Tomo Citalopran há mais de 10 anos e não consigo me livrar da depressão com pensamentos suicídia.
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Tomo Citalopran há mais de 10 anos e não consigo me livrar da depressão com pensamentos suicídia. Já tentei várias vezes. O psiquiatra não quer mudar o medicamento. Já estou viciada e não faz mais efeito. Tenho 65 anos.. Há 20 sofro com depressão. Tenho angiopatia gliose desde 53 anos. Mas já tinha. O que me recomendam?
Talvez seja interessante obter a opinião de outro psiquiatra, pois, às vezes, alguns profissionais não se atualizam tanto quanto outros. Existem doenças (tanto físicas quanto psíquicas) cuja medicação precisa ser ajustada de paciente para paciente, até que se encontre um ponto ideal ou mais próximo dele. Mas, em conjunto com a medicação que, no caso da depressão, melhora muito a qualidade de vida, é muito importante você fazer uma análise ou terapia. A medicação atua nas consequências, mas não trata as causas que levam à depressão, ou seja, os padrões mentais que ficaram enraizados. Nem sempre uma análise ou terapia tem sucesso, mas pode permitir que você se conheça melhor e comece a mudar algumas coisas em você que te conduzam para uma vida mais feliz.
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Você faz atedimento psicológico cognitivo comportamental concomitante ao tratamento psiquiátrico? Acredito que ainda que o medico troque medicação, você continue sem êxito no tratamento, se não realizar o tratamento multidisciplinar. Coloco me a disposição para esclarecimentos
Olá! É possível que após 10 anos com a mesma medicação ocorra tolerância e os efeitos benéficos não estão sendo os mesmos de antes.Deve se atentar se a posologia está adequada também. Outro fator que pode estar ocorrendo é uma piora do transtorno depressivo, visto que ele está instalado há 20 anos,e mesmo utilizando uma medicação correta os sintomas podem exacerbar. Atualmente há medicamentos muito eficazes para o tratamento da depressão, seja em monoterapia ou em uma associação de medicações. Para isso é necessário uma avaliação criteriosa de cada caso, recomendo uma nova consulta com seu médico e estimo melhoras. Espero ter colaborado, forte abraço!
Você deve ter empatia e compreensão do tratamento realizado por seu psiquiatra. Caso necessário procure um que lhe dê esse respaldo. Ao mesmo tempo procure fazer análise com um profissional que você confie e se identifique para que em conjunto possam buscar uma melhoria na qualidade de vida.
Com certeza é necessário rever o diagnóstico de forma criteriosa. Existem "subtipos" de depressão. Os sintomas se confundem bastante entre si. Geralmente os quadros depressivos que perduram há muitos anos são classificados como distimia. Ou seja: quanto mais preciso o diagnóstico maiores são as chances de cura. Na abordagem psicológica Terapia Cognitivo-Comportamental você poderá evidenciar que a pessoa acometida de um transtorno de humor é negativista ou pessimista em sua maneira de enxergar o mundo, a vida, as pessoas ou a si mesma. Identificando e modificando algumas crenças será possível ajustar e transformar vários pensamentos disfuncionais, dentre eles a ideia de suicídio.
A primeira opção é sempre conversar com o(a) psiquiatra que já a acompanha e pedir uma explicação detalhada e compreensível sobre o que está ocorrendo com você.
Pensamentos suicidas não ocorrem apenas em episódios depressivos, podendo aparecer em outros transtornos, como esquizofrenia ou transtornos de personalidade e, nestes casos, a abordagem mais eficaz nem sempre são os antidepressivos.
Assim, uma das questões que precisa esclarecer com seu(sua) psiquiatra é se, na opinião dele(a), se trata de uma depressão maior que está levando aos pensamentos suicidas ou é outro transtorno, no qual o citalopram é apenas parte do tratamento e nem se espera que resolva o problema.
Procurar uma segunda opinião é complicado: não há garantias de que a segunda opinião seja mais válida do que a primeira. Se for esta sua decisão, procure consultar o currículo do profissional: onde estudou, onde trabalha, se fez pós-graduação. Não são parâmetros absolutos, mas podem ajudar um pouco.
Pensamentos suicidas não ocorrem apenas em episódios depressivos, podendo aparecer em outros transtornos, como esquizofrenia ou transtornos de personalidade e, nestes casos, a abordagem mais eficaz nem sempre são os antidepressivos.
Assim, uma das questões que precisa esclarecer com seu(sua) psiquiatra é se, na opinião dele(a), se trata de uma depressão maior que está levando aos pensamentos suicidas ou é outro transtorno, no qual o citalopram é apenas parte do tratamento e nem se espera que resolva o problema.
Procurar uma segunda opinião é complicado: não há garantias de que a segunda opinião seja mais válida do que a primeira. Se for esta sua decisão, procure consultar o currículo do profissional: onde estudou, onde trabalha, se fez pós-graduação. Não são parâmetros absolutos, mas podem ajudar um pouco.
A psicoterapia em conjunto com a medicação que, no caso da depressão, melhora muito a qualidade de vida. A medicação atua nas consequências, mas não trata as causas que levam à depressão, ou seja, pensamentos destrutivos que ficaram fixados. A psicoterapia pode te ajudar a conseguir um bom resultado, pode permitir que você se conheça melhor e comece a mudar algumas coisas para te conduzir em uma vida mais tranquila permitindo momentos de tranquilidade e prazer.
Boa noite! É muito importante você o médico realizar um ajustamento da medicação. Porém, a depressão precisa ser tratada de forma multifacetada. O acompanhamento psicológico irá ajudar muito, uma vez que nossa história de vida, situações de trauma e exposição ao sofrimento podem provocar mecanismos neuronais prejudiciais que culminam em adoecimentos. É importante você identificar e tratar as causas emocionais ou psicológicas que geraram e que mantém a depressão. Existe uma abordagem excelente para tratar a depressaõ é o EMDR, ( significa Dessenssibilização e Reprocessamento por meio de Movimentos Oculares), sugiro a você que procure um profissional dessa área. Um grande abraço.
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