Toda vez que vou amamentar o meu bebe a minha filha de 5 anos fica em cima dele puxando querendo bri
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Toda vez que vou amamentar o meu bebe a minha filha de 5 anos fica em cima dele puxando querendo brincar, me deixando fora de si e atormentada pois ele me morde quando ele fica agitado. Eu já sentei conversei com ela expliquei para não fazer isso, e não adianta. Eu peço pra ela parar e nada adianta. Todo dia a mesma história. Eu tenho que gritar com ela ou chutar com o pé, só assim ela consegue parar. Eu não estou mais aguentando esse estresse. Eu posso falar para parar 30 vezes não adianta. Isso tá acabando com minha saúde mental. Fora que faz anos que ela não come nada direito. Já fiz tudo gastei horrores com nutricionista pediatra exames, nada dá, ela simplesmente não gosta de comer. Eu já sofri con luto pois o pai dela morreu qdo eu estava grávida. E é um pesadelo que vivo. Ninguem consegue me ajudar.
É compreensível o quanto essa situação está desgastante para você, principalmente considerando toda a carga emocional e física envolvida. Parece que você tem se esforçado muito para manter a paz em casa e proporcionar o melhor para seus filhos, mesmo diante de uma situação extremamente desafiadora. Vamos dividir isso em algumas partes para tentar encontrar maneiras de aliviar um pouco do estresse que você está sentindo e talvez ajudar a melhorar essa dinâmica familiar.
Primeiro, é importante reconhecer que sua filha de cinco anos ainda é pequena e provavelmente também sente os impactos emocionais da perda do pai, além da chegada do irmãozinho, que pode ser interpretada por ela como uma "ameaça" à atenção que ela recebe. Ela parece estar expressando isso ao buscar constantemente o seu olhar, mesmo que através de comportamentos que te estressam. Esse comportamento, na verdade, é uma forma de ela buscar atenção e segurança, ainda que não saiba expressar isso diretamente. Talvez ela precise de momentos dedicados exclusivamente a ela, mesmo que curtos, onde ela se sinta única e acolhida. Esses pequenos momentos podem reduzir a necessidade dela de chamar a atenção em momentos como a amamentação do irmãozinho.
Para o momento da amamentação, uma sugestão é criar uma rotina onde ela tenha uma atividade especial só dela, que possa fazer enquanto você amamenta. Por exemplo, preparar uma "caixinha de atividades" com brinquedos que ela goste e que só pode abrir durante a amamentação, ou até incluir uma recompensa por "ajudar" enquanto o irmão mama. Se possível, envolva alguém de confiança, que possa estar com ela nesses momentos e redirecionar a atenção dela.
Sobre a alimentação, crianças pequenas podem ter dificuldades alimentares variadas, e muitos fatores influenciam nisso, como o estado emocional e as próprias sensações internas da criança. Às vezes, a relação com a comida também carrega a carga de ansiedade que vem de querer que ela coma "bem" e "direito". Algo que ajuda é desassociar a comida de qualquer cobrança ou pressão, oferecendo alimentos de forma leve e, se possível, em conjunto, onde todos estejam comendo como uma atividade sem foco nela.
Não subestime o impacto do luto e do acúmulo de responsabilidades que você carrega sozinha. Isso realmente pesa. Sua saúde mental precisa de atenção, e buscar apoio psicológico, se possível, pode ser muito valioso para você encontrar caminhos de lidar com esse luto, com a sobrecarga e também com a dinâmica com as crianças. Cada passo pequeno que você der para se fortalecer será um ganho na relação com seus filhos e, principalmente, com você mesma.
Você não está sozinha. Muitas mães enfrentam situações parecidas e buscar ajuda de um neuropediatra ou terapeuta pode abrir possibilidades para entender melhor o comportamento da sua filha e encontrar estratégias que realmente funcionem.
Primeiro, é importante reconhecer que sua filha de cinco anos ainda é pequena e provavelmente também sente os impactos emocionais da perda do pai, além da chegada do irmãozinho, que pode ser interpretada por ela como uma "ameaça" à atenção que ela recebe. Ela parece estar expressando isso ao buscar constantemente o seu olhar, mesmo que através de comportamentos que te estressam. Esse comportamento, na verdade, é uma forma de ela buscar atenção e segurança, ainda que não saiba expressar isso diretamente. Talvez ela precise de momentos dedicados exclusivamente a ela, mesmo que curtos, onde ela se sinta única e acolhida. Esses pequenos momentos podem reduzir a necessidade dela de chamar a atenção em momentos como a amamentação do irmãozinho.
Para o momento da amamentação, uma sugestão é criar uma rotina onde ela tenha uma atividade especial só dela, que possa fazer enquanto você amamenta. Por exemplo, preparar uma "caixinha de atividades" com brinquedos que ela goste e que só pode abrir durante a amamentação, ou até incluir uma recompensa por "ajudar" enquanto o irmão mama. Se possível, envolva alguém de confiança, que possa estar com ela nesses momentos e redirecionar a atenção dela.
Sobre a alimentação, crianças pequenas podem ter dificuldades alimentares variadas, e muitos fatores influenciam nisso, como o estado emocional e as próprias sensações internas da criança. Às vezes, a relação com a comida também carrega a carga de ansiedade que vem de querer que ela coma "bem" e "direito". Algo que ajuda é desassociar a comida de qualquer cobrança ou pressão, oferecendo alimentos de forma leve e, se possível, em conjunto, onde todos estejam comendo como uma atividade sem foco nela.
Não subestime o impacto do luto e do acúmulo de responsabilidades que você carrega sozinha. Isso realmente pesa. Sua saúde mental precisa de atenção, e buscar apoio psicológico, se possível, pode ser muito valioso para você encontrar caminhos de lidar com esse luto, com a sobrecarga e também com a dinâmica com as crianças. Cada passo pequeno que você der para se fortalecer será um ganho na relação com seus filhos e, principalmente, com você mesma.
Você não está sozinha. Muitas mães enfrentam situações parecidas e buscar ajuda de um neuropediatra ou terapeuta pode abrir possibilidades para entender melhor o comportamento da sua filha e encontrar estratégias que realmente funcionem.
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