Uma pessoa com toc de pensamentos repugnantes, pode não ter compulsões?

19 respostas
Uma pessoa com toc de pensamentos repugnantes, pode não ter compulsões?
 Pedro Victor Castro Novaes de Sá
Psicólogo
Campos Dos Goytacazes
Sim, uma pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) de pensamentos repugnantes pode não apresentar compulsões visíveis. Existem diferentes manifestações do TOC e nem sempre estão presentes as compulsões físicas.

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Olá, é possível apresentar pensamentos intrusivos sem necessariamente apresentar compulsões aparentes. Agora é necessário investigar de forma terapêutica o que seria um "pensamento repugnante" para você, pois pode não estar associado a algum tipo de transtorno mas sim diretamente com sua angústia. Procure ajuda psicológica e se possível uma psicoterapia. Boa sorte!
Dr. Renan Puleo Barela
Psicólogo
São Paulo
Um possível Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um distúrbio complexo que pode sim apresentar somente obsessões sem compulsões, mas as compulsões podem não ser visíveis ou aparentes em alguns casos, por exemplo, elas podem se manifestar de maneira mais sutil, como repetir mentalmente certas palavras ou realizar rituais internos, como contagem mental como tentativa de aliviar a ansiedade. Caso a dúvida seja para você ou conhecido, é importante em ambos os casos considerar que a Terapia pode ajudar a tratar os sintomas do transtorno e os pensamentos intrusivos. Boa sorte! Abraço.
Sim. No TOC (transtorno obsessivo compulsivo), os pensamentos repugnantes configurariam a parte “obsessiva” do transtorno. A pessoa pode ter o transtorno sem, necessariamente, apresentar comportamentos “compulsivos”
 Emilly Argenta
Psicólogo
Curitiba
Olá! Muitas pessoas com TOC podem não ter compulsões geradas pelo mesmo.
Porém esses pensamentos intrusivos (chamados de egodistônicos) trazem muito sofrimento, por não estarem conectados com seus valores e princípios.
Realizar a psicoterapia nesse caso poderá diminuir os sintomas, que seriam esses pensamentos intrusivos, e quando vierem, o autoconhecimento pode ajudar o regulamento dessas emoções geradas pelo pensamento.
Espero ter respondido sua pergunta :)
Boa noite
Sim. Você pode ter apenas obsessões. Indicado para tratar com terapia comportamental
Dra. Adriana Marcondes Feitoza
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Sim, a pessoa que tem o Toca ela.pode ou não desenvolver comportamentos.compulsivps. Mas é necessário entendermos também sobre a incidência dos pensamentos, pois se for algo muito recorrente pode estar virando uma compulsão.O mais importante e você
 Lory Gonçalves
Psicólogo
Rio de Janeiro
Sim, é um toc somente com obsessões (pensamentos repetitivos e experimentados como terrives). A Terapia Cognitivo Comportamental é uma ótima terapia para esse transtorno.
Abraço!
 Letícia Fernandes
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá, tudo bem? Você tem o diagnóstico formulado por um profissional? O TOC é um transtorno complexo, e compulsoes PODE SER uma das consequências dele, principalmente se ela está relacionada a traços de perfeccionismo na execução das tarefas, ou da falta de motivação. O TOC pode envolver intrusões de pensamentos indesejados e repetitivos. É importante entender que o TOC é uma condição de saúde mental caracterizada pela presença de obsessões (pensamentos intrusivos e indesejados) e compulsões (comportamentos repetitivos realizados em resposta às obsessões) que causam sofrimento significativo. Mas nao so isso! e complexo fechar um diagnostico e apenas com seu relato naotem como saber.Um pensamento intrusivo pode ser um gatilho que desencadeia esse processo. É recomendado o acompanhamento com psicólogo e psiquiatra para entender, manejar e até mesmo diminuir essas obsessões.
Um pensamento intrusivo pode ser um gatilho que desencadeia esse processo. É recomendado o acompanhamento com psicólogo e psiquiatra para entender, manejar e até mesmo diminuir essas obsessões.
É importante se perguntar: o que você valoriza, o que te conecta com o que é significativo para você? Quais experiências te fazem se sentir inteiro (a)? Você tem conseguido ter essas experiências? Um possível diagnóstico de TOC pode interferir sim no modo como vc foca ou não, mas eu não me preocuparia tanto com o diagnóstico e sim com se fazer perguntas que possam te ajudar a refletir sobre como você está nesse momento e como isso se relaciona em manter ou não sua mobilização emocional (foco) no que é importante para você. O fato de você ter formulado e postado sua questão aqui neste site é um indício de esperança e de que você pode chegar onde deseja! bom dia! '''''''''''@leticiafernandespsi''''''''''''
Olá!
Nem sempre quem tem o TOC de pensamentos repugnantes, tem também compulsão alimentar e vice versa.
 Roberta Lovato
Psicólogo
Porto Alegre
Uma pessoa com TOC pode não apresentar compulsões (apenas obsessões). Entretanto, as compulsões podem manifestar-se através de comportamentos ou de atos mentais repetitivos, excessivos ou irracionais. Ou seja, nem toda compulsão ocorre em forma de comportamento.
 Raquel Florêncio Da Silva
Psicólogo
Americana
Ola... O Transtorno Obsessivo Compulsivo, tem esse nome porque a Obsessão faz parte da Cognição, ou seja, dos pensamentos e a Compulsividade é parte do comportamento repetitivo que a pessoa começa a manifestar quando os pensamentos não consegue elaborar uma forma de alívio. Procure um profissional da Terapia Cognitivo e comportamental, ele irá trabalhar no aqui e agora ,proporcionando alivio, pois se você ainda não desenvolveu alguma compulsão, poderá em qualquer momento apresentar se os pensamentos ainda estiverem obsessivos. Espero ter construindo para sua dúvida.
Sim, é possível que uma pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) tenha predominantemente obsessões, que são pensamentos intrusivos e indesejados, sem a presença marcante de compulsões. No TOC, as compulsões são comportamentos ou atos mentais repetitivos que a pessoa realiza em resposta às obsessões, visando aliviar a ansiedade associada. é crucial buscar a ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo cognitivo-comportamental, para uma avaliação completa e a implementação de estratégias terapêuticas apropriadas.
Dra. Denise Mendes Gomes
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Entendi, vamos lá!
Quando se trata de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), é comum haver uma associação entre obsessões e compulsões. As obsessões referem-se a pensamentos, impulsos ou imagens intrusivos e persistentes que causam muita ansiedade. No caso de pensamentos repugnantes, esses podem ser considerados como uma forma específica de obsessão. Eles podem ser extremamente angustiantes, interferindo no funcionamento diário da pessoa e causando um grande sofrimento emocional.
Por outro lado, as compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que a pessoa realiza em resposta às obsessões, com o objetivo de reduzir a ansiedade ou prevenir um evento temido. No entanto, nem todas as pessoas com TOC apresentam compulsões perceptíveis.
É importante ressaltar que as obsessões podem ser encontradas em outros quadros psiquiátricos além do TOC, o que traz a importância de uma avaliação precisa por parte de um profissional de saúde mental para um diagnóstico adequado.
Quanto ao manejo desses pensamentos repugnantes, tanto a intervenção psiquiátrica quanto a psicológica podem ser benéficas. O tratamento psiquiátrico pode envolver o uso de medicação para ajudar a controlar os sintomas, enquanto a terapia é frequentemente recomendada para ajudar a pessoa a reconhecer e modificar padrões de pensamento obsessores. Com o apoio apropriado, é possível aprender estratégias para lidar com os pensamentos obsessivos e viver uma vida mais plena.
Se tiver mais alguma dúvida, estou à disposição para ajudar.
Com certeza. Ter pensamentos intrusivos é algo que muitas pessoas com TOC vivenciam, e você não está sozinho nisso. Não ter compulsões visíveis não diminui o que você está passando. É uma parte do TOC que pode ser menos compreendida, mas ainda assim é válida e merece atenção. Buscar ajuda profissional pode te oferecer o suporte necessário para lidar com esses pensamentos e encontrar alívio. Lembre-se, há esperança.
 Karen Rezende
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá!
Uma pergunta: você está partindo de um diagnóstico realizado por profissional da saúde mental?
Você pode ter sintomas obsessivos e não ter o transtorno.
E também pode ter obsessões (esses pensamentos egodistônicos) e não ter compulsões. A forma de apresentação é muito individual.
Acho que mais importante do que saber o que é "normal", é saber que, se te incomoda e interfere na sua funcionalidade, é importante e deve receber a devida atenção profissional. Considere iniciar psicoterapia.
Abraço!
Sim, é possível que uma pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) tenha somente obsessões (como os pensamentos repugnantes), mas não manifeste compulsões. Esse tipo de TOC é conhecido como TOC "obsessivo puro" ou TOC sem compulsões visíveis.

Como funciona o TOC sem compulsões:
Obsessões: São pensamentos intrusivos, repetitivos e indesejados que causam grande desconforto. No caso que você mencionou, podem ser pensamentos repugnantes, violentos ou de cunho sexual, que geram angústia na pessoa.
Compulsões: São comportamentos ou atos mentais que a pessoa sente que precisa realizar para reduzir a ansiedade ou prevenir algo negativo, frequentemente associados às obsessões. No caso do TOC sem compulsões visíveis, a pessoa pode não realizar ações físicas, mas pode tentar neutralizar os pensamentos ou evitar situações que possam desencadear esses pensamentos.
Exemplos de comportamentos compensatórios sem compulsões visíveis:
Rituais mentais: Como rezar, contar, fazer cálculos mentais ou repetir frases internamente.
Evitamento: Evitar situações, objetos ou pessoas que possam desencadear os pensamentos obsessivos.
Dúvidas excessivas: Repetir mentalmente o que já foi feito ou questionar constantemente se algo foi feito de maneira "correta" para aliviar a ansiedade.
Importância do diagnóstico e tratamento:
Mesmo que uma pessoa com esse tipo de TOC não tenha compulsões visíveis, os pensamentos obsessivos podem ser extremamente perturbadores e prejudicar a qualidade de vida. O tratamento é essencial, e pode incluir:

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): A técnica de exposição e prevenção de resposta (EPR) é comumente usada, ajudando a pessoa a confrontar seus pensamentos sem recorrer a comportamentos de neutralização (compulsões).
Medicação: Os antidepressivos da classe dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) podem ser eficazes para reduzir os sintomas do TOC.
Se você se identifica com esse quadro, buscar ajuda profissional pode ser um passo importante para melhorar a qualidade de vida e lidar com os sintomas de maneira mais eficaz.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Sim, é possível que uma pessoa com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) tenha obsessões — como pensamentos repugnantes ou intrusivos — sem apresentar compulsões visíveis. Essa forma de TOC é frequentemente chamada de TOC puramente obsessivo (ou "Pure O"), embora, tecnicamente, o termo não seja reconhecido como uma categoria distinta no diagnóstico oficial.

Como isso funciona?
No TOC com predomínio de obsessões, os sintomas principais são pensamentos ou imagens intrusivas, que podem ser extremamente angustiantes. Esses pensamentos repugnantes podem envolver temas como violência, sexualidade, blasfêmia, medo de causar danos a si ou aos outros, entre outros.

Embora as compulsões típicas, como lavar as mãos ou verificar repetidamente, possam estar ausentes, a pessoa geralmente realiza compulsões mentais ou sutis para tentar aliviar a ansiedade causada pelas obsessões. Exemplos de compulsões mentais incluem:

Ruminação: Pensar excessivamente sobre o significado ou a veracidade dos pensamentos.
Autoverificação: Repassar mentalmente situações para confirmar que não causou mal.
Repetição mental de frases ou orações: Como forma de neutralizar os pensamentos.
Além disso, a pessoa pode evitar certas situações, locais ou objetos que desencadeiam os pensamentos intrusivos, o que também pode ser considerado uma forma de compulsão.

TOC sem compulsões é realmente raro?
Na verdade, o que parece ser ausência de compulsões pode, muitas vezes, ser compulsões mentais ou comportamentos sutis. No entanto, em casos muito específicos, a pessoa pode apresentar apenas obsessões, sem nenhuma estratégia compensatória clara, embora isso seja menos comum.

Tratamento
O tratamento para o TOC com predomínio de obsessões é semelhante ao de outros tipos de TOC e pode incluir:

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Com foco em Exposição e Prevenção de Resposta (ERP), ajudando a pessoa a enfrentar os pensamentos sem realizar compulsões.
Psicoterapia focada em aceitação: Como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT), que trabalha para ajudar a pessoa a conviver com a ansiedade sem lutar contra os pensamentos.
Medicação: Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), frequentemente prescritos para TOC, podem ser úteis.
Se você ou alguém próximo está lidando com pensamentos intrusivos, saiba que é possível aprender a lidar com eles de forma mais saudável. Buscar apoio profissional é um passo essencial para compreender e tratar esses sintomas. Estou à disposição caso precise de mais informações ou orientações!
 Vinícius Eduardo Martino Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Boa tarde! Sim, é possível que alguém com TOC (Transtorno Obsessivo-Compulsivo) experimente apenas obsessões, como pensamentos repugnantes ou indesejados, sem que haja compulsões visíveis ou comportamentais. A compulsão no TOC costuma ser uma tentativa de aliviar a ansiedade causada pelas obsessões, mas em alguns casos, a pessoa pode não realizar atos visíveis, como checar ou repetir comportamentos. O sofrimento está principalmente nos pensamentos intrusivos e na dificuldade de lidar com eles, o que é igualmente doloroso.
A psicanálise pode ajudar a explorar essas obsessões e entender sua origem, frequentemente ligada a conflitos internos ou a uma necessidade de controle. Se você está passando por algo assim, pode ser útil um acompanhamento para trabalhar essas questões de forma mais profunda. Se precisar de ajuda para entender mais sobre esse processo, fico à disposição para conversarmos melhor sobre isso. Um abraço, Vinícius.

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