Tive uma convulsão na pré adolescência, na ocasião única alteração foi a glicose alta, mas depois ou

17 respostas
Tive uma convulsão na pré adolescência, na ocasião única alteração foi a glicose alta, mas depois outros exames neurológicos deram normais. Meses depois tive crises de ansiedade, pânico com medo da convulsão. Não tratei mas “passou”. 10 anos depois tive crises de pânico e só terapia não me ajudou, fiz tratamento medicamentoso sem terapia. Agora tive uma crise de pânico, mas estou bem, faço técnicas de relaxamento, tenho apoio familiar, estou dormindo e me alimentando bem (coisa que não estava fazendo) terapia e essas mudanças ajuda ou é necessário medicar?
Olá! Tanto as crises de pânico quanto crises convulsivas precisam ser bem avaliadas e acompanhadas por psicólogo e neurologista. Psicoterapia para aprender a lidar com as crises de pânico e acompanhamento neurológico para exames de rotina e avaliação da necessidade de medicação, são fundamentais para ter qualidade de vida. Um vez tendo apresentado estas crises, sem acompanhamento psicológico e neurológico, elas tendem a ocorrer novamente.
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Olá!! Que bom que alguns hábitos já foram mudados na sua rotina e que você tem apoio familiar, esse é o caminho certo para uma boa recuperação.
O tratamento em psicoterapia é fundamental, assim você pode investigar com calma quais são os gatilhos que te levam a ter crises e ter apoio para lidar com elas. Sua dúvida sobre o uso de medicamentos também é bastante relevante, fazendo o acompanhamento com os profissionais você saberá compreender se a medicação é necessária ou não. Pode haver períodos que será fundamental e pode haver períodos que não será necessário, por isso o acompanhamento de perto é fundamental, assim você fica respaldada.
Olá. Fico feliz que tenha suporte e que esteja conseguindo mudar seus hábitos, pois esses pontos fazem muita diferença. Mas diante do seu relato considero fundamental também o acompanhamento com neuropsicologista e psicólogo, esse último profissional irá avaliar a necessidade do trabalho conjunto com psiquiatra a partir da avaliação do seu caso.
Olá! Os sintomas relatados podem ficar menos frequentes se tu puderes aliviar o que te traz uma extrema solicitação emocional e adaptativa. Então se conhecer bem, pode contribuir para ficar mais consciente dos teus limites. A análise psicanalítica contribui a isto!
Olá! O apoio da família como relatado é muito importante, assim como as técnicas de relaxamento. No caso da terapia é um processo de autoconhecimento que contribuirá no entendimento da causa deste sintoma, fazendo com o que os mesmos até extinguam e trazendo uma regulação maior das suas emoções. Em certos casos é importante uma avaliação com médico, principalmente no que diz respeito às convulsões; mas neste caso você informou que já fez . Sou especialista em saúde mental e fico à disposição. Cuide-se!
Em seu relato você cita uma convulsão apenas, que pode ser causada por doenças ou até por falta de oxigênio no cérebro, portanto, creio ser importante investir na boa respiração, sono e rede de apoio. É importante fazer uso de medicação quando indicado e a terapia pode te ajudar a compreender em si mesmo(a) a raiz de suas crises, pois, a cada crise você sofre danos neuronais e a repetição delas não é interessante para sua saúde. Em sua última crise de pânico você melhorou sem uso de nenhum remédio? Se sim, ok, mas como fica sua compreensão do que te causa tudo isso? Mudanças no estilo de vida são altamente necessárias, sua mente e seu corpo são um sistema, precisam ser cuidados em conjunto, o acompanhamento de psiquiatra também pode ocorrer mesmo que você não esteja sendo medicado(a) e a terapia te ajudará a aumentar seu autoconhecimento e prevenir tais crises. Nenhum cuidado exclui o outro e quanto mais coisas você praticar em sua rotina, mais autocuidado está colocando em sua vida, maior estará sendo seu investimento em si mesmo(a).
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Olá! Entendo, pelo seu relato, que há algo que retorna. Isso que, durante um determinado período fica latente, adormecido, mas que, dependendo da conjuntura, regressa. E embora você tenha desenvolvido ferramentas distintas e eficazes para lidar com seu sintoma, possivelmente, olhar para isso de uma maneira mais profunda fosse uma boa aposta. Assim, um modelo integrativo de abordagem, que inclui profissionais de múltiplas áreas de atuação, pode ser algo benéfico. E dentre eles, a presença do psicólogo pode auxiliar na maior compreensão do seu momento atual, até mesmo para orientar quanto à necessidade de encaminhamento para outros colegas, se for preciso intervenção medicamentosa. Desejo que fique bem e espero ter ajudado!
Olá!

Compreendo que enfrentar convulsões e crises de pânico pode ser uma experiência desafiadora e impactante. A psicoterapia pode, de fato, desempenhar um papel significativo no seu processo de recuperação. O objetivo principal da psicoterapia é explorar e compreender as emoções, pensamentos e comportamentos que podem estar contribuindo para suas crises.

Ao longo das sessões, trabalharemos juntos para identificar fatores desencadeantes, padrões de pensamento prejudiciais e estratégias de enfrentamento saudáveis. Além disso, vamos abordar quaisquer preocupações subjacentes que possam estar contribuindo para a ansiedade e o estresse, que, por sua vez, podem afetar tanto as convulsões quanto as crises de pânico.

É importante ressaltar que a abordagem terapêutica será personalizada de acordo com suas necessidades individuais. Podemos utilizar técnicas cognitivo-comportamentais, mindfulness ou outras abordagens, dependendo do que melhor se adapte a você. Além disso, colaboraremos para fortalecer suas habilidades de enfrentamento e promover mudanças positivas em sua vida.

Entendo que iniciar a psicoterapia pode gerar algumas dúvidas ou ansiedades, e estou aqui para oferecer um espaço seguro e de apoio durante esse processo. Se você tiver mais perguntas ou quiser discutir qualquer aspecto específico, sinta-se à vontade para entrar em contato.

Estou comprometida em ajudá-lo a construir um caminho para uma vida mais equilibrada e saudável.

Atenciosamente,
Larissa Kloss Haas
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Olá. A abordagem para o tratamento de crises de ansiedade, pânico e outros problemas de saúde mental pode variar de pessoa para pessoa em diferentes graus de intensidade, e, por esse motivo, todos os indivíduos devem ser avaliados e, se necessário a medicação deverá ser indicada. No seu caso, você já está implementando estratégias positivas, como técnicas de relaxamento, apoio familiar, alimentação e sono adequados, já deve ter percebido uma melhora pois são abordagens importantes E, a terapia, importantíssima, para explorar suas preocupações e experiências emocionais, levam ao autoconhecimento e a possibilidade de resignificação do sofrimento psiquico. Não há necessidade de medicação. Importante ressaltar que medicação não é a solução dos problemas, somente minimiza os sintomas. Sempre à disposição.

Olá, tudo bem? Muito legal saber que você tem um bom suporte em outros setores de usa vida e busca se cuidar, parabéns pela iniciativa. No que diz respeito a psicoterapia, seria interessante buscar até para ajudar a compreender melhor essa situação de crise de pânico e outras alternativas que podem auxiliar no momento de crise, caso o que faz atualmente não possa ser realizado no momento, além de claro auxiliar na diminuição da probabilidade de voltar a ocorrer esses episódios. As vezes não é necessário ser algo semanal mas algo como uma manutenção que possa ser feito a cada duas talvez seja possível e interessante. Se caso quiser e se sentir à vontade, pode entrar em contato comigo para tirar alguma dúvida ou mesmo já marcar um primeiro atendimento.
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Olá. Todas as mudanças que você está implementando em sua vida, como o cuidado com o sono, a atenção à alimentação, terapia e o apoio familiar, desempenham papéis essenciais na sua saúde mental. No entanto, é crucial ressaltar que a avaliação da necessidade de uso de medicamentos deve ser conduzida por um psiquiatra.
Olá. Muito importante todos os cuidados que você está tendo cuidando do seu sono, da sua alimentação e o apoio da família. Porém é muito importante o acompanhamento com psicólogo e psiquiatra para avaliar a necessidade de medicamento.
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Diante dos dados e fatos relatados, entendo ser apropriado uma avaliação mais abrangente, de forma multidisciplinar, envolvendo profissionais da psicologia, psiquiatria, neurologia, endocrinologia, entre outros, a fim de se obter uma compreensão maior dos sintomas atuais, bem como do histórico destes, no intuito de construir coletivamente, inclusive com participação do(a) próprio(a) paciente, um conjunto de terapias que venham a ser úteis na solução do caso. Desejo sucesso! Sempre às ordens!
Olá.
Uma Avaliação Psicológica pode ajudá-la a compreender melhor essa situação assim como um acompanhamento multidisciplinar pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar.
Fique bem.
A compreensão das origens dos sintomas podem levar a descobertas transformadores. Muitas vezes, as convulsões podem ser desencadeadas por questões outras (como conflitos mentais, traumas etc.) que, quando aglutinadas, geram o adoecimento.
Para mais esclarecimentos, estarei à disposição.
É maravilhoso que você tenha encontrado maneiras de lidar com suas crises de pânico através de técnicas de relaxamento, apoio familiar, sono e alimentação adequados, além de terapia! Essas são medidas muito importantes além de eficazes para muitas pessoas.

No entanto, em alguns casos, o tratamento medicamentoso pode ser necessário para ajudar a controlar os sintomas de forma mais eficaz, especialmente se as crises de pânico persistirem ou se tornarem incapacitantes, apesar das outras estratégias.

Se você sentir que está conseguindo lidar bem com as técnicas que está utilizando atualmente e está melhorando, é ótimo continuar nesse caminho. No entanto, se houver uma necessidade persistente de intervenção além das abordagens não medicamentosas, não hesite em discutir essa possibilidade com seu médico. O objetivo é encontrar um equilíbrio que ajude você a se sentir melhor e a gerenciar suas crises de maneira mais eficaz.
Espero ter ajudado!
Acredito sim que essa reestruturação dos hábitos é importante, inclusive é parte do tratamento. No entanto, a terapia inclui vários outros fatores que precisam ser analisados. Acredito que será bem-vindo para você.

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