Um deficiente mental pode "sentir" , tornar consciente de que é um deficiente? Perceber suas limitações?

7 respostas
Um deficiente mental pode "sentir" , tornar consciente de que é um deficiente? Perceber suas limitações? Ou ele é alheio a isso?
Vai depender muito do grau de consciência, e do comprometimento. Há sempre oportunidade de ser aceito e desenvolver suas capacidades, ao ser inserido no contacto com os outros, podendo se desenvolver dentro da zona de desenvolvimento proximal.
Como já tinha dito, com a aceitação e na interacção pode adquirir mais habilidade. O preconceito e isolamento são sempre nocivos ao desenvolvimento humano.

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Olá!

Sua pergunta é bastante interessante! Nesse caso, perceber que se tem alguma deficiência dependerá muito da deficiência e o grau de comprometimento.

Uma criança até sabe que é criança, mas ela não tem dimensão cognitiva do que isso representa. Assim será um indivíduo que tiver "consciência" de sua deficiência.

O que pode causar mal estar neste indivíduo, como em qualquer um, é sentir-se discriminado, rejeitado nos ambientes que convive!

Até mais!
Quero só sublinhar que aparentemente, as pessoas com comprometimento mental tem as mesmas emoções. Assim, a sua pergunta contem um equívoco, pois "sentir" e "conscientizar" não são a mesma coisa. Mesmo se você possa sentir falta de "conscientização," a pesso sente assim mesmo. Além disso, tudo é social. O que você perceber em "conscientização" é o que você induz na pessoa pelo seu comportamento. Ou seja, você pode "conscientizar" para ela. Depende do teor da sua pergunta: se você procura justificação para não lhe responder ou motivação para responder. Um comportamento humano seria responder mesmo, do jeito que poder.
Dependendo do grau de comprometimento gerado pela deficiência mental, a pessoa pode sim perceber sua própria deficiência, muitas vezes pela percepção dos comportamentos e capacidades das pessoas à sua volta, o que pode vir acompanhado de angústia e tristeza.
Importante é que esta pessoa esteja sob acompanhamento de equipe multidisciplinar de saúde, inclusive de psicólogo, que poderá ajudá-lo a compreender melhor suas limitações, bem como cooperar na potencialização de suas capacidades não prejudicadas pela deficiência.
Penso que o seu nível de entendimento e consciência de suas limitações, estão diretamente ligados ao grau de comprometimento da patologia. Desta forma, a evolução deste indivíduo e a aquisição de novas habilidades se dará sobretudo no convívio e na interação com outros pares. Se faz essencial para o seu desenvolvimento a estimulação de seu potencial cognitivo, psicomotor e socioafetivo pra uma vida mais plena.
Pode, dependendo do grau e da precocidade em que iniciou acompanhamento em Educação Especial. Hoje o entendimento de que todos temos uma potencialidade, faz com que a deficiência deixe de ser protagonista, mas sim a superação e a condição de que pode fazer algo são mais significativos.
Dependerá do grau de comprometimento. E como já foi dito aqui, o mais importante é que apesar das dificuldades a pessoa se sinta aceita, acolhida.

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