Timpanotomia ou miringotomia podem ser alternativas para acabar com uma infecção cronica causada por

Prezado paciente internauta,

Se estamos diante de um diagnóstico firmado de colesteatoma, lesão de caráter benigno recidivante, porém, por vezes, com comportamento muito agressivo localmente (para o ouvido) e potencial de complicações, é fato que não será possível "acabar" com o problema apenas com a abertura / inspeção / ventilação da cavidade da orelha média, que é aquilo que a timpanotomia / miringotomia se propõe a fazer.

Antibióticos, por sua vez, são indicados apenas para se combater infecções causadas por bactérias que proliferam na massa colesteatomatosa, debelando tão somente esta infecção, sem, de maneira alguma abordar o colesteatoma.

A despeito de haverem bons recursos clínicos para o controle, e não cura, desta lesão, afirmo que para que tenhamos a perspectiva de resolução completa do colesteatoma, a única opção é cirurgia timpanomastoidectomia em uma de suas variantes.

Se o diagnóstico é realmente de colesteatoma, a timpanotomia e uso de antibiótico não são suficientes para tratar a patologia. O tratamento do colesteatoma é preferencialmente cirúrgico.

Entendo sua preocupação com esse colesteatoma que foi diagnosticado. É uma situação delicada que merece atenção cuidadosa.
Vamos esclarecer alguns pontos importantes. A timpanotomia ou miringotomia são procedimentos que abrem e ventilam o ouvido médio, mas infelizmente não são suficientes para tratar um colesteatoma, mesmo que pequeno. O colesteatoma é uma lesão que tende a crescer e pode causar danos ao ouvido se não for removida completamente.
Os antibióticos, por sua vez, podem ajudar a controlar infecções associadas, mas não tratam o colesteatoma em si. É como enxugar a água de um vazamento sem consertar o cano - ajuda temporariamente, mas não resolve o problema de base.
Entendo que seu otorrino tenha sugerido não operar devido aos riscos, especialmente considerando que sua cavidade é defeituosa. Essa é uma decisão que deve ser tomada com muita cautela, pesando os prós e contras.
No entanto, é importante saber que, em geral, o tratamento mais eficaz para o colesteatoma é a cirurgia. Existem técnicas modernas que podem minimizar os riscos, mesmo em casos mais complexos.
Minha sugestão seria buscar uma segunda opinião com outro especialista experiente em otologia. Cada caso é único, e talvez haja opções que ainda não foram consideradas.
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