Tive uma consulta hoje com uma psicóloga. Levei o meu problema com TOC. Achei que ela iria querer ou

22 respostas
Tive uma consulta hoje com uma psicóloga. Levei o meu problema com TOC. Achei que ela iria querer ouvir sobre o meu histórico com a doença, mas ela me cortava e, de forma muito impositiva, dizia que eu deveria mudar minha rotina, por exemplo, indo para a academia de manhã ao invés de ir a noite.

Eu questionei isso e ela perguntou se eu ia fazer o que eu quero ou o que ela quer.

Sei que existe psicologia breve ou estratégica, mas achei ir longe demais escolher, por mim, o horário que eu devo ou não fazer minhas atividades.

Além disso, ela mencionou ajustar o meu remédio para dormir, ou que ela me mandaria ir para uma psiquiatra paga.

Esse tipo de atendimento é assim mesmo?

Foi minha primeira vez com ela. Meu TOC atrapalha muito minha vida e eu fui achando que seria escutado, e não fui.

Gostaria da opinião dos profissionais, porque estou muito decidido a procurar outro profissional.
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! Entendo sua frustração. Na psicanálise, o trabalho com alguém que vive o sofrimento do TOC passa pela escuta atenta, sem imposições ou direcionamentos rígidos. É importante que você possa falar livremente sobre o que atravessa sua vida, incluindo seu histórico, seus sintomas e sua relação com eles. Esse espaço de fala é essencial para começar a entender o que seu TOC significa para você. Se você sentiu que não foi acolhido ou escutado como esperava, talvez buscar outro profissional que se alinhe melhor às suas expectativas seja o caminho mais produtivo. A relação com o terapeuta é um ponto chave no processo.

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Oii, como vai? Pelo que você relatou, sua experiência não foi nada acolhedora, e é completamente compreensível que você se sinta frustrado. Na psicoterapia, o papel do psicólogo não é impor mudanças ou decidir coisas por você, mas sim te ajudar a encontrar caminhos que façam sentido para a sua vida. O tratamento do TOC pode envolver estratégias comportamentais e mudanças na rotina, mas isso deve ser feito com escuta, respeito e construção conjunta, não de forma autoritária.
Além disso, um psicólogo não pode prescrever ou ajustar medicações, já que isso é função do psiquiatra. Ele pode sugerir que você busque um acompanhamento psiquiátrico, mas a forma como isso foi colocado para você pareceu pouco sensível.
Se você se sentiu desrespeitado e não acolhido, buscar outro profissional é uma decisão válida e importante. A relação terapêutica precisa ter confiança e segurança para que o tratamento funcione.
E vale lembrar que não é porque você teve essa experiência ruim, que todas as terapias serão assim. Vale a pena encontrar um profissional que realmente escute suas necessidades e te ajude de forma respeitosa.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Imagino o quanto essa experiência possa ter sido frustrante, especialmente em um momento em que você buscava acolhimento e um espaço para ser ouvido. A terapia é um processo que deve ser colaborativo, respeitando sua individualidade e suas necessidades, não algo imposto de forma rígida. Claro, existem abordagens mais diretivas, mas mesmo nelas, o diálogo e a escuta são fundamentais para que as intervenções façam sentido dentro da sua realidade.

No tratamento do TOC, há técnicas eficazes que podem envolver mudanças na rotina e na forma como lidamos com os pensamentos obsessivos e compulsões. Porém, essas mudanças devem ser construídas com você, levando em conta suas dificuldades, suas possibilidades e, principalmente, o momento em que se sente pronto para elas. Se você sentiu que suas necessidades não foram levadas em consideração, essa é uma questão importante a ser refletida. Uma relação terapêutica de qualidade é baseada em confiança, respeito e colaboração, e quando esses elementos não estão presentes, a terapia pode perder seu potencial de transformação.

Do ponto de vista da neurociência, sabemos que o TOC envolve um padrão de hiperatividade em circuitos específicos do cérebro, o que torna a repetição compulsiva algo muito desafiador de modificar apenas pela força de vontade. Intervenções como a Terapia Cognitivo-Comportamental, incluindo a Exposição com Prevenção de Resposta, ajudam a reconfigurar esses circuitos, mas precisam ser feitas de maneira estruturada e gradual. O papel do terapeuta não é apenas sugerir mudanças, mas ajudá-lo a entender os padrões que mantêm o TOC ativo e como construir novas estratégias que façam sentido para você.

Diante disso, algumas perguntas podem ajudar na sua reflexão: O que você esperava encontrar nesse atendimento que não encontrou? O que para você é essencial em um profissional para que se sinta seguro na terapia? Como seria um primeiro passo viável para abordar o TOC sem que pareça uma imposição? A forma como se sentiu durante a sessão é algo que gostaria de discutir diretamente com a terapeuta, ou já sente que seria melhor buscar outro profissional?

Caso precise, estou à disposição.
Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite (rs)
Se expresse com ela como você se sentiu, fala sobre o que você gostaria de falar, solicite pontos de vistas ou análises quando for importante para você.
É importante que você continue questionando para não sair fazendo tudo que as pessoas te mandam fazer, inclusive profissionais da saúde.
A busca por um/a terapeuta é assim cheia de percalços, caso não se sinta confortável não há problema nenhum em procurar outro/a profissional, o mais valioso dentro de um consultório de psicologia é que você fique bem e consiga consolidar ferramentas para lidar com o TOC.
Caso continue sem ser ouvido, qual o sentido de você ir a mais um lugar onde alguém tente falar por você? Busque alguém que te ouça, inclusive pode ser essa mesma profissional, alguns desconfortos assim podem acontecer, mas não significam que é o estilo da profissional.
Obrigado mesmo por compartilhar esse momento, é valioso para todos nós, tanto pacientes, quanto terapeutas, temos que nos ouvir sem silenciar os outros.
Qualquer dúvida nos pergunte novamente, estamos sempre por aqui para poder acolher qualquer demanda que haja.
Abraços
O que você sentiu durante essa consulta é totalmente válido, e sua insatisfação faz sentido. Na terapia, principalmente quando lidamos com algo tão desafiador como o TOC, a escuta ativa e o acolhimento são fundamentais. O paciente precisa se sentir ouvido e compreendido antes de qualquer direcionamento ser dado. O que você esperava – poder compartilhar seu histórico e sentir que a profissional entendia sua experiência – é algo essencial para um vínculo terapêutico saudável.

O estilo da abordagem terapêutica pode variar bastante entre profissionais. Alguns são mais diretivos e focados em mudanças práticas, enquanto outros trabalham de forma mais exploratória e reflexiva. No entanto, o papel do psicólogo não é impor mudanças arbitrárias sem levar em conta seu contexto, mas sim ajudá-lo a encontrar caminhos que façam sentido para você. Além disso, qualquer sugestão sobre medicação deveria ser feita de maneira cuidadosa, respeitando o papel do psiquiatra. Se você sentiu que não houve espaço para diálogo e acolhimento, procurar outro profissional pode ser uma decisão acertada. A terapia deve ser um espaço onde você se sente compreendido e respeitado.
Dr. Victor Hugo Basilio
Psicólogo, Psicanalista
Brasília
Recomendo que procure, pois ela não te acolheu. Desconfie de psicólogos que passem receitas prontas para seus problemas, mas principalmente suspeite da qualificação do psi que não faça um acolhimento apropriado.
Me coloco à disposição para ajudar, ok?. Fique a vontade para entrar em contato caso queira. Mas de fato, mude de profissional. Um forte abraço! Desejo sucesso e melhoras
Sinto muito pela sua experiência. O setting terapêutico deve ser um espaço de escuta e acolhimento, especialmente nas primeiras sessões, quando ainda se está conhecendo o paciente e sua dinâmica. É muito importante que você se sinta à vontade e respeitado durante o processo. Sugiro que busque um profissional com o qual se identifique, e lembre-se de que uma experiência negativa não deve ser vista como regra para todos os profissionais.
 Maisa Guimarães Andrade
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Querido anônimo, o que você trouxe é muito importante, e eu entendo sua frustração. Buscar ajuda psicológica é um passo significativo, e é natural que você esperasse ser acolhido e escutado. Na psicanálise, acreditamos que cada sujeito tem uma história única, e é essencial que esse espaço terapêutico seja um lugar onde você possa se expressar livremente, sem imposições ou respostas prontas.

A forma como um profissional conduz a terapia pode variar dependendo da abordagem teórica que ele segue. Algumas linhas, como as terapias mais diretivas, focam em mudanças comportamentais rápidas e em estratégias práticas. No entanto, independentemente da abordagem, é fundamental que você se sinta ouvido e respeitado no seu tempo e no seu processo.

Se você sentiu que sua fala foi interrompida, que suas questões não foram exploradas da maneira que precisava e que as orientações pareciam mais impositivas do que reflexivas, é compreensível que esteja pensando em procurar outro profissional. O vínculo terapêutico é um elemento essencial para que o processo funcione, e você tem todo o direito de encontrar um espaço em que se sinta seguro para falar sobre suas angústias sem julgamentos ou decisões que pareçam arbitrárias.

A psicanálise pode te ajudar a compreender melhor o que o TOC representa na sua história, como ele se estrutura e quais são os significados inconscientes que podem estar por trás dos sintomas. Não se trata apenas de mudar comportamentos, mas de entender o que está em jogo na sua forma de estar no mundo. Se você sente que esse primeiro encontro não correspondeu às suas expectativas, seguir seu desejo de procurar outro profissional pode ser um passo importante. Afinal, a terapia deve ser um espaço em que você se sinta verdadeiramente escutado.
Existem muitas abordagens de atendimento psicológico. A descrição que você fez com essa riqueza de detalhes não se aproxima de uma psicanálise. A psicanálise se propõe a tratar toda e qualquer tipo de demanda e sintoma. A direção do tratamento psicanalítico promove ao paciente condições de resignificar seu sintoma e se reposicionar diante do sofrimento que isso possa ter causado. Procure um psicólogo com prática em psicanálise! Estamos à disposição.
A insatisfação que você sentiu com essa consulta é compreensível. A relação terapêutica deve ser um espaço de escuta, acolhimento e construção conjunta, e não de imposições ou diretivas rígidas que desconsideram sua subjetividade. O que você descreve parece mais um direcionamento autoritário do que um processo terapêutico que respeita sua experiência e história.
Em especial no trabalho com TOC, a escuta do paciente é essencial para compreender como os sintomas se estruturam em sua vida e quais sentidos eles carregam.
Se você não se sentiu ouvido e respeitado, procurar outro profissional pode ser uma boa decisão. A terapia deve ser um espaço onde você se sente à vontade para falar sobre o que vive e pensa, sem medo de julgamentos ou imposições.
Sua insatisfação é compreensível. Em qualquer abordagem psicológica, mesmo nas mais disposições, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) , o princípio básico é que o paciente seja ouvido, compreendido e respeitado em seu ritmo. Embora algumas linhas sejam mais estratégicas e focadas em intervenções práticas, a escuta ativa e o respeito pela autonomia do paciente são fundamentais.
No tratamento do TOC , é essencial que o psicólogo compreenda o histórico do transtorno para adaptar as técnicas ao seu contexto pessoal. Imposições sem considerar sua realidade podem gerar resistência e dificultar o vínculo terapêutico.
Quanto à questão medicamentosa, apenas um psiquiatra pode ajustar ou prescrever medicação. Um psicólogo pode aconselhar acompanhamento psiquiátrico, mas nunca determinar ou alterar doses.
Se você se sente desesperado ou não acolhido, é válido procurar outro profissional que estabeleça um espaço de escuta e construção conjunta do tratamento. O vínculo terapêutico é essencial, especialmente em quadros complexos como o TOC.
 Lays Faria
Psicólogo
Rio de Janeiro
Minha formação continuada é em Psicanálise, mas antes de atuar em uma linha específica, me formei em Psicologia e um principio básico para a formação, é a escuta ativa e ética. A partir do momento que se sente invalidada(o), incomodada(o) ou desrespeitada(o) afirmo que NÃO, diploma nenhum te licencia para isso. O problema é que muitos profissionais se valem de técnica para invalidar práticas que não dizem respeito ao diploma, mas a humanidade! Só você sabe o sofrimento que te causa, só você consegue mensurar a que pé está em meio aos teus sentimentos e quais ações pode colocar em prática para lidar com isso. Espero que encontre um espaço seguro. Abraço!

(não falo somente das breves, pode ser psicanalista, analista do comportamento, médico ou o que for)
Sinto muito pelo que você passou nessa consulta. A postura que você descreveu não é comum nem terapêutica. A terapia deve ser um espaço onde você se sinta acolhido e respeitado, e a cooperação e a autonomia do paciente são fundamentais para um tratamento eficaz – algo amplamente comprovado por pesquisas. Algo que sempre gosto de lembrar é: o psicólogo pode ser especialista em psicologia, mas você é o especialista da sua própria vida. O processo terapêutico só funciona quando há uma troca verdadeira entre esses dois conhecimentos. O psicólogo não deve impor decisões, e sim trabalhar junto com você para encontrar caminhos que façam sentido dentro da sua realidade. Seu TOC já tem um impacto significativo no seu dia a dia, e é essencial que você tenha um acompanhamento respeitoso, embasado na ciência e voltado para o seu bem-estar. Já pensou em procurar um profissional que trabalhe com Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)? Essa abordagem tem ótimos resultados no tratamento do TOC.
Espero ter ajudado! Se tiver mais dúvidas ou quiser conversar mais sobre isso, estou à disposição.
Olá! Sinto muito que sua experiência tenha sido assim. É natural esperar que, na terapia, você seja ouvido e que suas dificuldades sejam compreendidas antes de qualquer orientação. A escuta ativa é uma parte essencial do processo terapêutico, especialmente quando se trata de TOC, um transtorno que exige um plano de tratamento bem estruturado e individualizado.

Embora existam abordagens mais diretivas, como a terapia breve ou estratégica, o ideal é que qualquer sugestão ou intervenção seja feita com base na sua realidade e com espaço para diálogo. Além disso, questões sobre medicação devem ser tratadas por um psiquiatra, e não por um psicólogo, a menos que ele esteja apenas sugerindo que você busque essa avaliação.

Se você não se sentiu acolhido e percebe que esse estilo de atendimento não funciona para você, é totalmente válido procurar outro profissional que te escute de forma mais empática e colaborativa. A terapia deve ser um espaço de acolhimento e crescimento, e encontrar um psicólogo com quem você se sinta confortável faz toda a diferença no tratamento do TOC.
Olá! É totalmente compreensível que você esteja se sentindo frustrado e desapontado com a sua primeira experiência com essa psicóloga. Pelo que você descreveu, parece que a consulta não atendeu às suas expectativas e necessidades.

A psicologia breve ou estratégica, como você mencionou, é uma abordagem terapêutica que se concentra em identificar e resolver problemas específicos em um curto período de tempo. No entanto, mesmo em terapias breves, é fundamental que o paciente se sinta ouvido e compreendido pelo terapeuta.
Se você não se sentiu confortável e acolhido com essa psicóloga, é totalmente válido buscar outro profissional que te atenda de forma mais adequada.

Me coloco à disposição para apoia-lo(a) no seu processo terapêutico.
 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Sinto muito que tenha passado por essa situação. Existem vários métodos eficazes para tratamento de TOC, por isso, aconselho que faça entrevistas para que possa perceber com qual método irá se identificar. A psicanálise, por exemplo, busca acolher as questões do sujeito como um todo, partindo da primazia que existe um inconsciente ( parte do psiquismo que não está acessível à consciência) a ser investigado, possibilitando assim, encontrar as raízes de modos de funcionamento e sofrimentos e consequentemente propiciando sua elaboração. Espero ter ajudado, estou á disposição!
Olá. A psicoterapia é um espaço para que você se sinta acolhido , escutado e respeitado, sinto muito por você ter passado por uma experiência negativa. Além disso, o papel do psicólogo não é escolher por você e sim ajudá-lo a desenvolver autonomia, descobrindo em conjunto os caminhos que fazem sentido para você. Em alguns momentos do processo terapêutico, alguns profissionais podem sugerir mudanças de hábitos e comportamentos como estratégias de enfrentamento, porém isso deve ocorre de forma respeitosa e juntamente com o paciente, jamais deve acontece como um imposição. Independente da abordagem do terapeuta, é crucial que você se sinta confortável e acolhido com ele, pois apenas desse modo que o processo terapêutico flui e apresenta resultados. Com isso, acredito que vale a pena buscar outro profissional em que você se sinta confortável. Espero ter ajudado, estou à disposição. Abraços!
 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Boa tarde. Acredito que ela fez o melhor dentro da abordagem dela. Algumas abordagens seguem protocolos muito definidos. Essa questão: vai seguir o protocolo ou o que você quer? Me remete a protocolos da terapia cognitiva. Importante ressaltar que mesmo em protocolos e psicoterapias focadas é importante analisar o histórico do paciente e fazer um diagnostico preciso. Como estabelecer um protocolo sem uma analise aprofundada? Alguns profissionais usam prontos, outros constroem junto da escuta do paciente. As abordagens humanistas são os psicólogos humanistas, psicologia junguiana, sistêmica. O que faz uma boa psicoterapia é o conjunto de avaliação, técnicas e feedback do paciente. Nesse sentido você já buscaria outro profissional por falta de alinhamento de vinculo. O paciente precisa entender e fazer sentido sua terapia, ser um momento que possa ser acolhido e ao mesmo tempo lidar com estratégias conforme os desafios emocionais. Não desista de fazer sua terapia e seu tratamento para toc. Tudo tem um aprendizado. Fico a disposição.
Sinto muito que sua primeira experiência não tenha sido como você esperava. Cada psicólogo tem sua forma de conduzir a primeira sessão, e pode acontecer de ela não gerar a identificação que é tão importante para o processo terapêutico acontecer. Na minha abordagem, o foco é sempre mediar a sua relação com você mesmo, partindo do entendimento de que ninguém melhor do que você para falar sobre sua própria vivência. A primeira sessão costuma ser um espaço de acolhimento, em que eu escuto sua história e compreendo suas demandas. A partir disso, construímos juntos um caminho terapêutico mais estruturado nas sessões seguintes, sempre respeitando seu ritmo e suas necessidades.
Olá!

É compreensível que você se sinta frustrado após essa experiência. O processo terapêutico deve ser colaborativo e respeitar suas necessidades e perspectivas. Em psicoterapia, especialmente no tratamento do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), é fundamental que o paciente se sinta ouvido e compreendido.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz para o TOC, focando em identificar e reestruturar padrões de pensamento e comportamento. No entanto, a forma como as intervenções são propostas deve ser adaptada ao ritmo e às preferências do paciente. A sensação de imposição pode dificultar o engajamento no processo terapêutico.

Quanto à medicação, é importante que qualquer ajuste seja discutido e coordenado com um psiquiatra, que é o profissional especializado nesse aspecto do tratamento.

Buscar um terapeuta com quem você se sinta confortável e seguro é essencial para o sucesso do tratamento. Se a experiência não foi positiva, considerar procurar outro profissional pode ser uma decisão sábia. É fundamental encontrar alguém que valorize a escuta ativa e a colaboração.

Estou disponível para ajudá-lo a explorar essas questões e oferecer o suporte necessário. Para mais informações sobre meus serviços, acesse meu perfil no Doctoralia ou o site HumanaMente Falando.

Fico à disposição, fique bem!
Com afeto,
Leonir Troscki - CRP12/12755.
Muito antiética e antiprofissional. Sinto muito que tenha passado por isso. Infelizmente existem muitos profissionais de saúde mental antiéticos e com má formação (quando tem formação, já que muitos dizem ser terapeutas e nem psicólogos formados são).
Escutar o que o paciente tem a dizer é fundamental no atendimento, pois só assim será possível entender a razão do paciente estar ali. É muito comum o paciente trazer uma questão nas primeiras consultas e depois, se ele criar confiança no terapeuta, ele trazer coisas mais profundas e que talvez foram essas questões, mais profundas, que o motivaram a buscar ajuda. É comum também o paciente trazer um diagnóstico errado, que foi feito apressadamente, sem uma avaliação mais profunda da situação do paciente. Com tudo isso fica claro a importância de ouvir o que o paciente tem a dizer para entender o que realmente importa, além do paciente ter alguém que o ouve, se interessa por ele e por seus problemas.

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