a impede nem ninguém vai tentar convencê-la de algo que ela não escolheu, nada impede ter uma boa conversa com um psicólogo. Decisões conscientes sabendo todos os pro e contra, nos deixam mais preparados e nos dão mais paz!
Além de tudo que os colegas já comentaram, num atendimento psicológico, o profissional, ao compreender os motivos que a levaram a tomar esta decisão, pode ajudá-la a ressignificar algumas ideias e buscar formas de enfrentamento. Situações desta natureza costumam trazer também sofrimento para familiares, que podem recorrer a um suporte psicológico. Não sabemos lidar com naturalidade com processos de adoecimento. Escolhas desta natureza nos assustam. Suporte familiar e profissional são fundamentais para lidar com tais processos, independente das decisões que serão tomadas.
A pessoa tem livre arbitrio sobre a sua decisão, mas é recomendado que seja esvlarecida de todas as possibilidades.
Cabe a familia e amigos buscar oferecer todo apoio, se possível até para consultar um Psicólogo para ampara-la para tomar a melhor decisão .
Deve ser esclarecida que o seu s sofrimento vai repercutir em quem está próximo.
Abraços
Cabe a familia e amigos buscar oferecer todo apoio, se possível até para consultar um Psicólogo para ampara-la para tomar a melhor decisão .
Deve ser esclarecida que o seu s sofrimento vai repercutir em quem está próximo.
Abraços
Olá, caso o(a) paciente tenha plena consciência do seu estado ele(a) pode sim recusar o tratamento, visto que essa é uma escolha que, em primeiro grau, afeta somente o paciente.
Pode-se tentar uma conversa para apresentar prós e contras do tratamento para dar mais fundamentos a escolha do mesmo.
No final quem passará pelo sofrimento, na pele, tanto da doença quanto do tratamento será o(a) paciente, logo, nada mais justo e honesto do que do que ele(a) fazer essa escolha, afinal quem arcará com as consequências da escolha será o(a) paciente.
Pode-se tentar uma conversa para apresentar prós e contras do tratamento para dar mais fundamentos a escolha do mesmo.
No final quem passará pelo sofrimento, na pele, tanto da doença quanto do tratamento será o(a) paciente, logo, nada mais justo e honesto do que do que ele(a) fazer essa escolha, afinal quem arcará com as consequências da escolha será o(a) paciente.
Esta pessoa precisa aprender a acreditar que toda doenca pode ter cura. Sem fe nao existe cura. Tenho uma paciente que estava so ossos ...tomou remedios naturais e se curou. Tenho um paciente que tinha cancer e se curou com muita discipkina e remedios naturais. Um psicologo competente especializado em psicoterapia pode contribuir na cura. Podemos utilizar todas as fontes de ajuda que existem 1. Medica ( tem varias linhas ex oriental ) 2. Psicologica ( tem varias linhas a. Rogeriana b. Gestalt c. Psicanalise d. Jung e. Comportamentista f. Karen Horney g. Logoterapia h. Analise Transacional i. Transpessoal etc 3. Espiritualidade sadia 4. Nutricao 5. Exercicio fisico ...etc...Existe a possibilidade da cura. O livro sagrado diz : EXISTE BALSAMO EM GILEAD.
Sim e não. Estando o paciente num contexto de internação sob os cuidados paliativos, normalmente são utilizados opióides com o intuito de reduzir a dor. No entanto, quanto ao 'deixamento da vida', cabe ao médico e o código de ética médico conduzir e nortear essa situação.
Boa tarde! Desde que a pessoa seja considerada em maioridade penal e pleno de suas faculdades mentais (a depender do caso, necessário ser determinado pelo médico psiquiatra/psicólogo), tem livre arbítrio para determinação. O fator preponderante é que, em alguns casos, após receber um diagnóstico de doença grave ou terminal, o paciente pode passar por momento de instabilidade emocional importante, o que pode acarretar em decisões irrefletidas.
Desta forma, é importante que o paciente seja informado sempre de todas as possibilidades e, quando necessário, assistido por Psicóloga (o) de sua confiança.
Espero ter podido auxiliar.
À disposição.
Desta forma, é importante que o paciente seja informado sempre de todas as possibilidades e, quando necessário, assistido por Psicóloga (o) de sua confiança.
Espero ter podido auxiliar.
À disposição.
Sim. Conforme já mencionado pelos meus colegas. A pessoa tem direito a escolher como levar sua vida. O que os médicos fazem é informar os riscos e todas as opções, se ainda assim a pessoa não quiser seguir o tratamento, é escolha dela.
Acredito que o mais importante seria a pessoa refletir sobre a decisão que está tomando pois ela é de uma grande complexidade e importância. Neste sentido, discutir com um psicólogo está questão é a melhor alternativa!
Sim, uma vez que o direito de escolha é do paciente, os profissionais podem esclarecer todas as possíveis formas de tratamento e os possíveis efeitos da realização ou não do mesmo. Mas antes de qualquer tomada de decisão é importante se informar ao máximo sobre a doença e fazer um acompanhamento psicoterápico para entender o processo de adoecimento, suas angustias e o impacto dessa decisão na vida da pessoa e dos que estão diretamente ligadas a ela.
É preciso que se apresente todos os tratamentos disponiveis com seus prós e contras, coisas boas e as não tão boas assim além de um bom acompanhamento psicológico para compreender e ressignificar as emoções e sentimentos ligados a condição física terminal e se depois de todas as possibilidades apresentadas e sendo a pessoa maior de idade, ela pode fazer sua escolha. Espero ter ajuda de alguma forma e qualquer duvida, estou a disposição!
Uma excelente pergunta! A escolha será sempre da pessoa que está com a doença terminal. O que tem que acontecer é a indicação de todos os tratamentos disponíveis, inclusive tratamentos psicológicos para saber quais emoções estão envolvidas na doença e para ter um entendimento melhor do processo. Espero ter ajudado.
Boa noite, uma doença grave pode ter mudança a depender do tratamento, a pesar que voce tem direito de escolha é sempre melhor tentar um possivel tratamento que pode te dar a possibilidade de viver um pouco mais e te permitir realizar algum sonho antes de jogar a toalha utilizando a morfina. De qualquer forma é preciso se conhecer um pouco mais para encontrar forma de tratamento que respeitem as vontades do cliente. Antes de tomar a decisão da morfina procure ajuda de um psicologo/a converse com ele, não fique sozinho com sua decisôes ele vai respeitar seus desejos.
Procure ajuda!
Procure ajuda!
Sim, ela tem esse direito, como disse os colegas. Acrescento que é indicado que ela seja acompanhada, assim como seus familiares, por profissionais especialistas em cuidados paliativos. Há médicos e psicólogos especialistas nisso. Sugiro o livro da Dra. Ana Claudia Quintana, "A morte é um dia que vale a pena viver". Há vários vídeos dela gratuitos e também um curso.
Sim, em algumas situações em que o prognóstico está fechado e trabalhamos com cuidados paliativos, que seria evitar maior sofrimento.
Sim, sendo maior de idade é sua a responsabilidade de escolha em relação ao tratamento ou não. Acredito que neste momento as estruturas emocionais ficam abaladas ao receber a notícia de uma doença grave. Sugiro, antes de qualquer decisão definitiva buscar ajuda de um profissional qualificado.
Olá! Sim, é direito da pessoa decidir se quer seguir tratamento ou não da doença. Porém é necessário que a pessoa tenha todo o entendimento das possibilidades de cura caso seja tratado e também das intercorrências do não tratamento. Sabendo que é um sofrimento grande o momento do conhecimento de uma doença grave e que há abalo emocional por conta da saúde debilitada, é possível que a decisão não esteja pautada em desejo e sim em medo. Aconselho acompanhamento psicológico para entender a escolha e ter condição de cuidar do emocional neste processo.
Olá! A escolha é sim do paciente, no entanto considero muito importante um acompanhamento psicoterapêutico para acolher todas as emoções desencadeadas pelo quadro da doença, para que o paciente não caia em depressão, por exemplo.
A psicoterapia irá auxilia-lo com mais segurança nessa tomada de decisão, levando o paciente a refletir sobre todo o cenário e questões envolvidas.
A psicoterapia irá auxilia-lo com mais segurança nessa tomada de decisão, levando o paciente a refletir sobre todo o cenário e questões envolvidas.
Sim, a escolha é do paciente. Mas quando tomados por um diagnóstico passamos por várias fases e humores, então é importante um acompanhamento em conjunto do médico e de um terapeuta para que o paciente possa entender exatamente o que é o tratamento. Talvez a pessoa esteja catastrofizando e agindo pelo medo. Se a doença está no início e as chances de cura são boas por que esta optando por não fazer? Quais sao as fantasias e medos? Tudo isso é importante ser analisado para que a pessoa tome a melhor decisão para ela.
Sim, ela tem total direito sobre a sua escolha, desde que essa doença não a afete cognitivamente. Mas isso não quer dizer que ela não terá que lidar com as pessoas que discordam dela, que tentarão convencê-la do contrário.
Sim. É preciso que haja acolhimento interno e externo desse processo, pois é importante entender em que estágio de elaboração da dor essa pessoa se encontra. O ser humano não é estático e sim dinâmico. Em um primeiro momento do diagnóstico poderá essa pessoa ter uma percepção que precisa ser respeitada, porém acolhe-la na sua dor e entender que ela pode mudar de ideia ou não faz parte desse processo.
Sim, mesmo após conhecer todos os tipos de tratamento existentes para sua doença, a pessoa tem o direito de optar por não realizar nenhum deles, caso essa seja a vontade dela. Exceto se essa pessoa tiver algum comprometimento cognitivo. De qualquer forma, é importante realizar acompanhamento psicológico para a pessoa entender as suas emoções e chegar a uma decisão da melhor maneira possível.
Consultar um especialista é sempre importante!
Em tese sim, ninguém é obrigado por lei a melhorar de vida. De qualquer forma, pode consultar um advogado, boa sorte.
Essa é uma questão complexa e delicada, envolvendo ética, direitos individuais, saúde e bem-estar. O direito de uma pessoa decidir sobre o tratamento médico, incluindo a recusa de tratamento, é um tema amplamente debatido e varia de acordo com as leis e regulamentações de cada país.
Em muitos países, as pessoas têm o direito de tomar decisões sobre o próprio tratamento médico, desde que sejam capazes de tomar decisões controladas e tenham capacidade mental para entender como planejar suas escolhas. Esse princípio é conhecido como "autonomia do paciente" e é parte fundamental da bioética.
Se uma pessoa descobre que está com uma doença grave e toma uma decisão controlada de não se submeter a tratamentos agressivos e prefere cuidados paliativos, como o uso de morfina para alívio da dor, essa escolha pode ser respeitada, desde que seja feita de forma consciente e controlada.
É importante ressaltar que, em algumas situações e dependendo da legislação local, podem existir requisitos legais ou procedimentos específicos para garantir que a decisão do paciente seja forte e livre de coerção ou influências externas.
Além disso, é fundamental que a pessoa tenha acesso a cuidados paliativos de qualidade, que busquem proporcionar conforto e alívio dos sintomas, mesmo que o tratamento curativo seja recusado. Os cuidados paliativos podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares durante a trajetória da doença.
Caso esteja enfrentando essa situação ou conheça alguém que esteja, é importante buscar orientação médica e apoio de profissionais especializados em cuidados paliativos. Eles podem oferecer suporte emocional e informações relevantes para tomar decisões bem fundamentadas e respeitar a vontade do paciente.
Em muitos países, as pessoas têm o direito de tomar decisões sobre o próprio tratamento médico, desde que sejam capazes de tomar decisões controladas e tenham capacidade mental para entender como planejar suas escolhas. Esse princípio é conhecido como "autonomia do paciente" e é parte fundamental da bioética.
Se uma pessoa descobre que está com uma doença grave e toma uma decisão controlada de não se submeter a tratamentos agressivos e prefere cuidados paliativos, como o uso de morfina para alívio da dor, essa escolha pode ser respeitada, desde que seja feita de forma consciente e controlada.
É importante ressaltar que, em algumas situações e dependendo da legislação local, podem existir requisitos legais ou procedimentos específicos para garantir que a decisão do paciente seja forte e livre de coerção ou influências externas.
Além disso, é fundamental que a pessoa tenha acesso a cuidados paliativos de qualidade, que busquem proporcionar conforto e alívio dos sintomas, mesmo que o tratamento curativo seja recusado. Os cuidados paliativos podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares durante a trajetória da doença.
Caso esteja enfrentando essa situação ou conheça alguém que esteja, é importante buscar orientação médica e apoio de profissionais especializados em cuidados paliativos. Eles podem oferecer suporte emocional e informações relevantes para tomar decisões bem fundamentadas e respeitar a vontade do paciente.
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