Um psicólogo pode atender um parente próximo (atendimento a uma tia), existe alguma lei que proíbe e

29 respostas
Um psicólogo pode atender um parente próximo (atendimento a uma tia), existe alguma lei que proíbe esse tipo de atendimento
Um psicólogo não pode atender amigos e parentes pois o princípio da psicoterapia é a imparcialidade. O profissional deve manter seu olhar estrangeiro ,além disso, o fato de ser conhecido certamente interferirá no processo terapêutico, e é uma infração ética..

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Olá,
O psicólogo não pode atender parentes e amigos, isto é contra a conduta ética, ou seja, não pode existir nenhum vinculo se não o terapêutico.
Boa sorte.
Se for um trabalho de Psicoterapia não pode, pois fere a conduta ética e o princípio da imparcialidade.
Olá, bom dia! Os psicólogos não podem atender amigos nem familiares. Esse atendimento vai contra o código de ética dos psicólogos.
Em acréscimo ao já dito pelos colegas, não só fere a conduta ética como o próprio processo terapêutico em sí, uma vez que este é lesado em termos de evolução quando há um outro envolvimento que não o da relação terapêutica, que só é possível na medida que ambas as partes possam aparecer no setting terapêutico despojadas de preconcepções sobre o outro que está ali (e, mesmo que isso ocorra, que seja dentro desse molde - das fantasias sobre o analista, o que ele faz, o que come, como vive). O terapeuta como tela em branco é muito importante por isso, serve como anteparo das nossas projeções, percepções de mundo, diferentes pessoas. Em outras palavras, é uma relação que demanda um lugar único, imiscível.
Não pode atender familiares, isto é contra o código de ética da profissão.
Olá! Um dos fundamentos importantes na relação entre terapeuta e paciente é a imparcialidade, logo se a(o) Psicóloga(o) e o paciente já se conhecem não é possível ser imparcial. Além disso, atender amigos e/ou parentes também vai contra o código de ética que todo profissional deve seguir.

Abraços, Taíla Castro.
Olá! O psicólogo, nesse caso, está impedido de realizar atendimento psicológico. Quanto a isso, o Código de Ética do Psicólogo, em seu artigo 2, ´é bem claro quando diz o seguinte: "Ao psicólogo é vedado (j) estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado". Espero ter ajudado em dirimir sua dúvida.

Olá!
Um dos fundamentos importantes na relação entre terapeuta e paciente é a imparcialidade, por se tratar de um vinculo familiar existe o impedimento; porém uma orientação de quem procurar, por onde começar dependendo do contexto não vejo problemas.
Não existe uma lei propriamente dita para isso, mas existe a ética do psicólogo que, para manter a imparcialidade e a segurança das relações, não deve atender amigos ou familiares próximos.
Talvez sua dúvida seja em querer ajudar alguém tão próximo e não poder. Nesse sentido, podemos lembrar do dito popular "Santo de Casa não faz milagre",isto é,a sua relação interpessoal intima vai interferir na sua percepção do caso e de sua tia também que não te vê como psicólogo e sim,a "criança" que nasceu na familia,que pegou no colo etc ou outras imagens que possa ter de você devido a intimidade já estabelecida! O que seria recomendável a você é que através de conversas informais demonstre o quanto o autoconhecimento pode ajudar a superar sofrimentos e dificuldades,e desmestificar qualquer receio ou bloqueio que sua tia possa ter para procurar ajuda especializada! Espero ter ajudado!
O código de ética da psicologia não proíbe claramente que sejam atendidos familiares ou amigos, a decisão sobre atender ou não vai de acordo com o bom senso profissional. O que se acredita que pode interferir de forma negativa no sucesso do processo terapêutico é justamente a intimidade e proximidade que existe entre o psicólogo e o paciente do consultório.
Olá, no nosso código de ética não tem nenhuma proibição, isso vai depender do profissional e como cada um atua dentro da abordagem em que trabalham. Mas se isso está acontecendo com vc, é importante que leve isso para seu(a) terapeuta e caso não se sinta confortável e não tenha mudança, que procure outra pessoa que faça você se sentir melhor no set terapêutico.

Espero ter ajudado.
Abraço
Nenhum psicólogo deve atender nenhum parente, ou amigo. A imparcialidade e a confidencialidade são fatores importantíssimos para que a psicoterapia possa fluir e ter bons resultados.
Olá, não é possível atender familiares ou amigos, primeiramente o processo psicoterapeutico não teria eficácia. Ademais as relações poderiam ser afetadas por isso, o lugar de psicoterapia é um de sigilo total, neutralidade e imparcialidade, algo essencial para o sucesso do tratamento. Familiares e amigos não podem ser atendidos. Abraços
O código de ética não proíbe claramente o atendimento de amigos ou parentes, porém o bom senso nos mostra que essa aproximação pode interferir de uma maneira negativa, a qualidade e o sucesso do processo psicoterapêutico.
O fato de você estar fazendo essa pergunta já indica que você está desconfortável com a situação. E isso já é um grande motivo para que ela não exista. Quer você seja o psicólogo ou o paciente, se está desconfortável com o processo terapêutico converse durante a sessão sobre a melhor forma de encaminhamento para outro psicoterapeuta.
Olá! Não existe uma proibição específica para isso. Mas, por uma questão ética, não é recomendado que o profissional de Psicologia atenda familiares ou pessoas próximas de seus pacientes. Essa conduta pode prejudicar o andamento do processo psicoterapêutico.
Olá, pelas respostas dos colegas profissionais percebo que não ficou claro se o atendimento é a um parente seu ou a um familiar de um paciente que você esteja atendendo. Se for a última opção, há precedentes para psicoterapia familiar, se ambas as partes tiverem interesse e confiança no processo e estejam livremente procurando o serviço, sem imposição, a psicoterapia família é uma modalidade permitida e aceita. Se você estiver prestes a atender pessoas da mesma família, precisa ter bem claro que em consulta individual psicoterápica, não é indicado, ainda que não exista nada específico sobre lei quanto a isso. Mas atender alguém de sua própria família, quando se é o terapeuta é muito contraindicado, pois as relações familiares ou de amizade trazem aspectos peculiares que interferem no processo terapêutico, implica na neutralidade também, então é sempre mais indicado direcionar a outro colega de profissão. Espero ter colaborado! Abraço!
Não. Não é ético atender parentes, amigos, ou pessoas com quem se tem uma convivencia proxima, pois isso afetaria a objetividade do profissional em questão diante do processo.
Com certeza não. Isso interferiria no processo analítico o qual exige imparcialidade ! Boa sorte!
Não existe exatamente uma lei que proíbe um psicólogo de atender um parente ou uma pessoa próxima, porém esse tipo de atendimento vai contra a ética profissional do psicólogo, pois ele precisa ser imparcial durante o processo terapêutico, então se ele tiver uma relação familiar com o paciente, essa imparcialidade não existirá e a terapia poderá não funcionar da forma correta.
Segundo o código de ética da psicologia, é antiético atender familiares, mas não existe uma lei que proíbe. Não é aconselhável porque o profissional não conseguiria separar seus sentimentos do caso, por ser um parente.
O problema é a confiança que ficará abalada por atendimento de pessoa de convívio próximo ou que conhece pessoas próximas. O analisando pode ficar com receio que o psicólogo dia algo ou achar que a outra pessoa fez algo relacionado a ele pela intervenção do psicólogo. O mesmo acontece por exemplo com amigos. Tudo de bom, Bacellart.
O Conselho Regional de Psicologia diz: “A decisão pelo atendimento é do(a) psicólogo(a), que considerará se o atendimento interferirá negativamente nos objetivos do serviço prestado, uma vez que não há nada na regulamentação que proíba especificamente o atendimento de familiares e/ou conhecidos(as).” Portanto, não há proibição no Código de Ética dos Psicólogos, a decisão sobre atender ou não vai de acordo com o bom senso do profissional, pois este atendimento pode comprometer a imparcialidade do(a) psicólogo (a) em relação ao cliente, já que muitas vezes é difícil separar o pessoal do profissional. Psicólogo também é humano.
Após ler todas as respostas , acrescento que um parente psicólogo pode indicar outro profissional, até por que talvez saiba de antemão sua demanda.
Cada demanda e cada paciente tem um tratamento e um profissional mais adequado. Um olhar clínico pode ser mais assertivo no quesito encaminhamento.
Não existe uma lei de fato que proíba o atendimento de um psicólogo que também atenda um parente seu, mas a verdade é que nós psicólogos optamos por não o fazer por uma questão de lógica: nossa posição na relação terapêutica deve ser neutra em relação ao paciente e a tudo que ele nos traz. Olhamos o mundo através dos seus olhos e ideias, e por isso, no caso de conhecermos uma pessoa próxima desse paciente, pode vir a afetar nossa análise e trabalho terapêutico com aquele paciente, já que possuímos conhecimento real dessa pessoa que ele eventualmente pode trazer em sua fala durante suas sessões. Acredite, o fato de conhecermos esse parente nos faz ter conhecimento real sobre essa pessoa, e que entra em conflito com a ideia que o paciente faz dessa mesma pessoa. Temos de estar neutros e livre de qualquer pré julgamento ou informação sobre as pessoas que o paciente traz em suas sessões.
No entanto, não há uma lei, um artigo que fale sobre isso proibindo esse ato - existem psicólogos que atendem parentes ou amigos próximos.
Não existe uma lei para isso, mas tem regras de melhor conduta. Só o paciente e o terapeuta poderão julgar se esse atendimento estará isento de imparcialidade. Eu não atenderia mas cada cabeça é uma sentença.
Olá. Não há uma lei, porém todo psicólogo segue o código de ética da profissão, e atender a um familiar pode configurar infração do código.

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